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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Educação Física


Mercado de trabalhoQuebra recordes
O “País do futebol” abre espaço para outrosesportes e multiplica opções para o educador físico
É sempre assim. Basta um atleta destacar-se internacionalmente numa modalidade esportiva para que o País todo se converta a ela. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o tênis, que fascinou os brasileiros depois das vitórias conseguidas mundo afora por Gustavo Küerten. Da mesma forma, nem bem os atletas brasileiros passaram a ocupar os lugares mais altos dos pódios nas competições de vôlei e o esporte invadiu as nossas praias e quadras. Vai longe, portanto, o tempo em que o Brasil era considerado o “País do futebol”. Esse esporte, claro, ainda é o mais difundido entre nós, mas já divide a atenção – e os esforços – dos brasileiros com várias outras modalidades. Tanto melhor para o educador físico – profissional indicado para definir o tipo, a carga e a freqüência de atividade física mais adequada para cada pessoa -, que vê seu campo de trabalho expandir-se de forma inédita. Para orientar corretamente o esportista, esse profissional dispõe de um vasto arsenal de conhecimentos científicos, que remontam à Grécia Antiga. Foi lá que surgiram as primeiras olimpíadas, que servem até hoje de modelo para os Jogos Olímpicos – que, aliás, retornam ao seu país de origem em 2004. Com o passar do tempo, a Educação Física foi angariando reconhecimento e, em meados de século XIX, chegou à academia. No Brasil, esta ciência – sim, trata-se de uma ciência! – desembarcou já no começo do século XX, trazida por profissionais europeus, à mesma época que aportaram por aqui o basquete, o futebol, a ginástica e o atletismo. Os cursos de formação de professores foram criados entre 1920 e 1930 e eram ligados a instituições militares. Com o tempo ganharam status de curso superior e, em 1988, a profissão foi regulamentada. “Agora, só o diploma de curso superior habilita para o exercício da profissão”, lembra a professora Mônica Brochado, do Instituto de Biociências. “Antes, um certificado obtido em entidades internacionais de ginástica bastava para se dar aula em academias”, recorda. O campo de trabalho, pelo que se viu até aqui, é muito amplo. “Este profissional pode atuar em academias, clubes, escolas, clínicas, spas, hospitais e creches, empresas públicas e privadas, condomínios, acampamentos ou como personal trainer” , explica o coordenador do curso de Educação Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Antonio Celso Benine. “Caso opte pela Licenciatura, pode ainda fazer pesquisas ou dar aulas em escolas e universidades.” Quem planeja ser técnico desportivo deve fazer um curso de especialização na modalidade preferida. Por se tratar de uma carreira multidisciplinar, o educador físico deve adquirir ao longo de sua formação conhecimentos ligados a áreas como Biologia, Psicologia, Filosofia, Sociologia, Fisiologia, Anatomia, História e Pedagogia. “A atuação em estágios e a participação em congressos, assistindo e apresentando trabalhos, também auxiliam no aprimoramento do futuro profissional, que deve se atualizar constantemente”, sugere Cleusa Medina Custódio Alves, coordenadora do curso de Educação Física da Faculdade de Ciências. Entre as disciplinas do curso, são abordados temas como Filosofia, Biologia, Educação e Cultura, além de conhecimentos específicos – Esporte, Lazer, Arte, Cultura Corporal e Educação Especial. São organizados também congressos, seminários e outras atividades científicas. Os estágios, obrigatórios, são realizados com a supervisão de um professor. Ao final, os alunos devem apresentar um trabalho de conclusão de curso.

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