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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Educação Física para portadores de necessidades especiais.

http://www.confef.org.br/extra/revistaef/arquivos/2003/N08_AGOSTO/06_DEFICIENTES.PDFObjetivo do Trabalho.


No período de desenvolvimento, a criança vem construindo a sua visão de realidade, de forma difusa e misturada (sincrética), descrevendo conceitos, objetos, costumes e sentimentos vividos, assim como identificando alguns (ou todos) os elementos constitutivos desses aspectos.
Como conseqüência do desenvolvimento e da experiência de aprendizagem neste ciclo, o/a aluno/a eleva progressivamente o seu rendimento qualitativo e a sua disponibilidade para as várias formas de movimento. Dessa forma, o salto qualitativo de desenvolvimento cognitivo e comunicativo transparece quando se demonstra por meios das diferentes manifestações de linguagem (verbal, escrita e teleológica), competência para:
Identificar, associar e classificar objetos, conceitos, costumes e sentimentos relacionados à sua vida cotidiana;
Agir comunicativamente, compreendendo a diferença do diálogo entre seus pares e com o grupo, aproximando-se das habilidades do saber falar e do saber ouvir.
Tais competências se materializam na medida em que o/a aluno/a consegue avançar:
Do pensamento intuitivo para o pensamento racional;
Da atividade espontânea para a atividade cooperativa;
Da heteronomia para a autonomia relativa;
Da atividade egocêntrica à socialização;
Do aprimoramento de suas habilidades motoras básicas para o exercício de movimentos combinados e transferências destes para o cotidiano.

Introdução
O processo de inclusão se constitui de um amplo
emaranhado de aspectos diretos ou indiretos
relacionados à instituição de ensino e à sociedade
que engloba. “A inclusão de pessoas portadoras de
deficiência significa então torná-la parte integrante
da sociedade, incorporá-la. Para ser parte integrante
é necessária que ela tenha um papel, uma função
dentro dessa sociedade1”.
A educação visa de uma forma geral ao
desenvolvimento integral do aluno, especificamente,
“A Educação Física para Deficientes Mentais tem
como objetivo a utilização do movimento como
elemento educativo, que favorece a promoção
integral do indivíduo, a atividade física permite a
estes sujeitos separarem mais facilmente as
dificuldades do meio e ao mesmo tempo obterem
melhor adaptação2”.
Resultados e Discussão
Pretende-se mostrar se há uma preparação das
instituições e dos profissionais de educação física
para o trabalho junto às crianças portadoras de
deficiência mental. A pesquisa foi realizada em sete
escolas (4públicas e 3 privadas) da cidade de
Muriaé, através de um questionário aplicado aos
professores de educação física.
Foram elaboradas questões a fim de averiguar a
presença ou não de crianças deficientes mentais na
escola, se os profissionais em questão possuem
conhecimentos sobre os aspectos cognitivos e
motores que envolvem tal deficiência e se esses se
sentem capacitados para trabalhar com esta
deficiência propriamente dita.
Outra dimensão analisada refere-se à utilização
com mesma significada das terminologias
deficiência mental e doença mental. “Deficiência
Mental corresponde a um funcionamento intelectual
abaixo da média, coexistindo com limitações
relativas a duas ou mais das áreas ou habilidades
adaptativas3. Já Doença Mental” ou transtorno
mental, engloba um amplo espectro de condições
que afetam a mente, pode ser entendida como uma
variação mórbida do normal variação essa capaz de
produzir prejuízo na performance global da pessoa e
ou das pessoas com quem convive“.4
Analisando-se os dados coletados, verificou-se
que todas as escolas participantes consideram-se
inclusivas e que a matrícula de alunos com
deficiência mental é mínima, já que das 7 entidades
pesquisadas apenas 3 possuíam crianças
portadoras de deficiência uma em cada escola.
Dessas últimas apenas 2 participam efetivamente
das aulas de educação física. Outro fato a se
destacar é que nenhuma das escolas públicas em
questão possui crianças com esta deficiência
matriculadas.
Segundo os professores de educação física, é
razoável o subsídio oferecido pela instituição em que
trabalha, desde materiais específicos a cursos de
capacitação. Já os demais docentes entrevistados,
afirmaram nunca ter trabalhado com este tipo de
patologia e muito menos aptos para atuar diante
dela. Em relação da utilização das terminologias
Deficiência e Doença Mental como sinônimos,
apenas os profissionais das 3 escolas particulares
que incluem essas crianças em suas aulas
souberam diferenciá-las.
A falta de preparação relatada pela maioria dos
entrevistados foi justificada pela ausência ou
superficial capacitação adquirida pela instituição de
ensino superior onde se graduaram.
Conclusões
De uma forma geral, verificou-se que as
instituições de ensino pesquisadas estão longe do
ideal inclusivo, e que os professores de Educação
Física estão despreparados em sua grande maioria.
É necessário conscientizá-los sobre a importância
de investir em cursos de capacitação e reciclagem
independentemente dos incentivos econômicos
dados por suas entidades.
Agradecimentos
Ao professor Wesley Barra.
___________________
1 MANTOAN, M. A integração de pessoas com deficiência –
contribuição para uma reflexão sobre o tema. 7. ed. São Paulo :
Memnon,1997.
2 CARVALHO, E. Removendo barreiras para aprendizagem e
educação inclusiva. 4. ed. Porto Alegre : Mediação 2004.
3 BATISTA, A. Educação inclusiva: atendimento educacional
especializado para deficiência mental. 2.ed. Brasília: MEC-SEESP,
2006.
4 MINZONI, A.Assistência ao doente mental. 2. ed. Ribeirão Preto :
Guarani,1974.


O esporte adaptado, aqui definido como o esporte modificado ou criado para pessoas portadoras de deficiências, tem adquirido nos últimos tempo cada vez mais status de rendimento. Mas, afinal, quem são essas pessoas portadoras de deficiências? Uma mulher um pouco mais gorda, um sujeito baixinho, uma pessoa que usa óculos, será que elas se encaixam nesse grupo? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas portadoras de deficiências (PPD) são aquelas que, por alguma condição motora, sensorial ou mental, vêem-se limitadas de viver plenamente. Daí pode-se concluir que o indivíduo apresenta, ao nascer ou durante o decorrer de sua vida, algum distúrbio que lhe acarretará uma limitação. Assim, a OMS propõe o seguinte esquema: Doença ou distúrbio ® deficiência ® limitação ® desvantagem . Daí podemos concluir que, para um indivíduo ser considerado portador de deficiência, ele deve apresentar limitações que lhe causem prejuízos à sua vida plena. Dessa forma, quem usa óculos, é gordo ou baixinho, não será considerado portador de deficiência já que, de forma geral, consegue ter uma vida dentro dos padrões de normalidade. Obviamente, devemos lembrar que a “normalidade” é algo que varia muito de sociedade, época e cultura. Assim, o esporte adaptado procura atender portadores de deficiências visuais, auditivas, mentais e motoras, desde que estes sejam realmente limitados de participar de atividades esportivas convencionais.Como foi anteriormente mencionado, o esporte adaptado pode ser criado ou apenas modificado para atender as PPD. Como exemplo de modalidades esportivas modificadas, teríamos o tênis em cadeira de rodas, a natação para cegos, o futebol para surdos, o basquetebol em cadeira de rodas, o atletismo para deficientes mentais. Já como modalidades criadas especialmente para PPD poderíamos citar o golbol (esporte com bola para cegos) e bocha para paralisados cerebrais. A história do esporte adaptado no mundo é relativamente recente.
Os primeiros registros referem-se a treinamentos e competições de futebol para surdos, realizados na Inglaterra e nos Estados Unidos na primeira década do século XX. Algumas competições de atletismo para cegos também foram organizadas nos EUA a partir de 1920. Contudo, o grande desenvolvimento do esporte adaptado no mundo ocorreu após a II Guerra Mundial. Apesar de todas as suas conseqüências desastrosas, a II Guerra forçou a evolução de pesquisas e proporcionou às PPD condições melhores do que as anteriormente existentes. Muitos soldados, ao voltarem para seus países cegos, surdos, mutilados ou com lesões medulares, começaram a exigir do governo melhores condições de tratamento para que pudessem retornar à vida o mais próximo possível da normal. Assim, a partir de 1946, começaram a surgir nos Estados Unidos e na Inglaterra os primeiros movimentos organizados de esporte para portadores de deficiências físicas e sensoriais. Na Inglaterra, o movimento teve uma conotação mais voltada para a reabilitação do indivíduo e centrou-se no hospital de Stoke Mandeville, comandado pelo Dr Ludwig Gutman. Já nos EUA, as associações visavam o rendimento e não apenas um complemento da terapia dos indivíduos. A partir de 1950 muitos campeonatos mundiais e associações foram organizados, sendo que a principal na Inglaterra foi a ISMGF (International Stoke Mandeville Games Federation) e nos EUA foi a PVA (Paralyzed Veterans of America). No Brasil, a influência foi tanto inglesa como norte-americana, sendo que os primeiros clubes foram fundados em 1958: Clube dos Paraplégicos de São Paulo e Clube do Otimismo do Rio de Janeiro. Ambos os clubes foram fundados por atletas que ficaram lesados medulares em um certo momento de suas vidas e que tiveram a oportunidade de tratarem-se nos EUA, onde conheceram o esporte adaptado. Em São Paulo, o fundador foi Sérgio Del Grande e no Rio de Janeiro foi Robson Sampaio.

Nos últimos anos, em todo o mundo, tem se falado muito no termo “acessibilidade”. Hoje em dia é muito comum ouvirmos falar sobre o direito de todas as pessoas, independente de sua condição, à educação e à prática de atividades físicas. Diante desse quadro, muitos mecanismos legais têm sido criados para garantir esses direitos a todos os indivíduos. Assim, formalizou-se a partir da década de 50 a Educação Física Adaptada, que hoje pode ser definida como um conjunto de atividades, jogos, exercícios, ritmos e esportes, voltados para atender às necessidades especiais de indivíduos na área de Educação Física. Esses programas vieram inicialmente com a finalidade de possibilitar a inclusão de alunos portadores de deficiências físicas, mentais, visuais e auditivas em aulas de Educação Física escolar. Hoje, com a evolução das pesquisas na área da atividade motora, a Educação Física Adaptada busca, através de diversas estratégias, oferecer programas individualizados de atividades físicas para indivíduos que, por algumas deficiência ou distúrbio, não teriam benefícios ideais caso participassem de um programa convencional.
Esse público alvo, então, inclui portadores de deficiências motoras, visuais, auditivas, mentais, comportamentais, distúrbios respiratórios, posturais e cardíacos, obesidade, diabetes, hipertensão e gestantes. A gravidez, embora não se trate de um distúrbio ou deficiência, é incluso nesse quadro por se tratar de um estágio especial pelo qual nem todas as pessoas passam. A terceira idade, embora apresente características particulares, não é inclusa por muitos autores dentro da educação física adaptada, por tratar-se de um estágio natural da vida, e não de uma situação especial. Importante ressaltar que programas individualizados não implicam em aulas particulares. O desafio do professor na Educação Física Adaptada deve ser o de desenvolver programas de atividades físicas para populações específicas, podendo ser trabalhadas individualmente ou em grupos. Para tanto, o professor deve possuir conhecimentos sobre as diversas deficiências e distúrbios orgânicos que ocasionam limitações específicas nos indivíduos. Muitos alunos que participam desses tipos de programas, poderiam até acompanhar aulas de atividades físicas convencionais; contudo, muitos não teriam benefícios tão específicos ou mesmo se arriscariam a agravar sua condição caso persistissem em tais atividades.

Em 1960 ocorreram os primeiros jogos Paraolímpicos em Roma. Desde esta data, os jogos ocorrem sempre algumas semanas após os Jogos Olímpicos convencionais e utilizam a mesma sede para sua realização. O Brasil participa das Paraolimpíadas desde 1972 e, especialmente nas duas últimas participações, vêm alcançando resultados cada vez mais elevados, embora a mídia brasileira insista em ignorar este acontecimento. Hoje, existem no Brasil grandes associações que cuidam do desporto adaptado para portadores de deficiências. Gostaria de destacar a ADD – Associação Desportiva para Deficientes, que, além de possuir atletas deficientes físicos em diversas modalidades esportivas, também os encaminha para o mercado de trabalho e oferece a eles cursos profissionalizantes. A ADD conta para isso com o apoio de voluntários e de algumas empresas privadas. Para conhecer mais sobre esse trabalho e sobre o esporte adaptado para portadores de deficiências, sugiro o site da ADD: http://www.add.com.br/. Lá existem muitas informações sobre o esporte adaptado e outras associações que atendem pessoas portadoras de deficiências.

APRESENTAÇÃOUma especialização que nasce com a visibilidade do desporto paraolímpico, e cuja função está também relacionada à integração social, tendo como principais objetivos:
Proporcionar a capacitação e promover instrumentos que viabilizem a elaboração e a aplicação de programas esportivos para pessoas com deficiência;
Viabilizar a inclusão de pessoas com deficiência no sistema de ensino regular.
OPORTUNIDADEHoje, o esporte é mais que uma paixão. Virou um grande negócio. Para quem busca inserção no mercado de trabalho ou ascensão profissional na carreira, esta é uma grande oportunidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) Esporte e Educação
a)Corpo e Cultura
b)Aprendizagem Motora
c)Processos Lúdicos e Aprendizagem
d)Didática da Educação Física
e)Metodologia da Pesquisa em Educação Física
f)Nutrição Aplicada à Educação Física.

2) Esporte para Portadores de Necessidades Especiais
a.Tipos de Deficiência
b.Esporte Individual Adaptado
c.Esporte Coletivo Adaptado
d.Fundamentos da Educação Inclusiva
e.Educação Física, Saúde e Qualidade de Vida para Pessoas com Deficiência
f.Fisiologia Aplicada à Periodização do Treinamento Esportivo Adaptado

3) Esporte da Terceira Idade
a.Atividades Recreativas
b.Atividades Moderadas e Progressivas
c.Atividades de Força: com carga
d.Atividades de Resistência
e.Atividades de Relaxamento
f.Exercícios de Alongamento

4) Treinamento Funcional
a.Treinamento Funcional: um caminho para o bem-estar
b.Base do Treinamento Integral: Core
c.Bases Neurológicas do Treinamento Funcional
d.Aula 4: Bases Biomecânicas do Treinamento Funcional
e.Construindo seu Programa Funcional
f.Treinamento de Alta Performance

5) Psicologia do Esporte
a.Histórico da Psicologia do Esporte no Mundo e no Brasil
b.Tarefas do Psicólogo do Esporte
c.Campos de atuação do Psicólogo do Esporte
d.Fatores Psicológicos e o rendimento Esportivo
e.Características Psicológicas da atividade Esportiva
Mitos da preparação Psicológica

6) Módulo Optativo:
•Legislação Esportiva
•Nutrição Básica
•Universo Esporte


terça-feira, 6 de outubro de 2009

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domingo, 4 de outubro de 2009

Vestibular Educação Física


Mercado de trabalho Quebra recordes O “País do futebol” abre espaço para outros esportes e multiplica opções para o educador físico É sempre assim. Basta um atleta destacar-se internacionalmente numa modalidade esportiva para que o País todo se converta a ela. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o tênis, que fascinou os brasileiros depois das vitórias conseguidas mundo afora por Gustavo Küerten. Da mesma forma, nem bem os atletas brasileiros passaram a ocupar os lugares mais altos dos pódios nas competições de vôlei e o esporte invadiu as nossas praias e quadras. Vai longe, portanto, o tempo em que o Brasil era considerado o “País do futebol”. Esse esporte, claro, ainda é o mais difundido entre nós, mas já divide a atenção – e os esforços – dos brasileiros com várias outras modalidades. Tanto melhor para o educador físico – profissional indicado para definir o tipo, a carga e a freqüência de atividade física mais adequada para cada pessoa -, que vê seu campo de trabalho expandir-se de forma inédita. Para orientar corretamente o esportista, esse profissional dispõe de um vasto arsenal de conhecimentos científicos, que remontam à Grécia Antiga. Foi lá que surgiram as primeiras olimpíadas, que servem até hoje de modelo para os Jogos Olímpicos – que, aliás, retornam ao seu país de origem em 2004. Com o passar do tempo, a Educação Física foi angariando reconhecimento e, em meados de século XIX, chegou à academia. No Brasil, esta ciência – sim, trata-se de uma ciência! – desembarcou já no começo do século XX, trazida por profissionais europeus, à mesma época que aportaram por aqui o basquete, o futebol, a ginástica e o atletismo. Os cursos de formação de professores foram criados entre 1920 e 1930 e eram ligados a instituições militares. Com o tempo ganharam status de curso superior e, em 1988, a profissão foi regulamentada. “Agora, só o diploma de curso superior habilita para o exercício da profissão”, lembra a professora Mônica Brochado, do Instituto de Biociências. “Antes, um certificado obtido em entidades internacionais de ginástica bastava para se dar aula em academias”, recorda. O campo de trabalho, pelo que se viu até aqui, é muito amplo. “Este profissional pode atuar em academias, clubes, escolas, clínicas, spas, hospitais e creches, empresas públicas e privadas, condomínios, acampamentos ou como personal trainer” , explica o coordenador do curso de Educação Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Antonio Celso Benine. “Caso opte pela Licenciatura, pode ainda fazer pesquisas ou dar aulas em escolas e universidades.” Quem planeja ser técnico desportivo deve fazer um curso de especialização na modalidade preferida. Por se tratar de uma carreira multidisciplinar, o educador físico deve adquirir ao longo de sua formação conhecimentos ligados a áreas como Biologia, Psicologia, Filosofia, Sociologia, Fisiologia, Anatomia, História e Pedagogia. “A atuação em estágios e a participação em congressos, assistindo e apresentando trabalhos, também auxiliam no aprimoramento do futuro profissional, que deve se atualizar constantemente”, sugere Cleusa Medina Custódio Alves, coordenadora do curso de Educação Física da Faculdade de Ciências. Entre as disciplinas do curso, são abordados temas como Filosofia, Biologia, Educação e Cultura, além de conhecimentos específicos – Esporte, Lazer, Arte, Cultura Corporal e Educação Especial. São organizados também congressos, seminários e outras atividades científicas. Os estágios, obrigatórios, são realizados com a supervisão de um professor. Ao final, os alunos devem apresentar um trabalho de conclusão de curso.