Aulas, cursos e palestras.

Tudo sobre Educação Física, Esporte e Lazer.

Recreação e Lazer


Conteúdo Programado para aula de Recreação e Lazer
RECREAÇÃO E LAZER
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- Estudos do Lazer:
            - Histórico do Lazer. (apresentação, discussão e pesquisa)
            - Importância do Lazer. (apresentação e discussão)
            - Lazer: tempo e atitude (ócio, tempo livre (disponível), hobby, prazer).
            - Classificação (predominância): os interesses artísticos, os físicos, os manuais, os turísticos e os sociais.
            - Público alvo (clientes em potencial): crianças (importância do brincar), adolescentes, adultos e terceira idade (lúdico).
            - Seleção de atividades voltadas ao Lazer:
            - Identificação dos grupos.
            - Seleção conforme o interesse do grupo (escolha e caráter desinteressado de sua prática).
            - Locais específicos e não específicos.
            - Oportunidades de Lazer.

- Jogos:
            - Conceito: livre, delimitado, incerto, improdutivo, regulamentado e fictício.
            - Classificação: competitivo, sorte, simulação e vertigem.
            - Recreação

- Projetos em Lazer:
            - Elaboração.
            - Execução.
            - Avaliação.

Trabalho em grupo Recreação e Lazer

Nomes dos Grupos

notas de classificação de 5 a 10






                 
Roupa ou uma marca da equipe.






Grito de Guerra:






Atividade cooperativa:






Atividade competitiva:






Atividade tradicional:






Atividade para pessoa com deficiência:






Atividade livre:






Alimentos para doação Gincana das Apaes: Macarrão Parafuso, Molho pronto de macarrão  e refrigerante. A equipe que trazer o maior numero dos 3 itens mencionados acima ganha +30 pontos por item, podendo chegar a 90 pontos.







 os itens serão doados para APAE de Araçatuba.



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Avaliação

Participação das aulas Teóricas de 0 a 10 pontos.
Participação e trabalho prático   de 0 a 4 pontos.
Avaliação Teórica 0 a 6 pontos.
O circo tem um peso de 0 – 10 pontos . nota cooperativa.

Todas as aulas terão um valor de participação na entrega de um resumo que valerá no final de 10 pontos nas aulas praticas e aulas teóricas totalizando 10 pontos.
Na avaliação teórica será aplicado de forma individual ou grupo, inscrita podendo conter questões de múltiplas escolhas ou dissertativas.
Somatória das notas totalizando o valor de 10 pontos.
Exame: avaliação escrita individual e aplicada todos aqueles alunos que não atingiram a média 07 (sete) pontos. 


DATA
CONTEÚDO
METODOLOGIA
NOTA

AULA INAUGURAL

WORKSHOP

 


Apresentação à classe – Critérios de Avaliação

Introdução – O que é Recreação e Lazer
Teórica Expositiva
Data Show
* * *

História do Lazer.
As barreiras para apropriação da recreação e lazer, furto do lúdico
Teórica Expositiva
Data Show
* * *

Conteúdos do lazer, A formação do profissional da Recreação e Lazer. Hotéis, clubes, Escolas, Festas, Cruzeiros, hospitais, colônia de férias.
Teórica Expositiva
Data Show
* * *

Trabalhando com recreação em Hotéis, clubes, Escolas, Festas, Cruzeiros, hospitais, colônia de férias I.
Aula Prática

      * * *

Trabalhando com recreação em Hotéis, clubes, Escolas, Festas, Cruzeiros, hospitais, colônia de férias II.
Aula Prática

0 a 0,25 pts

Projetos em Lazer:- Elaboração, Execução, Avaliação.
Recreação para portadores de necessidades especiais. Como e onde aplicar o trabalho da recreação para os portadores de necessidades especiais.
Teórica Expositiva
Dara Show
0 a 0,25 pts

Recreação e Lazer nas empresas.
Recreação e lazer na iniciação esportiva.
Teórica Expositiva
Data Show
0 a 0,25 pts

Apresentação de trabalho I.
Aula Prática
0 a 0,25 pts

Apresentação de trabalho II.
Aula Prática
0 a 0,25 pts

As políticas publicas do lazer (as cidades pré industrias e pós-industrias, a influência do progresso na determinação da qualidade de vida; lazer e qualidade de vida.
Teórica Expositiva
Data Show
0 a 0,25 pts

Recreação e lazer para terceira idade, preconceitos e contribuições para qualidade de vida. Atividades no acampamento.
Teórica Expositiva
Data Show
0 a 0,25 pts

Sábado dia do trabalho – Acampamento
Aula Prática 
        * * *

Seguindo o cronograma do lazer I- Grupo
Aula Prática
0 a 0,25 pts

Seguindo o cronograma do lazer II- Grupo
Aula Prática
* * *

AVALIAÇÃO PRÁTICA
Apresentação Circo
Aula Prática
AVALIAÇÃO Grupo  
0 a 4 pts

Avaliação
Data Show
0 a 4 pts

REVISÃO DE CONTEÚDO
Trabalho em Classe
      * * *

Avaliação Regim
AVALIAÇÃO TEÓRICA
0 a 10 pts

2º chamada
AVALIAÇÃO TEÓRICA
0 a 10 pts

Exames Finais
Avaliação Teórica
0 a 10 pts

Entrega das notas








conteúdos 

Um circo é comumente uma companhia itinerante que reúne artistas de diferentes especialidades, como malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, contorcionismo, equilibrismo, ilusionismo,
pessoal entre neste site tem tudo para ajudar vocês....
boa sorte lembrando que esta apresentação vale de 0 a 4 pontos....
abraços e boa sorte..

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Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que têm por objetivo, em primeiro lugar, despertar a consciência de cooperação, isto é, mostrar que a cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais; em segundo lugar, promover efetivamente a cooperação entre as pessoas, na exata medida em que os jogos são, eles próprios, experiências cooperativas.”
No jogo cooperativo, aprende-se a considerar o outro que joga como um parceiro, um solidário, e não mais como o temível adversário. A pessoa quando joga aprende a se colocar no lugar do outro, priorizando sempre os interesses coletivos.
São jogos para unir pessoas, e reforçar a confiança em si mesmo e nos outros que jogam. As pessoas podem participar autenticamente, pois ganhar ou perder são apenas referências para um continuo aperfeiçoamento pessoal e coletivo.
Os jogos cooperativos resultam numa vontade de continuar jogando, e aceitar todos como são verdadeiramente, pois as pessoas estão mais livres para se divertir.
Jogar cooperativamente é re-aprender a conviver consigo mesmo e com as outras pessoas.
O jogo cooperativo serve para nos libertar da competição, seu objetivo maior é a participação de todos por uma meta comum. A agressão física é totalmente eliminada, cada participante estabelece seu próprio ritmo, todos se enxergam como importantes e necessários dentro do grupo. Aumentando a confiança e auto – estima
Tentamos superar desafios ou obstáculos, sempre com alegria e motivação.
Os padrões de comportamentos fluem dos valores que adquirimos enquanto brincamos e jogamos durante a nossa infância, então o modelo a que estamos expostos resultará no modelo que seguiremos no jogo e fora dele.
Se hoje em dia ainda não enxergamos muitos atos de cooperação significa que as crianças não estão sendo criadas num ambiente que lhes proporcione aprender por meio de experiências que as sensibilizem para a cooperação.
Os jogos cooperativos têm várias características libertadoras que são muito coerentes com o trabalho em grupo

Libertam da competição: o objetivo é que todos participem para poder alcançar uma meta comum.
Libertam da eliminação: o esboço do jogo cooperativo busca a integração de todos.
Libertam para criar: criar é construir e, para construir, a colaboração de todos é fundamental. As regras são flexíveis, e os participantes podem contribuir para mudar o jogo.
Libertam da agressão física: certamente gastamos energia na atividade física, mas se promovemos a agressão física contra o outro, estamos aceitando um comportamento destrutivo e desumanizante, o jogo cooperativo propõe o contrário.
 
Uma das características dos Jogos Cooperativos, diferente do que muitos imaginam é justamente não ter uma faixa etária específica em cada jogo, mas, a possibilidade de que os jogos podem e devem ser adaptados ao grupo que joga. Então podemos dizer que o Jogo Cooperativo é para a criança muito pequena e também para adultos de todas as idades.Aqui deixo claro que a idéia é criar um programa de Jogos Cooperativos, atendendo a todas as idades, da criança até o adulto de qualquer idade.O facilitador/focalizador deverá na hora do planejamento das atividades observar a idade dos participantes, e, assim, adequar qualquer jogo ao grupo.Uma coisa é certa, quanto mais jovem é o grupo menos competitivo ele é. A criança pequena é muito receptiva aos desafios cooperativos. Até os 04 ou 05 anos, elas não se interessam pelo resultado final, tudo que querem é a diversão que o jogo pode proporcionar.
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https://sites.google.com/site/ivopedonprofessor/


Educação Física UniSalesiano 2011.
Recreação e Lazer –
Professor Ivo Pedon.
O que é Recreação é Lazer?
Trata-se de um fenômeno que exerce conseqüências sobre o trabalho, a família e a cultura. Todavia, definir o que vem a ser o lazer ainda constitui uma preocupação.
O lazer constitui-se em um conjunto de atividades terceiras diversas das atividades produtivas e das obrigações sociais que apresentam a estas novos problemas. Surge como elemento perturbador na cultura de nossa sociedade.
Os sociólogos do trabalho, como Friedmann, em particular, decidiram chamar de lazer aquelas atividades compreendidas como hobbies. Mas, embora essa noção seja interessante não permite a aproximação conceitual com a importância que o lazer assumiu na sociedade contemporânea. 
“O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.
Qual é a diferença da Recreação e o Lazer
Para entendermos a diferença entre Lazer e Recreação, é necessário que entendamos outros conceitos.
   LAZER é o estado de espírito em que o ser humano se coloca, instintivamente (não deliberadamente), dentro de seu tempo livre, em busca do lúdico (diversão, alegria, entretenimento, etc.).
   RECREAÇÃO é o fato ou o momento, ou a circunstância que o indivíduo escolhe espontaneamente e deliberadamente, através do qual ele satisfaz (sacia) seus anseios, vontades ou seu lazer.
  
Dicionário: Com deliberação. Propositadamente.
RECREAÇÃO
História da Recreação
Segundo Marlene Guerra

    A recreação teve sua origem na pré-história, quando o homem primitivo se divertia festejando o início da temporada de caça, ou a habitação de uma nova caverna.
    As atividades se caracterizavam por festas de adoração, celebrações fúnebres, invocação de Deuses, com alegria, caracterizando assim um dos principais intuitos da recreação moderna, e também, o vencimento de um obstáculo.As atividades (jogos coletivos) dos adultos em caráter religiosas foram passadas de geração em geração às crianças em forma de brincadeiras.
    O movimento da recreação sistematizada iniciou-se na Alemanha em 1774 com a criação do Philantropinum por J. B. Basedow, professor das escolas nobres da Dinamarca. Na Dinamarca, as atividades intelectuais ficavam lado a lado às atividades físicas, como equitação, lutas, corridas e esgrima.
    Na Fundação Philantropinum havia cinco horas de matérias teóricas, duas horas de trabalhos manuais, e três de recreação, incluindo a esgrima, equitação, as lutas, a caça, pesca, excursões e danças. A concepção Basedowiana contribuía para a execução de atividades a fim de preparação física e mental para as classes escolares maiores.
    Contribuindo, Froebel criou os Jardins de Infância onde as crianças brincavam na terra.
    Nos EUA o movimento iniciou em 1885 com a criação de jardins de areia pra as crianças se recrearem. Com o tempo, o espaço tornou-se pequeno visto que os irmãos mais velhos vinham também se recrearem nos jardins.     Criavam-se então os Playgrounds em prédios escolares, chamados também de pátios de recreio.
    O 1º - HULL HOUSE - Chicago, em 1892. Área para jogos, aparelhos de ginástica e caixa de areia.
    Prevendo a necessidade de atender as diversas faixas etárias, foram criados os Centros Recreativos, que funcionavam o ano todo. Eram casas campestres com sala de teatro, de reuniões, clubes, bibliotecas e refeitórios.     Havia estruturas semelhantes ao que temos hoje em dia: Caixas de areia, escorregadores, quadras e ginásio para ambos os sexos com vestiários e banheiros, balanços, gangorra, etc. Para orientação das atividades existiam os líderes especialmente treinados.
    Em 1906 foi criado um órgão responsável pela recreação, o Playground Association Of America, hoje mundialmente conhecido com NATIONAL RECREATION ASSOCIATION.
    O termo playground foi mudado para "recreação" devido à necessidade de atingir um público de diferente faixa etária, como os jovens e adultos. E devido a crescente importância do tempo de lazer dos indivíduos da sociedade.
    No Brasil a criação de praças públicas iniciou-se em 1927, no Rio Grande do Sul com o ProfºFrederico Guilherme Gaelzer. O evento chamava "Ato de Bronze", onde foram improvisadas as mais rudimentares aparelhagens. Pneus velhos amarrados em árvores construíam um excelente meio de recreação para a garotada.
    Em 1929, aparecem as praças para a Educação Física, orientadas por instrutores, pois não havia professores especializados.
Surgia a partir daí, Centros Comunitários Municipais.
    Em 1972, foi criado o "Projeto RECOM" (Recreação - Educação - Comunicação), pelo prefeito Telmo Flores juntamente com o profº Gaelzer. Porto Alegre (a pioneira desse tipo de projeto), realizou atividades recreativas e físicas promovendo o aproveitamento sadio das horas de lazer e a integração do homem com sua comunidade.
    Funcionavam no RECOM uma Tenda de Cultura e um Carrossel de Cultura, desmontáveis e de fácil remoção. A Tenda é uma casa de espetáculos. O Carrossel foi criado para apresentações externas, espetáculos ao ar livre.
Façamos a ressalva pela importância da recreação, a Alemanha, a introduzindo nas escolas e criando os parques infantis. Os EUA, criando os playgrounds equipados revolucionando a recreação pública. O Rio Grande do Sul pelo pioneirismo e a implantação do "RECOM" com a recreação móvel.
Ref. Bibliográfica:
GUERRA, Marlene - Recreação e Lazer.Porto Alegre, Sagra, 1988.
“O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.
A recreação teve sua origem na pré-história, quando o homem primitivo se divertia festejando o início da temporada de caça, ou a habitação de uma nova caverna.
•      Jogos cooperativos são jogos feitos para unir pessoas, a preocupação não é de ganhar e sim se divertir e de se contrair.
•      Existem muitos de jogos cooperativos como, por exemplo, amigos de jô, basquete, vôlei, estamos todos no mesmo saco, futebol e outros jogos.
•      Esses tipos de jogos são utilizados para incrementar a paz no dia-a-dia do participante.
•      Jogos cooperativos não são apenas jogos que exigem força física, muito pelo contrário, pois jogo da memória, quebra-cabeça e jogos deste gênero também são considerados jogos coorporativos.
O movimento da recreação sistematizada iniciou-se na Alemanha em 1774.
Criada por J. B. Basedow, professor das escolas nobres da Dinamarca. Na Dinamarca, as atividades intelectuais ficavam lado a lado às atividades físicas, como equitação, lutas, corridas e esgrima.
Nos EUA o movimento iniciou em 1885 com a criação de jardins de areia pra as crianças se recrearem. Com o tempo, o espaço tornou-se pequeno visto que os irmãos mais velhos vinham também se recrearem nos jardins.     Criavam-se então os Playgrounds em prédios escolares, chamados também de pátios de recreio.
O 1º - HULL HOUSE - Chicago, em 1892. Área para jogos, aparelhos de ginástica e caixa de areia.
 Prevendo a necessidade de atender as diversas faixas etárias, foram criados os Centros Recreativos, que funcionavam o ano todo. Eram casas campestres com sala de teatro, de reuniões, clubes, bibliotecas e refeitórios.     Havia estruturas semelhantes ao que temos hoje em dia: Caixas de areia, escorregadores, quadras e ginásio para ambos os sexos com vestiários e banheiros, balanços, gangorra, etc. Para orientação das atividades existiam os líderes especialmente treinados.
Surgia a partir daí, Centros Comunitários Municipais.
 Em 1972, foi criado o "Projeto RECOM" (Recreação - Educação - Comunicação), pelo prefeito Telmo Flores juntamente com o profº Gaelzer. Porto Alegre (a pioneira desse tipo de projeto), realizou atividades recreativas e físicas promovendo o aproveitamento sadio das horas de lazer e a integração do homem com sua comunidade.
Funcionavam no RECOM uma Tenda de Cultura e um Carrossel de Cultura, desmontáveis e de fácil remoção. A Tenda é uma casa de espetáculos. O Carrossel foi criado para apresentações externas, espetáculos ao ar livre.
Façamos a ressalva pela importância da recreação, a Alemanha, a introduzindo nas escolas e criando os parques infantis. Os EUA, criando os playgrounds equipados revolucionando a recreação pública. O Rio Grande do Sul pelo pioneirismo e a implantação do "RECOM" com a recreação móvel.
Ref. Bibliográfica:
GUERRA, Marlene - Recreação e Lazer.Porto Alegre, Sagra, 1988.
                  
O Furto do Lúdico
Hoje, o lúdico está sendo furtado da criança, pois esta, não brinca mais, ela se vê em determinados momentos, e porque, não dizer quase o tempo todo, vivendo o papel do adulto, assumindo responsabilidades adultas. A mídia também tem sua parcela de culpa, pois hoje a criança passa mais tempo em frente à TV do que brincando.
O Proesf veio acrescentar à minha prática o valor desses momentos.
O Proesf: Projeto de Apoio a Implantação e Consolidação do Programa de Saúde da Família
Uma leitura realizada em uma aula de Pedagogia da Educação Infantil sobre o lúdico na escola e a influência da mídia nesses momentos. Ela deixava
claro que nossa cultura, e mais ainda, a das crianças, absorveu a mídia e, de um modo privilegiado, a televisão. Na leitura do texto, sobre a cultura infantil, trabalhado na disciplina de Educação da Criança de 0 a 6 Anos, ficou evidente também, que na infância pós-moderna, estar sozinho em casa é uma realidade diária, elas hoje sabem o que apenas os adultos
sabiam; são esclarecidas em relação a sexo, drogas e álcool, algumas tendo já experiências. Pode-se observar, pelas ficções ou pelas diversas imagens que a televisão mostra que ela fornece às crianças conteúdo para suas brincadeiras. Elas se transformam, através das brincadeiras, em personagens vistos na televisão. Na maioria das vezes, as imagens vistas e os personagens assumidos por elas, não fazem parte da realidade em que estão inseridas. Como educadores cabe a nós trabalhar o lado infantil de cada aluno nosso, destacando o que a infância tem de bom e despertar neles o interesse também por atividades infantis, brincadeiras de roda, entre outras.
As Barreiras do lazer
•         Marcellino (2001) contribui ressaltando seis aspectos que considera relevantes no tocante ao desenvolvimento de um programa de educação para o lazer:
•         a) Contribuição para a demonstração da importância do lazer, como forma de expressão humana, na nossa sociedade;
•         b) Iniciação aos conteúdos culturais físico-esportivos;
•         c) Contribuição para que o aluno perceba a inter-relação entre os conteúdos físico-esportivos e os demais conteúdos culturais;
•         d) Desenvolvimento desses conteúdos físico-esportivos não apenas como “prática” – o fazer, mas como conhecimento e apuração do gosto, contribuindo para a formação não só de praticantes, mas também de espectadores ativos;
•         e) Partindo do “nível” em que o aluno se encontra, respeitando sua cultura local, procurando promover esse “nível” de conformista para crítico e criativo;
•         f) Trabalhando na metodologia de ensino, enquanto forma, incorporando, ao máximo possível, o elemento lúdico da cultura, como componente do processo educacional (MARCELLINO, 2001, p. 114).
O autor ainda frisa que a missão de veicular a educação para o lazer não deve ser destinada somente à EF, uma vez que as relações lazer-escola-processo educativo são caracterizadas pela interdependência entre cada um desses elementos (MARCELLINO, 2001). A sugestão de trabalhar a educação para o lazer nas aulas de EF se dá por que, juntamente com a educação artística, a EF é a disciplina escolar que está mais próxima dos conteúdos culturais do lazer (MARCELLINO, 2003).
•         Algumas barreiras devem ser superadas para a implantação de um programa de educação para o lazer nas aulas de EF: a falta de integração entre oconteúdo cultural físico-desportivo e os demais conteúdos culturais do lazer na proposta curricular; a falta de oportunidades para o desenvolvimento de comportamentos críticos e criativos em relação às vivências de lazer, ...
A concentração da função de ator principal da relação pedagógica no professor e a atribuição de papel conformista ao aluno em relação ao conteúdo trabalhado; a excessiva valorização da prática em detrimento da contemplação nas aulas; e a ênfase nos esportes tradicionais, suas regras e seus fundamentos.
Jogos tradicionais. Prática.
constituem grande parte do patrimônio lúdico das crianças são todos tradicionais, o
que quer dizer que são valores vindos de nosso passado, do período da nossa
formação, constituindo o ambiente moral em que nos formamos."*
Ivan IVIÓ, da Iugoslávia, especialista na pesquisa de Jogos Tradicionais
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS TRADICIONAIS DENTRO DO CONTEXTO LÚDICO
Devemos ressaltar, em primeiro lugar, que os Jogos Tradicionais ilustram a cultura
local e que o resgate da mesma é muito importante para o nosso patrimônio lúdico. O Jogo Tradicional é memória, mas é também presente: se observarmos em detalhe o jogo da criança de hoje em comparação aos jogos infantis do começo do século,
constataremos que existem, obviamente, grandes diferenças. A televisão e a tecnologia dos brinquedos modernos mudaram, sem dúvida, a brincadeira infantil.
As barreiras do lazer e o Furto do lúdico também estão envolvidos.
Amarelinha, pião, balança caixão, esconde-esconde e inúmeras outras
brincadeiras estão hoje presentes nas atividades lúdica, muitas vezes sob uma outra forma ou com outra denominação. Mas o conteúdo continua sendo o mesmo.
como fez Jean PIAGET)* poderemos classificá-lo como sendo um jogo de
regras. Na transmissão das regras do jogo de bolinha, por exemplo, as crianças são
primeiro influenciadas pelos seus pais.
 É singular notar que entre crianças de uma mesma geração, dentro de um mesmo espaço, existem inúmeras maneiras de jogar bolinha. De um grupo para outro, mudam as regras. A regra do jogo é simples: consiste em colocar algumas bolinhas num quadrado para depois pegá-Ias, deslocando-as por meio de uma bola maior que as demais. Embora seja simples, essa brincadeira tem muitas funções úteis, como possibilitar à criança a aprendizagem de algumas regras morais, a obtenção de noções de espaço e tempo, o trabalho com noções de Matemática e Física, assim como a sua sociabilização através da cooperação e da competição. Este jogo contribui também para o desenvolvimento da cognição, levando a criança a pensar, analisar e tomar decisões. Do ponto de vista físico e motor, adotam-se uma postura e movimentos específicos do corpo para se jogar corretamente. A criança desenvolve também a motricidade fina, já que existe uma forma certa de segurar as bolinhas e jogá-las. No plano afetivo, podem ser observadas diversas atitudes nas crianças, que podem ser desenvolvidas ou mudadas através do jogo: se a criança é exaltada ou calma, se tem paciência ou não, as reações que ela tem frente ao sucesso ou ao fracasso etc. A capacidade de aprender desenvolve-se também através do aprendizado de regras, métodos etc.
Repertório de atividades de recreação e lazer, por fases da vida.
Motricidade.
¢  A idéia é formar um repertório de atividades com embasamento na motricidade para não passarmos a idéia da ação do animador como simples cumpridor de tarefas, sem embasamento e ou reflexão, correndo o risco de anular as potencialidades criadoras de cada profissional de fechar horizontes de sua atuação.
¢  A idéia principal é formar um rol de atividades agrupadas por quaisquer critério, como equipamento, faixa etária, conceito etc..
¢  Ao colocarmos a idéia de repertório, estamos falando da necessidade de interpretação de cada atividade, por meio da experiência pessoal e profissional de cada um de nós, como animadores socioculturais, embasando em teoria, confrontando na ação do cotidiano, e acompanhada do necessário exercício de reflexão constante.
¢  Assim vamos trabalhar por fases da vida, com um vasto repertório de atividades fundamentado na Recreação e Lazer. Infância, juventude, idade adulta e terceira idade. Levando em conta as suas especificidades em relação ao Lazer/recreação, que são alteradas de acordo com as faixas etárias vivenciadas.
¢  Vamos aprender a classificar cada atividade...  onde este tipo de atividade ira nos ajudar a desenvolver,....
¢  Levando em consideração os conteúdos do lazer, que o ideal seria que cada pessoa praticasse atividades que abrangessem os vários grupos de interesses, procurando, dessa forma, exercitar, no tempo disponível, o corpo, a imaginação, o raciocínio, a habilidade manual, o relacionamento social, o intercambio cultural e a quebra de rotina, quando, onde, com quem e da maneira que quisesse.
¢  Motricidade Fina: A coordenação visiomanual representa a atividade mais freqüente e mais comum do homem. Ex: desenhos, pintar, recortar, etc. discrição: inclui uma fase de transporte da mão, com seus três componentes objeto/olho/mão.
Trabalho manual.
¢  Motricidade Global: É a capacidade da criança, seus gestos, suas atitudes, seus deslocamentos e seus ritmos nos permitem, às vezes, conhecê-la e compreende-la. Ex quando a criança brinca imitando cenas da vida cotidiana: fala movimentando-se, canta, dança ou o contrario, Põe-se primeiro a dançar, e o canto nasce ao mesmo tempo. Assim expressa, de forma simultânea, sua afinidade e exercita sua inteligência.
¢  Relaxamento Corporal: a criança corre imitando os caminhões, os carros e rapidamente a saltar de diferentes formas, como galopar, subir em arvores.
¢  A perfeição progressiva do ato motor: implica um funcionamento global de mecanismos reguladores do equilíbrio. EX: fatores de ação (vivacidade, força muscular, resistência... estes fatores desenvolve a motricidade espontânea, de acordo com a situação - problema exige o respeito a certas consignas que definem as condições tempo-espaço para solução da tarefa. Assim a criança se desenvolve passando por estas percepções.
¢  Equilíbrio: É a base primordial de toda ação. Quanto mais defeituoso é o movimento, mais energia consome, pois estes gastos de energia poderia ser canalizada para outros trabalhos neuromusculares, com este desgaste inconsciente acontece o desequilíbrio e resulta a fadiga corporal, mental e espiritual aumentando o nível de estresse, ansiedade e angustia de individuo acontecendo assim ansiedade ou insegurança.
¢  Esquema Corporal: a imagem do corpo representa uma forma de equilíbrio que, como núcleo central da personalidade se organiza em um contexto de relações mútuas do organismo e do meio; é essencial para regulação postural. Ex: satisfação de choro e de alegria, mobilizações e deslocamentos, sensações visuais e auditivas e esse corpo é o meio da ação do conhecimento e das relações. As organizações das sensações do próprio corpo em associação dos dados do mundo exterior.
¢  Organização espacial: a noção do espaço é ambivalente, pois ao mesmo tempo, é concreto e abstrato, finita e infinita, envolvendo o corpo e o espaço – como o espaço que nos rodeia, finito enquanto nos é familiar, mas que se estende ao infinito, ao universo, e desvanece-se no tempo. O espaço está incluído em nossas sensações, resulta de menor experiência e aprendizagem ou constitui uma intuição imediata. Todas modalidades sensoriais participam na percepção espacial: a visão, a audição, o tato, a propriocepção.
¢  Organização temporal: percebemos o transcurso do tempo a partir das mudanças que se produzem durante um período estabelecido e da sua sucessão que transforma progressivamente o futuro em presente e depois em passado.
¢  Os componentes: organização temporal: a ordem e a duração que o ritmo reúne.
¢  Lateralidade: o corpo humano está caracterizado pela presença de partes anatômicas pares e globalmente simétricas. Essa simetria anatômica se redobra, não obstante. Ex: escrevemos com uma só mão, os centros de linguagem se situam na maioria das pessoas no hemisfério esquerdo. A lateralidade é a preferência da utilização de uma das partes simétricas do corpo: mão, olho, ouvido, perna.
¢  Desenvolvimento da linguagem: a linguagem nos possibilita representar as complexas abstrações que são o fundamento de nossa sociedade.
¢   Pré-linguagem – inicia-se dos gritos do recém-nascido, responde ou estimula da mãe, expressam rapidamente toda uma gama de sensações, impaciência, dor, satisfação, inclusive prazer.
¢  A pequena linguagem: aos 12 meses, uma criança pode adquirir de 5 a 10 palavras; aos 2 anos, 200 palavras, a compreensão passiva precede a expressão ativa. Ex: como totó para cachorro. 18 meses aparecem as primeiras frases, combinações das palavras-frases; de 3 a 4 anos é o falar do bebê.
¢  A linguagem: é o período mais longo e mais complexo da aquisição da linguagem, caracterizado por um enriquecimento cada vez mais quantitativo, dos 3 aos 5 anos, de 1.500 palavras.
¢  Agora vamos trabalhar atividades direcionadas para cada parte de desenvolvimento levando em consideração a idade.....
¢  Depois os equipamentos.
¢  Agora é só montar as atividades.