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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Almanaque de Dinamica parte 6

Dinâmicas para Jovens 9


1. Eu sou alguém

Finalidade: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos demais.
Material: Folhas de papel e lápis.
Descrição:
1 - Em círculo, sentados.
2 - Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características próprias. Dar tempo.
3 - Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e classifiquem as características listadas, colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Dar tempo.
4 - Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões.
5 - Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? - O que descobriu sobre você mesmo, realizando a atividade?

Comentários:


1 - A consciência de si mesmo constitui-se no ponto inicial para cada um se conscientizar do que lhe é próprio e das suas características. Com este trabalho é possível ajudar aos participantes a se perceberem, permitindo-lhes a reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si próprios.
2 – Deve ser utilizada em grupos menores, cerca de vinte participantes.

2. Júri simulado

Objetivos: Debater o tema, levando os participantes a tomar um posicionamento; exercitar a expressão e o raciocínio; amadurecer o senso crítico.
Participantes:
Juiz: dirige e coordena as intervenções e o andamento do júri.
Jurados: ouvirão todo o processo e no final das exposições, declaram o vencedor, estabelecendo a pena ou indenização a se cumprir.
Advogados de defesa: defendem o “réu” (ou assunto) e respondem às acusações feitas pelos promotores.
Promotores (advogados de acusação): devem acusar o “réu” (ou assunto), a fim de condená-lo.
Testemunhas: falam a favor ou contra o acusado, pondo em evidência as contradições e argumentando junto com os promotores ou advogados de defesa.
Passos metodológicos:
1. Divide-se os participantes, ficando em números iguais os dois grupos - todos os participantes (exceto o juiz e os jurados) podem ser testemunhas.
2. Os promotores devem acusar o Neoliberalismo, a partir da realidade concreta da comunidade/bairro - município. Definir o Neoliberalismo como causa do desemprego, da fome, da violência e da miséria em que vive a maioria da população.
3. Os advogados defendem o Neoliberalismo. Defini-lo como sistema que respeita a liberdade individual, que promove a livre iniciativa e que desperta a criatividade e o espírito de competição em favor do bem de todos.
4. As testemunhas devem colaborar nas discussões, havendo um revezamento entre a acusação e a defesa, sendo que os advogados podem interrogar a testemunha “adversária”.
5. Terminado o tempo das discussões e argumentações dos dois lados, os jurados devem decidir sobre a sentença. Cada jurado deve argumentar, justificando sua decisão.
6. Avaliação e comentários de todos sobre o assunto discutido.

*Obs.: é importante fixar bem o tema, bem como os fatos que serão matéria do julgamento. Para isso poderá haver uma combinação anterior com todas as partes, preparando com antecedência, os argumentos a serem apresentados.
3. Caminhos profissionais
O caminho da escolha profissional tem, pelo menos, dois lados: o lado da pessoa (adolescente/jovem) que escolhe, e o lado da profissão (ou profissões) que serão escolhidas. Para que a escolha seja a mais acertada possível, é preciso “conversar” e conhecer estes dois lados da, talvez, decisão mais importante de nossas vidas. Primeiro é preciso conhecer-se, ou seja, saber das próprias habilidades, interesses e valores, possibilidades e limites. Depois, é preciso saber das características da outra parte: o que será que ela (a profissão) vai exigir e oferecer para mim?

O louco

No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado.
Sentei-me junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei: - “Por que você está aqui?”
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- “É uma pergunta pouco oportuna a tua,
mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio.
Minha mãe via em mim a imagem de seu ilustre genitor.
Minha irmã me apontava o marido, marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido.
Meu irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem convictos:
cada um queria que eu fosse o reflexo
de seu vulto em um espelho.
Por isso vim para cá.
Acho o ambiente mais sadio.
Aqui pelo menos posso ser eu mesmo”.

(Kahlil Gibran. Para além das palavras)



Fábrica
(Renato Russo)
Nosso dia vai chegar
Teremos nossa vez
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz
Não é muito o que lhe peço
Eu quero trabalho honesto
Em vez de escravidão
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
E o que era verde aqui já não existe
Mas quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar
com fogo
Que venha o fogo então
Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais
Nada demais.
1 - Escutar (se possível) e/ou ler a música “Fábrica”, de Renato Russo. Depois, conversar sobre as expectativas de cada um(a) em relação ao ingresso no mercado de trabalho. O que espero? Quais caminhos profissionais “eu espero trilhar?”
Observação: se alguma(s) pessoa(s) do grupo já trabalha(m), pode(m) contar a sua experiência de ingresso e realização no trabalho (como se sente, problemas, vitórias).
2 - Cada participante fala sobre a profissão ou profissões que gostaria de ter. Depois, o grupo busca informações sobre as profissões citadas. Além disso, o grupo pode buscar mais informações sobre as “profissões do futuro”, citadas na entrevista (pags. 12 e 13) da edição de Agosto de 2003 do jornal Mundo Jovem.
Observação: este trabalho de busca de informações sobre as profissões (o que é, os requisitos que exige, localização, salário etc.) pode se prolongar por vários encontros, dependendo do grau de aprofundamento que os participantes quiserem ter sobre o tema.
3 - A partir da leitura da crônica “O louco”, de Kahlil Gibran, conversar sobre a influência dos adultos, sobretudo, os pais, na sua escolha profissional. Em que ajuda? Em que atrapalha?
Observação: quem coordena o encontro pode preparar com antecedência uma encenação da crônica: “O louco”.

4. Dinâmica de Integração

Objetivo: Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e integração interpessoal.
Material necessário: Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes.
Tamanho do grupo: Trinta a quarenta pessoas, aproximadamente.
Tempo exigido: Uma hora, aproximadamente.
Ambiente físico: Uma sala, com carteiras, suficientemente ampla, para acomodar todos os participantes.
Descrição da dinâmica:
1. O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do exercício.
2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua vida, fazendo isso anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso seis a sete minutos.
3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta a folha que recebeu, uma por uma.
4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser lido, justificando a indicação da pessoa.
5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um, seguem-se os comentários e a avaliação do exercício.

5. Foto-linguagem - Comunicação
Objetivo: Olhando para as fotos sobre a realidade que se vive, aprender a ligar dois ou mais fatos e ter uma opinião sobre eles.

Material necessário: Fotos de jornais e revistas espalhadas por toda a sala.
Número de participantes: Se houver mais de oito pessoas, deve-se subdividir em grupos de cinco.
Descrição da dinâmica: Os participantes passeiam pela sala, olhando as fotos e escolhem duas fotos que tenham ligação entre si.
Depois, durante 7 minutos, pensam nas seguintes questões:

a) Que realidade me revelam?
b) Qual a ligação entre elas?
c) Por que me identifiquei com elas?

Cada um apresenta as fotos e as conclusões às quais chegou. O restante do grupo pode questionar a ligação dos fatos entre si e fazer uma duas perguntas para clarear melhor as afirmações.
6. Minha bandeira pessoal
Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.
Finalidade
: Possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações.
Material Necessário: Fichas de trabalho, lápis preto, lápis de cor, borrachas.
Descrição:

1. Grupo espalhado pela sala. Sentados. Dar a cada participante uma ficha de trabalho. Distribuir o material de desenho pela sala.

2. Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador.

3. Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de um desenho ou de um símbolo na área adequada. Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras, mas o coordenador deve procurar incentivar a expressão pelo desenho.

4. O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a área onde devem ser respondidas:
- Qual o seu maior sucesso individual?
- O que gostaria de mudar em você?
- Qual a pessoa que você mais admira?
- Em que atividade você se considera muito bom?
- O que mais valoriza na vida?
- Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em grupo?
Dar cerca de vinte minutos para que a bandeira seja confeccionada.

5. Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em subgrupos e pedir que compartilhem suas bandeiras.
6. Abrir o plenário para comentar o que mais chamou a atenção de cada um em sua própria bandeira e na dos companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre o grupo.

7. No fechamento do encontro, cada participante diz como se sente após ter compartilhado com o grupo sua história pessoal.
Comentários:
1. Tomar consciência das suas habilidades e limitações propicia um conhecimento mais aprofundado sobre si mesmo, suas habilidades, facilitando as escolhas que precisa fazer na vida.

2. Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa, evitando resistências. É um trabalho leve e ao mesmo tempo profundo. Permite que o grupo possa entrar em reflexões como a escolha profissional.
Fonte: Adolescência - Época de Planejar a Vida (AEPV), publicada no livro “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças”, Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, DP & A editora, Belo Horizonte, MG.

7. Constelação de amigos
Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.

Objetivo
: Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre nossa vida.

Material Necessário: Papel em branco e caneta para todos os participantes.
Passos Metodológicos:

1. Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto bem no centro dela. Este ponto representa o desenhista.

2. Desenhar diversos pontos nas extremidades da folha, significando cada pessoa com que você tenha relação, seja boa ou má; pessoas que você influencia ou que influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).

3. Traçar flechas do ponto central, você, para os pontos periféricos, as pessoas que estão em sua volta, segundo o código que segue:

a) --> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio.
b) <-- Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de mim.
c) <--> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida.
d) <- -> Flecha interrompida: relação cortada.
e) <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários.
f) <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.
4. Em grupos de três ou quatro pessoas, partilhar sobre o que tentou expressar com o seu desenho. Responder:
a) Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
b) As relações que me influenciam estão me ajudando?
c) As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser restauradas? Seria importante?
d) Nosso grupo está nestes desenhos?
5. Fazer um grande painel afixando os desenhos e abrindo para que todos possam comentar.
6. Avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bem em minha vida e na vida do grupo. Descobri algo?

8. Escala de valores
Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.
Objetivo: Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele considera mais importante em sua vida.
Tempo de Duração: aproximadamente 60 minutos.
Material Necessário: Papel manilha ou quadro negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.
Descrição:
1 - Escrever no papel manilha ou no quadro negro, com letras grandes (de maneira que todos possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor.

Ex.:
- Para ir a uma festa Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)
- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais importante para todos).
Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subtendidos.
Estabeleça o que é mais importante:

- Ir a uma festa
- Sair com o(a) namorado(a)
- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
- Almoçar em família
- Ir visitar parentes
- Sair com amigos
- Estudar para uma prova
- Ter o CD mais recente do grupo do momento
- Ir ao ponto de encontro dos amigos
- Fazer o trabalho de escola
2 - Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.
3 - Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.
4 - Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.
5 - Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco valores.
6 - Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...
7 - Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.
8 - Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).
9 - Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a comparação com a dos colegas.
10 - Depois todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão definindo:

- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em segundo etc.).
- A escala de valores de quando eram crianças.
- A diferença entre uma escala e outra.
- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.
Comentários:
1 - É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais esperavam deles.
2 - É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento atual.
3 - É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da família ou dos pais.
4 - É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e com o facilitador.
5 - O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).

9. Técnica - " Dentro e fora do coração"
Primeiro momento
Colocar o cartaz com o desenho do coração no centro da sala
Cada pessoa escreve, fora do coração, uma palavra que expresse o que vê e ouve das pessoas da comunidade a respeito do mundo das drogas e das vítimas da dependência.
Segundo momento
Escreve dentro do coração uma palavra que expresse o que esta sendo feito para mudar a problemática das drogas em nossa comunidade e na sociedade de modo geral.
Terceiro momento
Pedir aos jovens que comparem o que está escrito dentro e fora do coração
Quarto momento
Nossa comunidade tem agido com misericórdia para com as vítimas das drogas?

10. Caça ao Tesouro
Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a identificação entre pessoas parecidas.
Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Se for um grupo maior, é interessante aumentar o número de questões propostas.
Material necessário: uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.
Descrição da dinâmica: o coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem. A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna.
1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus:
2. Alguém que viva numa casa sem fumantes:
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade:
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras:
5. Alguém que use óculos:
6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a sua:
7. Alguém que goste de verde-abacate:
8. Alguém que tenha a mesma idade que você:
9. Alguém que esteja de meias azuis:
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?):
Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo.

11. Líder ou lideranças?
O grupo de jovens é um espaço de exercício da cidadania. A construção de uma sociedade mais participativa e solidária passa por uma nova relação nas tarefas desenvolvidas pelo grupo. Com criatividade e o uso de dinâmicas adequadas, o grupo cai crescer em cidadania.
Todo grupo deve favorecer a participação individual e o sentido de corresponsabilidade entre os participantes. Todos têm possibilidades de servir em alguma coisa, de oferecer diferentes dons.
Quando o grupo assume conjuntamente os trabalhos, existe maior participação. As diferentes lideranças ou funções são um compromisso para o funcionamento do conjunto. O que cada um faz individualmente pode parecer objetivamente pouco, mas subjetivamente pode significar o início de um processo de descoberta de si mesmo, de se sentir útil, de aproveitar suas próprias qualidades. Significa libertar-se do medo, do complexo de inferioridade, do anonimato passivo, do sentimento de inutilidade e da dominação por parte de alguém.
São muitas as funções que se exercem em um trabalho de grupo, dependendo da atividade proposta, se é de estudo, integração, avaliação etc... Algumas são básicas para todos os grupos e atividades:
O coordenador(a): aquele que se responsabiliza de modo geral pela reunião, ajudando para que todos os papéis se integrem para o bem de todos.
O secretário(a): aquele que faz a síntese do que foi tratado de mais importante no grupo e registra as questões que permanecem.
O perguntador(a): é a pessoa que se preocupa com o aprofundamento do tema.
O grupo, ao planejar determinada atividade, define quais são as responsabilidades. Os participantes podem se oferecer livremente ou serem indicados pelo grupo.
As dinâmicas que seguem se utilizam ao iniciar um encontro ou reunião com pessoas que não se conhecem ou que tenham um conhecimento superficial. Ajudam a romper barreiras e criar um clima de amizade entre os participantes, possibilitando conhecer cada um do grupo e seus valores. Ajudam a descobrir as lideranças.
Dois círculos

Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam ao menos o nome umas das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.

Para quantas pessoas: é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.

Material necessário: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.

Descrição da dinâmica: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a música para de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.
Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura, pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.
A candidatura

Objetivo: expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco.

Para quantas pessoas: grupos de cinco pessoas, se houver mais de 10 participantes.

Descrição da dinâmica: cada grupo deve escolher um candidato para determinada missão. Por exemplo, ser presidente da associação de moradores, ser dirigente de um clube esportivo etc. Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e como deveria fazer a propaganda de sua candidatura.
O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de suas virtudes. Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma experiência da campanha prevista.
O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz como se sentiu. O grupo explica por que atribuiu determinadas virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.

QUESTÕES PARA DEBATE
1 - O que você conclui, a partir da leitura do texto?
2 - Como é exercida a liderança no seu grupo? Há corresponsabilidade e divisão de tarefas?
3 - O que o grupo pode fazer para despertar as lideranças?























Dinâmicas Para tudo e Todos 10

1. APRESENTAÇÃO

1.1 - Aprendendo

Objetivos: Facilita a apresentação das pessoas de um grupo através da auto revelação e repetição.  
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Um objeto pequeno.   
Desenrolar: Forma-se um círculo com os participantes e explica-se que será dada aos participantes a
oportunidade de aprenderem alguma coisa sobre os demais. Quem estiver com a bola deve passá-la a uma
outra pessoa, a qual deverá dizer seu nome e revelar alguma coisa sobre si mesma que ainda não se saiba.
Deve-se utilizar exemplos bem inocentes tais como: "estou usando lentes".
Quando todos tiverem tido a sua vez, o facilitador explica que, na segunda rodada eles terão de passar a bola a
alguém, dizer o nome daquela pessoa e o que ela disse sobre si mesma. A pessoa poderá ajudar, se for preciso.
Variação: Na segunda rodada, pode-se pedir aos participantes para repetirem tudo o que já tiver sido dito até
aquele ponto.

1.2 - Apresentação

Objetivos: Facilitar a apresentação de um grupo que não se conhece ao mesmo tempo em que permite-se uma
descontração inicial.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Uma cópia do formulário com as questões de apresentação e caneta para cada participante.
Desenrolar: 
O facilitador pede aos  participantes para preencher o formulário com as questões abaixo. Após todos
preencherem solicita que troquem os formulários entre si de forma que nenhum fique com o seu próprio. A seguir
cada participante deverá fazer a apresentação do outro participante  valendo-se do questionário que tem em
mãos.
Questões para o formulário:
01.  Nome
02.  Apelido
03.  Idade
04.  Estado civil
05.  Composição familiar
06.  Graduação/Escola
07.  Um esporte
08.  Um lazer
09.  Uma qualidade
10.  Um defeito
11.  Uma alegria
12.  Uma tristeza
13.  Um sonho
14.  Um medo
15.  Uma esperança
Um variante desta dinâmica pode ser obtida pedindo-se que os participantes adivinhem quem é a pessoa que
está sendo descrita naquele momento. 

1.3 - Apresentação através de gravuras

Objetivos: Permitir a apresentação individual de valores pessoais e o exercício da comunicação. 
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Diversas gravuras, fotos ou desenhos recortados de revistas usadas; aparelho de som com uma
musica adequada para fundo.
Desenrolar: 
Colocar todo o material no centro da sala.
Em círculo solicita-se aos participantes, que observem as gravuras espalhadas. 
Enquanto a música de fundo é tocada pedir aos participantes que escolham duas gravuras: uma que lhe
transmita tranquilidade e uma que transmita algo negativo. 
Ao cessar a música solicitar que cada um que se apresente, individualmente, da forma que melhor convier e, na
sequencia, explique o porquê escolheu as gravuras e como se identifica com elas.

1.4 - Auto retrato desenhado

Objetivos: Permitir a apresentação de um grupo e promover uma auto-reflexão individual de quem se apresenta.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Diferentes bonecos desenhados em folhas ou cartolinas, papel sulfite, lápis de cor, canetas hidrocor,
giz de cera.
Desenrolar: 
O facilitador pede a cada participante que escolha um dos bonecos com o qual mais se identifica.
Pede-se para colorirem o boneco de uma forma que se auto-retratem.
Ao término, o facilitador que todos (cada um no seu desenho) respondam por escrito as solicitações que serão
feitas:
·  Saindo da boca fazer uma balão com uma frase que represente seu lema de vida;
·  Saindo do coração fazer uma seta indicando 3 dos seus valores;
·  Na mão esquerda escrever algo que gostaria de receber;
·  Na mão direita, escrever uma meta que deseja alcançar.
Para finalizar o facilitador pede a cada um que faça a apresentação de seu "eu" representado no boneco.

1.5 - Bazar

Objetivos: Conhecer uns aos outros, apresentação.
Nº de Participantes: de 5 a 20 participantes
Material: Uma mesa com diversos objetos que possam ser vistos em um bazar doméstico ou em uma loja de
artigos de segunda mão. O número de itens tem de ser maior do que número de participantes. Uma folha de
papel ou um pano grande deve cobrir todos os artigos antes do exercício começar.
Desenrolar: 
Antes de o grupo entrar na sala, o facilitador coloca os objetos sobre a mesa cobrindo-os com um pano.
Informa-se aos participantes que, quando o pano for retirado, eles devem aproximar-se, escolher e pegar um
artigo da mesa que por alguma razão os atraia.
Após todos tiverem selecionado os objetos, cada um deve apresentar-se ao grupo e dizer por que aquele item o
atraiu especialmente.
Variações:
O facilitador pede que cada participante se apresente ao grupo. Em seguida solicita que algum outro membro
selecione um item da mesa que ache que combine com a pessoa que acabou de se apresentar. O  facilitador
também solicita uma explicação da razão que a levou a associar o artigo àquela pessoa. Repete-se o processo
com todos os membros do grupo.
Pontos de discussão:
·  Alguém acha que algum item selecionado combina com a pessoa que o escolheu?
·  Alguém acha que algum artigo específico parece combinar com outros participantes? Por quê?

1.6 - Busca do autógrafo

Objetivos: Promover a integração e desinibir as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Folhas com itens a serem pesquisados.
Desenrolar: 
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo.
Distribuem-se folhas com os itens a serem pesquisados (serão 26 itens) dos quais cada um deverá selecionar
apenas 13 colocando um "X" em cada uma das suas escolhas. O facilitador orienta aos participantes que
escolham os itens de acordo com a sua percepção sobre os outros componentes do grupo.
Em seguida você deverá entrevistar as pessoas para descobrir aquelas que correspondem a cada um dos itens
que foram selecionados, obtendo os autógrafos nos espaços apropriados. Para cada item deverá obter um
autógrafo diferente.

1.7 - Caça ao tesouro

Objetivos: Ajudar os participantes a memorizarem os nomes uns dos outros, desinibir e facilitar a identificação
entre pessoas parecidas.
Nº de Participantes: até 20 participantes
Material: Uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.
Desenrolar: 
O facilitador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de
se conhecerem. 
Cada participante recebe uma lista de descrições (abaixo) e uma caneta.
A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela
que assine o nome na frente (ou abaixo) do item da lista.
1.  Alguém com a mesma cor de olhos que os seus
2.  Alguém que viva numa casa sem fumantes 
3.  Alguém que já tenha morado em outra cidade
4.  Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras
5.  Alguém que use óculos
6.  Alguém que esteja com a camiseta da mesma cor que a sua
7.  Alguém que goste de verde-abacate
8.  Alguém que tenha a mesma idade que você
9.  Alguém que esteja de meias azuis
10.  Alguém que tenha um animal de estimação (Qual?)
Obs: Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, depende do tipo ou do tamanho do
grupo.
"Esta atividade dinâmica é muito interessante por que no primeiro momento de contato com pessoas diferentes
você poderá perceber quais as características pessoais são mais percebidas por pessoas que vamos conviver
no ambiente de trabalho." 
"Já utilizei esta dinâmica e, no lugar de lista, fiz como se fosse um bingo. Todos andavam pela sala entrevistando
as pessoas de acordo com as perguntas. Quem preenchesse todos os quadrados, gritava Bingo! A dinâmica fica
bem animada!" 
"Pode-se acrescentar outras coisas tipo: Pessoas do mesmo signo, da mesma idade ou gosto musical. Quando
trabalhei essa dinâmica foi em grupo de 30 alunos de preparação para Crisma. Então aproveitei no início para
que pudessem se conhecer melhor. Assim coloquei questões ligadas às metas do curso, como por exemplo: "o
que levou-o a matricular-se no curso?" Então as respostas semelhantes formavam pares." 
"É possível perceber se o profissional é realmente atencioso no que faz e se é uma pessoa comunicativa e
agradável a fim de preencher os requisitos exigidos pela empresa. " 
“Esta dinâmica expressa a ideia de um perceber ao outro e também, caso as questões sejam modificadas,
poderemos avaliar outras competências, entre elas a avaliação crítica do outro e percepção."

1.8 - Caso verdade

Objetivos: Os participantes respondem a perguntas sobre suas crenças e sentimentos.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Cartões preparados, cada um com uma pergunta.
Desenrolar:
O facilitador forma um círculo com os participantes e coloca os cartões no centro deste e virados para baixo.
Explica que cada cartão tem uma pergunta no verso, e convida aos participantes a pegarem um cartão cada um,
e responderem a pergunta nele contida tão sinceramente quanto puderem. 
Sugere-se que, se alguém não se sentir em condições de responder a pergunta, poderá trocá-la por outra.
Perguntas:
·  O que você sabe fazer de melhor?
·  Se você ganhasse na loteria o que faria com o dinheiro?
·  Qual foi o momento mais feliz da sua vida?
·  O que você acha que seria um programa perfeito para um casal?
·  Onde você mais gostaria de estar agora?
·  SE avisassem que o mundo iria acabar daqui a 10 minutos, o que você faria?
·  O que faz você dar mais risada?
·  Se você pudesse ser qualquer outra pessoa quem você gostaria de ser?
·  O que você mais gostaria de poder fazer, mas não pode?

1.9 - Pausa para o café

Objetivos: Permitir a apresentação dos participantes no início de um treinamento e quebrar o gelo.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Lista de perguntas sugeridas (pode ser uma para cada participante ou apenas uma exibida em um flip-
chart ou transparência).
Desenrolar: 
O facilitador pede aos participantes que formem duplas aleatoriamente. Diz então que todos vão começar a se
apresentar, porém de uma forma descontraída. Os participantes irão se conhecer como se estivessem
participando de um coffee break. O facilitador deve informar uma lista das principais perguntas para facilitar o
quebra gelo inicial. Informar que cada um terá 2 minutos para conhecer o outro colega. 
Após 2 minutos o facilitador se aproxima de cada dupla no "coffee break" solicitando que o candidato A
apresente o B e vice versa.
Sugestões de perguntas:
Além das informações pessoais e profissionais básicas que você deseja saber coloque também perguntas do
tipo:
1.  Qual característica sua que só é reconhecida pelos outros depois de algum tempo de convivência?
2.  Relate uma situação que lhe remeta a um momento de grande aprendizado,
3.  Se você fosse para uma ilha deserta o que e quem seria indispensável levar?
4.  Qual a personalidade que você mais de identifica e porque? 
5.  Qual característica sua você venderia por R$ 1,00?
6.  Que característica sua as pessoas daqui vão ficar sem conhecer/ saber logo após saírem?
7.  Relate algo que você não curte, mas faz por algum motivo.
8.  Relate algo que você curte, mas não faz?
9.  Qual é sua característica marcante de acordo com a opinião dos seus amigos e conhecidos?
10.  Se você encontrasse a Lâmpada de Aladin que pedido você faria?

1.10 - Conhecendo lugares e pessoas

Objetivos: Conhecer as pessoas com as quais se vai trabalhar e integrar-se também no espaço onde se vai
passar alguns dias.
Nº de Participantes: até 20 participantes
Material: Flip-chart
Desenrolar:  O facilitador convida as pessoas a conhecerem (cada um por si) o lugar e buscar algo que chame a atenção
(uma árvore, uma sala, um capela, um objeto...). Passados 15 minutos, as pessoas voltam a se reunir e o
facilitador pede a cada uma delas que se apresente, dizendo o nome, o que escolheu e porque fez esta escolha.
O facilitador deve estar atento e ir anotando as motivações. Se for caso, para entender melhor a motivação, pode
fazer alguma perguntas mais. Depois que todos tiverem apresentado o que gostaram no local, o facilitador faz
uma análise das motivações do grupo: se é um grupo afetivo, artístico, esportivo, voltado para a natureza,
religioso, etc. Se houver interesse por parte do grupo, estes poderão fazer comentários a respeito do que se
realizou.
1.11 - Corrida de balões

Objetivos: Atividade dinâmica para quebrar o gelo e facilitar a apresentação dos elementos do grupo.
Nº de Participantes: no mínimo 15 participantes
Material: 1 balão para cada participante, giz para marcar o chão, apito para iniciar o jogo, papeizinhos com o
nome de cada participante, fita adesiva para colar os nomes nos balões
Desenrolar: 
Uma linha de saída é determinada e cada equipe se posiciona atrás desta. À frente de cada uma das equipe e a
uma distância de cerca de 5 metros, um círculo será desenhado com a letra A.
Antes de iniciar o jogo cada participante escreve seu nome em um balão, colocando-o no círculo A de sua
equipe.
Todos posicionam-se antes da linha de saída agrupados por equipe.
Ao sinal do condutor do jogo, cada equipe começa enviando seu primeiro integrante até onde se encontram os
balões de sua própria equipe.
O integrante pega um dos balões, lê o nome do companheiro que está escrito no mesmo e o estoura.
Regressa então correndo até sua equipe gritando bem alto o nome do companheiro que estava escrito no balão.
O jogador cujo nome é falado se prepara para correr assim que o seu companheiro retorna e lhe dá um tapa em
sua mão.
O jogo se repete então com este segundo jogador e assim sucessivamente até que todos os balões tenham
sido arrebentados.

1.12 - Crachá criativo

Objetivos: Apresentação, integração, criatividade, expectativas, descontração, aquecimento, percepção de si e
do outro, identificação, sensibilização, vitalizador, relacionamento interpessoal.
Nº de Participantes: até 15 participantes
Material: Cartolina, canetas coloridas, lápis, cola, tesoura, revistas, jornais, papel sulfite, fita adesiva.   
Desenrolar: 
Utilizando diversos materiais cada participante constrói o crachá mais bonito que puder fazer, naquele momento.
Pede-se deixem um espaço em branco para colocação do nome, porém não devem escrevê-lo ainda.
Após o término, o facilitador recolhe os crachás e os distribui aleatoriamente. Neste momento os participantes
escrevem os nomes nos crachás que receberam. 
Cada participante tenta descobrir quem fez o crachá e o porque acredita ser aquela pessoa. 
Quem executou se apresenta e tenta, então, descobrir quem fez o seu crachá. Assim sucessivamente até o
término.
Variação:
O Facilitador pode incluir o levantamento das expectativas do grupo (o tempo de duração do exercício
aumentará).

1.13 - Amigo secreto

Objetivos: Permitir a apresentação de um grupo e/ou introduzir o tema da Comunicação Corporal.
Nº de Participantes: de 10 a 20 participantes
Material: Estrelas (de papel, papelão, cartolina ou similar) com os nomes dos participantes, aparelho de som um
música tranquila, folhas em branco, canetas e lápis coloridos, crachás para identificação dos participantes.   
Desenrolar: 
O facilitador distribui aos participantes estrelas (o formato pode ser outro também) com o nome de outro
participante, solicitando aos mesmos para guardar sigilo quanto ao nome recebido e se for o próprio nome
devolver a estrela e, tirar outra.
Coloca-se uma música tranquila de fundo e pede-se ao grupo que caminhe calmamente pela sala, observando
disfarçadamente a pessoa cujo nome está com ele. e pensando de que forma poderia representar a pessoa.
Após um minuto solicita-se a todos que se sentem e desenhem como imaginam ser a pessoa que estavam
observando quanto à:
·  O que ela gosta de comer;
·  Qual a cor preferida;
·  Que presente você daria a esta pessoa.
Quanto todos tiverem terminado cada um irá apresentar a pessoa cujo nome está com ele. Àquele que foi
apresentado pode argumentar, concordando ou discordando e citando os porquês.
Cabe o facilitador conduzir a discussão e comentar a dinâmica de acordo com seus objetivos.
"Sugiro a complementação de, após de ter sido representado pelo colega, o integrante foco da apresentação
tome a palavra mostrando as coincidências da percepção do interlocutor e acrescentando dados para que o
grupo o conheça melhor." 
"Permite refletir como devemos ter cuidado com o "pecado" da primeira impressão, e  trabalhar-mos com o que
temos de real em relação às pessoas." 
"Podemos avaliar nesta dinâmica a imagem ideal: o quanto tudo que pensamos ou percebemos da pessoa existe
de fato em nós mesmos." 
"Esta dinâmica permite trabalhar conceitos, pré-conceitos e inferências, facilitando a convivência, o
desenvolvimento das relações interpessoais e garantindo um trabalho em equipe de sucesso." 




1.14 - Escolha o tema e se apresente

Objetivos: Promover aprendizagem, apresentação dos participantes, integração e formação de grupos de
trabalho.
Nº de Participantes: de 8 a 20 participantes
Material: Lista de temas previamente escolhidos, expostos em transparências ou flip-chart, bem como todos os
recursos de apresentação solicitados pelos participantes (ou propostos pelos facilitadores): transparências, retro
projetor, quadro branco, flip-chart, pincéis hidrográficos, cartolinas, fita gomada, etc.
Desenrolar: 
Esta dinâmica destina-se a grupos em geral em que se queira treinar técnicas de apresentação ou formação de
equipes. 
Para o bom andamento da dinâmica é importante que o facilitador coloque à disposição do grupo o material e
recursos adequados, além de incentivar e apoiar motivando os participantes. O mais importante é comunicar os
aspectos principais da maneira mais simples e objetiva possível. Na verdade não se estarão avaliando as
técnicas de apresentação e, sim, o conteúdo apresentado.
Previamente o facilitador prepara uma lista de temas que serão desenvolvidos pelos participantes (vide lista de
sugestões ao final).
Solicita-se que cada participante escolha o seu tema, lembrando que cada um terá dois minutos para discorrer
sobre o tema.
Deve-se, constantemente, estimular a todos para que ninguém deixe de participar por timidez ou por outra razão.
O facilitador concede-se um tempo de quinze minutos para preparação e coloca-se à disposição para as
orientações e dúvidas necessárias durante o processo de elaboração.
Ao final das apresentações, efetuam-se comentários avaliativos, bem como ouvem-se as opiniões dos
participantes sobre os demais:
·  O que cada um sentiu ao se apresentar?
·  Quais as expectativas?
·  Foi difícil escolher o tema?
·  Como foi a elaboração? Precisou de ajuda?
·  Qual a sensação de ter realizado a "proeza"?
Sugestões de temas para as apresentações:
·  Movimento dos Sem-Terra
·  Aborto
·  Implante de Silicone
·  Cirurgia Plástica
·  Vestibular
·  Virgindade (masculina e feminina)
·  Casamento
·  Receber ou oferecer "propina" (suborno)
·  Deus
·  Ecologia
·  Dinheiro
·  Família
·  Sexo
·  Internet
·  Qualidade de Vida
·  Saudade
·  Tristeza
·  Morte
·  Céu x Inferno

1.15 - Eu sou eu

Objetivos: Revelar aspectos e características pessoais dos membros do grupo, bem como possibilitar a cada
um a oportunidade para um melhor autoconhecimento, conhecimento das outras pessoas, além de facilitar a
desinibição.
Nº de Participantes: de 8 a 30 participantes
Material: Equipamento de som (CD, cassete ou similar), papel e lápis.
Desenrolar: 
O facilitador deve deixar o ambiente livre e sem cadeiras.
Entregam-se papel e lápis para cada participante. Em seguida o facilitador diz: "Nessa folha de papel, escreva, lá
no alto, EU SOU... e deixe fluir TUDO o que você acha que é. Sem censura. Esse papel é seu... pode escrever à
vontade".
Coloca-se uma música suave, em volume baixo, durante o tempo em que os participantes estiverem escrevendo.
Quando o facilitador sentir que todos já escreveram, orientará a etapa seguinte: "Agora, nós vamos nos
apresentar: cada pessoa, no momento em que quiser, deverá sair do seu lugar, circular pela sala e falar e falar
sobre o seu EU SOU. Poderá utilizar o papel que está escrito ou falar livremente".
Quando TODOS tiverem se "apresentado" o facilitador  irá promover uma discussão dirigida com perguntas
como:
·  Como você se sentiu ao se revelar por inteiro na presença de todos?
·  Como você está se sentindo agora?
·  Alguém identificou algo que ainda não conhecia a respeito de alguém do grupo?
Observações: 
Se destina a qualquer grupo de pessoas, principalmente para favorecer o conhecimento inter pessoal.
"A dinâmica facilita o entrosamento entre os participantes. No primeiro dia de aula, eu a apliquei em uma turma
do 2º ano do Ensino Médio. Apesar da maioria já ter convivido em um período escolar, muitos não tinham
conhecimento dos valores e sentimentos dos colegas. Muitas surpresas surgiram com tudo que os alunos
disseram. Na avaliação deles, o momento foi bom porque lhes foi dada a chance de falar um pouco sobre cada
um."  

1.16 - Exercício de confiança

Objetivos: Acelerar o processo de conhecimento mútuo no grupo; estudar as experiências própria descoberta;
desenvolver a autenticidade no grupo; dar a todos a oportunidade de falar e de escutar.
Nº de Participantes: de 3 a 25 participantes
Material: Um número suficiente de papeletas com uma pergunta a ser respondida em público por cada membro
participante.
Desenrolar: 
O facilitador faz uma breve introdução do exercício, falando sobre a descoberta pessoal e a importância do
exercício. Em seguida distribuirá uma papeleta para cada participante.
Um a um, os participantes lerão a pergunta que estiver na papeleta, procurando responder com toda sinceridade.
Ao final, segue-se um debate sobre o exercício feito.
Perguntas para o Exercício (estas perguntas servem de sugestões para o exercício)
·  Qual o seu “hobby” predileto ou como você preenche o seu tempo de lazer?
·  Que importância tem a religião na sua vida?
·  O que mais o aborrece?
·  Como você encara o divórcio?
·  Qual emoção é mais difícil de se controlar?
·  Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente?
·  Qual a comida que você menos gosta?
·  Qual o traço de personalidade que lhe é mais marcante?
·  Qual é, no momento, o seu maior problema?
·  Na sua infância, quais foram os maiores castigos ou críticas recebidas?
·  Como estudante, quais as atividades em que participou?
·  Quais são seus maiores receios em relação a este grupo?
·  Qual é a sua queixa em relação à vivência grupal?
·  Você gosta do seu nome?
·  Quem do grupo você escolheria para seu líder?
·  Quem do grupo você escolheria para com ele passar suas férias?
·  Você gosta mais de viver numa casa ou apartamento?
·  Qual o país que você gostaria de visitar?
·  Quais são algumas das causas da falta de relacionamento entre alguns pais e filhos?
·  Se você fosse presidente da República, qual seria sua meta prioritária?
Variações 

A pessoa que sorteia poderá ler a pergunta e escolher outro participante para responder.

1.17 - Galeria de artes

Objetivos: Apresentação, comunicação e valores pessoais.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Revistas usadas, folhas de flip chart, pincéis atômicos, tesouras, cola, papel crepom
Desenrolar: 
Coloca-se todo o material no centro da sala.
O facilitador explicar ao grupo que estará numa galeria de artes, onde seus quadros serão expostos.
Cada participante deverá compor seu quadro utilizando somente de figuras, desenhos e palavras.
Cada participante fará seu quadro pessoal de valores.

1.18 - Imagem e ação

Objetivos: Trabalhar a integração e descontração, sendo indicado também para processos seletivos.
Nº de Participantes: de 10 a 20 participantes
Material:  Um envelope para cada participante, contendo uma papeleta onde estará escrita uma palavra
composta.
Desenrolar:
O facilitador distribui para cada participante um envelope contendo um papel onde se encontra um par de
palavras compostas, informando que o mesmo só poderá ser aberto após sua autorização.
A seguir o facilitador informa que todos receberam palavras compostas e que eles devem identificar uma outra
pessoa que tenha uma palavra que seja igual a sua, formando um par e sentando ao lado desta pessoa.
Após formarem os pares informa-se que cada dupla terá que criar uma maneira de expressar, de forma não
verbal, a palavra que eles possuem em mãos, dentro de um tempo máximo de 1 minuto. Os dois participantes
devem estar envolvidos de alguma forma nesta apresentação. Só poderão sentar assim que a palavra for
identificada pelo grupo.
Comentários:
Por esta atividade ser estimulante e divertida, é indicada para ser utilizada antes mesmo da entrevista em grupo,
facilitando assim que os candidatos se sintam mais à vontade para iniciar uma apresentação individual.
No caso do número de participantes ser ímpar um assistente ou mesmo um outro participante que já se
apresentou poderá formar a dupla com quem sobrar.
Muitas vezes dentro de uma organização não temos disponíveis todos os recursos que consideramos
importantes para se desenvolver uma determinada atividade, contudo, utilizando-se de criatividade e flexibilidade
os resultados podem ser surpreendentes.

1.19 - Jogando objetos fora

Objetivos: Promover a integração, desinibindo as pessoas que compõem o grupo.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Papel e caneta.
Desenrolar: 
O facilitador solicita aos participante que formem um grande círculo, orientando que escrevam em uma folha de
papel seu nome, o que gostariam de jogar fora e porque estão jogando fora aquele objeto. 
Exemplo: "vou jogar fora minha caneta porque está sem tinta; vou jogar fora minha bola porque está furada".
Informa-se aos participantes que todos devem escrever o nome do objeto que estão jogando fora e o porquê.
Em seguida o facilitador recolhe os papéis, embaralhando-os e redistribuindo-os novamente.
Solicita-se então aos participantes, individualmente, que leiam o papel que se encontra em suas mãos, da
seguinte forma:  "vou jogar fora..." (ler o nome da pessoa ao invés de ler o nome do objeto)  "...porque..." (ler o
motivo pelo qual está jogando fora o objeto).
E assim sucessivamente até que todos leiam o seu papel.

1.20 - Jogo da bola

Objetivos: Apresentação, descontração, integração, aquecimento, levantamento de expectativas, vitalizador.   
Nº de Participantes: até 15 participantes
Material: Bola.
Desenrolar:
Todos os participantes ficam em pé, inclusive o facilitador, formando um círculo.
Em posse da bola, cada participante deve dizer: NOME, APELIDO e um "HOBBY".
Iniciando pelo facilitador, todos se apresentam.
Aquele que deixar cair a bola, passar para um participante que já se apresentou ou esquecer algum item da
apresentação, recebe um "castigo" imposto pelo grupo (imitar, cantar, declamar, etc.). 
Variação:
Ao invés do apelido ou "hobby", pode-se questionar: estado civil, número de filhos, expectativa diante do trabalho
(com uma palavra), o que tem de melhor de si para dar ao grupo (em uma palavra). É importante haver, no
mínimo, três questões.

1.21 - Minha bandeira pessoal

Objetivos: Permitir o auto-conhecimento ao mesmo tempo que permite a apresentação individual dos
participantes de um grupo.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Folhas de flip chart (1 para cada participante), lápis de cor, giz de cera, cola, revistas, tesouras, papel
crepom, cola colorida e sucata.
Desenrolar: 
O facilitador distribui uma folha de flip chart para cada participante e coloca o material disponível (cola, sucata,
lápis, etc) no centro da sala.
Explica-se que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade
cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador.
Pede-se que respondam a cada pergunta ( ver lista abaixo) por intermédio de um desenho ou de um símbolo na
área adequada. 
Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras ou ainda utilizar-se de recortes
de revistas.
Perguntas:
01.  Qual o seu maior sucesso?
02.  O que gostaria de mudar em você?
03.  Qual a pessoa que você mais admira?
04.  Em que atividade você se considera muito bom?
05.  O que mais valoriza na vida?
06.  Quais as dificuldades e facilidades para você trabalhar em grupo?
Ao final o facilitador solicita que cada participante apresente o seu trabalho.

1.22 - Minha vida pelas figuras

Objetivos:  Integração, apresentação, aquecimento, sensibilização, percepção de si, reflexão, comunicação,
conhecimento de si.
Nº de Participantes: de 10 a 15 participantes
Material: Figuras diversas (pessoas, formas, animais) de jornais, revistas, em branco e preto ou colorido.   
Desenrolar: Individualmente, solicitar que os participantes pensem (ou escrevam) a estória da sua vida (familiar,
afetiva, profissional), por aproximadamente 10 minutos. 
Espalhar figuras pelo chão (ou mesa grande) para que cada um procure aquela que mais se identifica. 
É importante, nesta técnica, ter disponível um número muito maior de figuras do que de participantes para
que estes fiquem à vontade na escolha. 
Após todos terem escolhido suas figuras o facilitador solicita-se que cada participante conte,  sucintamente, a
estória de sua vida através da figura, dizendo o que chamou sua atenção sobre ela. 
VARIAÇÃO: pode-se eliminar a fase de reflexão individual.

1.23 - Nome e qualidade

Objetivos: Aprender o nome dos participantes do grupo de forma lúdica; facilitar a integração.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Não necessita material
Desenrolar: 
1. Grupo em círculo, sentado.
2. O facilitador inicia dizendo alto seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir.
3. Cada participante, na sequencia a partir do facilitador, repete os nomes e qualidades ditas anteriormente, na
ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade.
Comentários: 
O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúcida como chamar os participantes do grupo, repetindo na
sequencia todos os nomes e qualidades ditas anteriormente no círculo, antes de dizer  o seu próprio nome.
Havendo dificuldade na memorização da sequencia, o facilitador e/ou o grupo auxiliam a quem estiver falando,
pois o importante nesta dinâmica é que, ao finalizá-la, todos tenham aprendido o nome dos companheiros.
Nesta atividade, trabalha-se também a identidade - Como me chamam? Quem sou eu? - podendo surgir apelidos
carinhosos ou depreciativos. É importante que o facilitador esteja atento no sentido de perceber e explorar o
sentimento subjacente ao modo como cada indivíduo se apresenta.
É uma dinâmica que pode ser usada no início do trabalho, quando o grupo ainda não se conhece ou após um
tempo de convivência, enfatizando as qualidades pessoais e/ou englobando outras questões, como: algo de que
se goste muito, o nome de um amigo, divertimento preferido etc.

1.24 - Nomes e adjetivos

Objetivos: Permitir a apresentação dos participantes de um grupo, destacando as características individuais de
cada um.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Questionário e caneta para cada participante.
Desenrolar: 
O facilitador distribui o Questionário de Autodefinição as pessoas presentes, solicitando que estas o respondam.
Concedem-se dez minutos para responderem.
Em seguida distribuem-se as folhas de  Adjetivos. Em seguida um por um se apresenta.
Enquanto cada um se apresenta, cada um do grupo deve dar cinco adjetivos à pessoa que está se
apresentando, preenchendo a folha Adjetivos com o nome da pessoa e os adjetivos adequados à ela.
Após todas se apresentarem, recolher as folhas Adjetivos, procedendo a compilação individual dos adjetivos e
dando retorno. O facilitador lê os referidos adjetivos atribuídos a cada uma das pessoas e fazendo um
comentário sobre a forma pela qual as pessoas foram percebidas, se reais ou não.
Obs.: Passar uma outra atividade ao grupo enquanto faz a compilação ou trazer na próxima sessão. O facilitador
deverá participar do processo.
Questionário de Autodefinição
1.  Quem sou eu (nome, profissão)? 
2.  Onde eu estudo, onde eu trabalho, o que faço no trabalho, qual o meu objetivo nos estudos? 
3.  O que faço além de trabalhar e estudar? 
4.  Sou comunicativo? Porque? 
5.  Sou uma pessoa observadora? 
6.  É importante para mim o que os outros pensam a meu respeito? Porque? 
7.  Quais são os meus objetivos de vida? 
8.  Quando eu solto a imaginação, o que costumo fazer? 
9.  O que mais me emociona na vida? 

Formulário de Adjetivos
Nome da pessoa que está se apresentando:
_____________________

Adjetivos:
_____________________
_____________________
_____________________
_____________________
_____________________





1.25 - O nome

Objetivos: Esta dinâmica propõe um Quebra-Gelo entre os participantes. Ela pode ser proposta no primeiro dia
em que um grupo se encontra. É ótima para a memorização dos nomes de cada um.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Não necessita material
Desenrolar: 
Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu
nome completo, juntamente com um gesto qualquer. Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir
o gesto feito por ela.
Variação:
Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da peço, sendo que todos devem repetir
em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele
e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a
memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve começar
um outro ciclo de 1-8 pessoas.

1.26 - Oito papéis

Objetivos: Quebrar o gelo e facilitar o conhecimento inicial dos participantes de um grupo.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Papel e pincel atômico.
Desenrolar: 
Cada participante irá receber uma folha de papel, a qual irão dividir em 8 partes. Em cada parte, deverá escrever
seu nome, e após isso, recortar os 8 pedaços. 
O facilitador deverá recolher os papéis, misturá-los e jogá-los no centro da roda. Cada participante, deverá então
recolher 8 papéis, sem se importar se é o seu ou não. 
Após isso, cada participante deverá trocar com os demais participantes, afim de recuperar os seus oito
papeizinhos, perguntando o nome de cada participante. 

1.27 - Pendurando no varal

Objetivos: Permitir a integração, descontração, apresentação, percepção de si e do outro,  reflexão e auto-
avaliação.
Nº de Participantes: de 10 a 15 participantes
Material: Sulfite, caneta, barbante para o "varal", clipes para papel.
Desenrolar: 
Individualmente solicita-se que cada participante escreva em uma folha de 6 a 8 características próprias, pedindo
que os mesmos não se identifiquem.
Cada participante que termina deverá pendurar sua folha num "varal" previamente colocado na parede ou entre
paredes.
Quando todos terminarem o facilitador pede aos participantes que observem cada sulfite, procurando verificar
com qual se identifica mais (que não seja o seu próprio).
Após cada participante ter escolhido um dos papéis, solicita-se que sentem segundo a escolha de uma pessoa
da dupla. Neste momento ocorre a apresentação. 
Posteriormente solicita-se que sentem segundo a escolha do outro parceiro da dupla, também para
apresentação. 
Ao final, apresentar seus pares em grupo aberto, salientando o porquê da escolha / identificação com aquelas
características.

 1.28 - Piquenique

Objetivos: Desinibir as pessoas do grupo e promover a integração.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Não necessita material
Desenrolar: 
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando que cada um deverá afixar à frente de
sua carteira um papel com o seu nome.
Em seguida o facilitador inicia a dinâmica dizendo:  eu vou ao pique-nique e vou levar a Alcione (exemplo).
Alcione, o que você vai levar?.
A pessoa questionada deverá responder que levará coisas iniciadas com a primeira letra de seu próprio nome
(arroz, ata, alface, etc). Se acertar sai da brincadeira, se errar permanece. Geralmente na primeira rodada
ninguém acerta pois o facilitador não explica a regra na primeira letra do nome, dizendo apenas quem acertou ou
errou. 
Segue-se percorrendo o círculo, começando pela esquerda, até convidar todos para o pique-nique.
Ao final o facilitador começa novamente. Chegará o momento em que as pessoas começam a perceber, por
observação e dedução, o que podem levar para o pique-nique.
Continua-se a dinâmica até que restem apenas uma ou duas pessoas, as quais poderão pagar uma prenda
estipulada pelo colega que descobriu primeiro o que deveria levar para o pique-nique.



1.29 - Quem falta?

Objetivos: Promover integração e descontração entre os componentes do grupo.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Não necessita material
Desenrolar: 
O facilitador solicita aos participantes que formem um círculo, explicando em seguida que cada um deverá pegar
o crachá do colega da direita, assumindo o seu nome.
Em seguida, quando todos estiverem prontos, com os crachás afixados, o facilitador deverá dizer: verificando a
lista de presença, percebi que fulano não veio (cita o nome de um dos componentes do grupo).
A pessoa que estiver com o crachá, ou seja, aquela pessoa que assumiu o nome do participante citado, dará um
passo à frente, respondendo: fulano não falta, quem falta é sicrano, e retorna ao seu lugar.
Aquele que errar deve sair do círculo. 
Considera-se erro quando o nome citado demora a ser respondido.

1.30 - Quem sou eu?

Objetivos: Quebra Gelo que facilita o entrosamento e descontração de um grupo em seu primeiro contato.
Nº de Participantes: de 10 a 30 participantes
Material: Um quadrado de papel (1/4 de um A4) com o nome de um personagem (desenho, novela, história,
ficção, etc) para cada participante. Fita crepe ou similar para prender os papéis às costas de cada participante.   
Desenrolar: 
Esta dinâmica pode ser aplicada por subgrupos caso o número de participantes seja excessivo e possa vir a
prejudicar a duração.
O facilitador explica que serão presos às costas de cada elemento um papel contendo um nome e que não
devem pronunciar estes nomes pois o colega que o tem preso às costas não pode sabê-lo.
O facilitador irá então fixar às costas (logo abaixo da gola da camisa) de cada participante um papel contendo o
nome de um personagem. Se necessário poderá pedir ajuda a um dos elementos do grupo em cujas costas já
tenha sido afixado um dos papéis.
Tendo terminado de fixar os papéis em todos os elementos o facilitador explica as regras da dinâmica:
1. Cada elemento tem por objetivo descobrir "quem ele é".
2. Para tal o elemento irá procurar um parceiro e a ele poderá fazer apenas 3 perguntas quaisquer a respeito de
seu personagem. O seu parceiro só poderá responder com as palavras "sim" ou "não", nem uma palavra a mais.
3. Em seguida invertem-se as funções e o parceiro é quem faz três perguntas ao seu colega, o qual também só
poderá responder com "sim" ou "não.
4. Se, com base nas respostas do outro colega, um dos dois descobrir "quem ele é", deverá ir ao facilitador e
dizer que personagem ele representa naquele momento.
5. Caso não descubra a dupla se desfaz e vai procurar outro parceiro para reiniciar a sessão de 3 perguntas
cada um. E assim sucessivamente. 
A dinâmica termina quando:
·  Uma boa parte do grupo tenha conseguido descobrir "quem é"; 
·  Quando a dinâmica exceda o prazo estabelecido; ou 
·  Quando o entusiasmo do grupo pela dinâmica comece a declinar. 
Uma variante desta dinâmica pode ser feita usando-se fotos, desenhos ou caricaturas dos personagens
propostos.
A fim de facilitar a dinâmica pode-se também restringir o universo de personagens, como por exemplo: desenho
animado. Neste caso informa-se ao grupo em que universo seus personagens se encontram.
Outra adaptação, quando o tempo e o grupo permitem fazê-lo, é o de pedir àqueles que não conseguiram
descobrir seu personagem que façam uma imitação do mesmo para o restante do grupo.

1.31 - Rolo de jornal

Objetivos: Dinâmica para apresentação dos elementos de um grupo num primeiro contato.
Nº de Participantes: no mínimo 20 participantes
Material: Um rolo de jornal.
Desenrolar: 
Esta é uma dinâmica para conhecer-se, pela primeira vez, os companheiros de um grupo.
Forma-se um círculo de 20 elementos ou mais sentados. Cada qual dirá seu nome uma única vez e em voz alta.
Uma pessoa ao centro do círculo irá segurar um rolo de jornal (largo e grosso).
Se inicia da seguinte forma: um elemento qualquer do círculo dirá o nome de um dos que se anunciaram, por
exemplo: Carla. Imediatamente a pessoa que está no centro do círculo tratará de identificá-la para dar-lhe uma
jornalada (sem muita força), entretanto Carla ao escutar seu nome terá que lembrar-se rapidamente de outro
nome que fora mencionado e dizê-lo apontando para a respectiva pessoa. Se não o fizer em tempo levará uma
jornalada e ocupará o lugar daquele que estava ao centro do círculo. Se conseguir dizer o nome a tempo o que
está no centro do círculo irá atrás deste último que foi mencionado para dar-lhe a jornalada. O jogo é no estilo
batata-quente pois quem é chamado deve rapidamente chamar e apontar outro sem vacilar ou errar, sob o risco
de levar a jornalada e ficar no centro do círculo.





1.32 - Toca, para e cria

Objetivos: Facilitar a aprendizagem de algum assunto ou tema, descontrair, possibilitar afinação de trabalho em
equipe, exercitar a criatividade, entrosar o grupo.
Nº de Participantes: de 8 a 40 participantes
Material: Equipamento de som (CD, cassete ou similar), cartolinas, flip-chart, pincéis coloridos, fita gomada.   
Desenrolar: 
O facilitador informa que irá ser trabalhado ou desenvolvido um tema específico, utilizando música, dança, bate-
papo, e muita criatividade.
Escolhem-se, previamente, de cinco a sete palavras-chaves do toma ou assunto tema que irá ser desenvolvido
com o grupo. Estas palavras serão escritas no flip-chart.
Selecionam-se também, previamente, algumas músicas que possam ser tocadas para dançar, adequadas ao
estilo do grupo.
As cadeiras podem ser afastadas a fim de que se tenha um ambiente mais livre para movimentos.
O facilitador solicita que se formem duplas informando: "Vocês vão conversar livremente, durante,
aproximadamente, dois minutos, sobre a palavra que vou escrever no flip-chart (ou quadro). Ao final dos dois
minutos, colocarei uma música e, cada dupla, começará a dançar. Quando a música parar, as duplas se
desfazem e cada pessoa procurará uma outra pessoa e formará uma nova dupla. Nesse momento, eu já terei
colocado no flip-chart (ou quadro) uma nova palavra, para uma nova conversa de mais dois minutos".
Em seguida pode-se sugerir grupos de três pessoas, para a terceira palavra, grupos de quatro pessoas, para a
quarta palavra e assim sucessivamente.
Ao concluir todas as palavras, orienta-se cada equipe para formar uma frase, com sentido lógico, utilizando, na
forma e ordem que quiser, as palavras relacionadas, que foram colocadas no flip-chart. Concede-se dez minutos
para essa conversa grupal, de formação da frase.
Cada grupo deverá escrever a sua frase em uma cartolina (ou papel de flip-chart) e fixar em local estabelecido
pelo facilitador.
O facilitador efetua a leitura das frases, destacando as semelhanças, explanando sobre o tema ou assunto,
distribuindo um texto (se houver) para leitura, destacando tópicos de interesse.
Por  consenso escolhe-lhe a frase mais bonita ou mais adequada ao assunto-tema e premia-se o grupo (se
desejável) que formulou a frase escolhida.

1.33 - Um carro, uma flor, um instrumento

Objetivos: Permitir a apresentação dos integrantes de um grupo de forma descontraída.
Nº de Participantes: de 10 a 30 participantes
Material: Papel e caneta para cada participante.
Desenrolar: 
O facilitador pede que cada participante escreva no papel o nome de um carro, de uma flor e de um instrumento
musical com que se identifica.
Após todos escreverem o facilitador junta todos os papéis em uma caixa, misturando-os e redistribuindo-os entre
os participantes.
Solicita-se então que cada pessoa, pela ordem, tente identificar quem é que o dono do papel que tirou. Se
acertar deverá explicar como chegou a esta conclusão. Se errar continuará com o papel em suas mãos e
passará a vez ao próximo participante que tentará adivinhar também.
Variações:
Pode-se alterar os objetos. Por exemplo: uma fruta, um esporte e uma música.

1.34 - Vou viajar

Objetivos: Quebra Gelo que ajuda a conhecer os nomes dos elementos do grupo.
Nº de Participantes: de 6 a 20 participantes
Material: Não necessita material
Desenrolar: 
Nesta dinâmica não existem vencedores ou vencidos. A equipe poderá ajudar quanto alguém se sentir com
dificuldades. O líder deve usar de perspicácia para induzir o grupo, quando necessário, à auto-ajuda.
A dinâmica pode ser aplicada de duas formas:
1a Variante :
Esta forma necessita de um líder para cada equipe.
Cada equipe se posicionará na forma de um círculo e afastada das demais equipes.
O líder por sua vez irá até equipe de sua responsabilidade, fazendo parte do círculo e dirá a frase: "Eu vou viajar
e vou levar...", e diz qualquer coisa que lhe ocorra como por exemplo: "..um óculos".
O seguinte à sua esquerda irá dizer então: "Eu vou viajar e vou levar o óculos do...", repete o nome do líder, e
continua dizendo " e também...", daí acrescente outro objeto a sua escolha como por exemplo: "... um cãozinho".
A dinâmica prossegue com cada um mencionando os itens e respectivos donos de cada um que já tenha falado
e assim por diante até o final do jogo. 
Veja como ficaria o diálogo acima de forma contínua:
Marcelo (líder): "Eu vou viajar e vou levar um óculos."
Diana: "Eu vou viajar e vou levar: o óculos do Marcelo e um cãozinho."
Bruno: "Eu vou viajar e vou levar: o óculos do Marcelo, o cãozinho da Diana e um par de meias."
Cícero: "Eu vou viajar e vou levar: o óculos do Marcelo, o cãozinho da Diana, o par de meias do Bruno e mais
uma caixa de bombons."
2a  Variante:
Procede-se exatamente igual a 1ª variante da dinâmica mas sem separar em equipes, de forma que todo o grupo
interaja. 
Aqui existe a vantagem de que um único líder é o suficiente, entretanto esta variante se torna mais difícil para os
participantes. Quanto o número for muito grande (acima de 10 participantes) é melhor considerar a 1ª variante da
dinâmica (apesar de que determinados grupos conseguem ultrapassar facilmente este limite).

2. ASSERTIVIDADE

2.1 - Até que ponto sou assertivo

Objetivos: Rever na própria vida experiências de assertividade, agressividade e de não assertividade.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Não necessita material   Desenrolar: 
I.  O facilitador lerá o texto abaixo, deixando um intervalo de tempo depois de cada história, para que os
participantes identifiquem se o personagem foi assertivo, não assertivo ou agressivo; assim como, comentar
experiências próprias que tenham recordado e qual resposta assertiva encontraram para o exemplo de não
assertividade e de agressividade:
OCASIÃO EM QUE NÃO FUI ASSERTIVO:
Na semana passada meu irmão pegou R$ 500,00 de minha carteira sem pedir-me; em consequência não pude ir
ao cinema ver o filme que queria esta noite. Ele costuma fazer coisas como estas, mas nunca lhe digo nada.
OCASIÃO EM QUE FUI AGRESSIVO:
Uma amiga discutia comigo na oficina. Eu tinha dor de cabeça, assim lhe disse gritando que ela era uma pessoa
sem consideração, imatura, e me fui deixando-a falando sozinha. 
OCASIÃO EM QUE FUI ASSERTIVO:
Outro dia, ia eu com um amigo no carro e este me pediu um cigarro; lhe disse que fumar em um espaço tão
reduzido e fechado não me agradava e pedi por favor, que não fumasse enquanto estivéssemos dentro do carro.
Ele então apagou o cigarro.
II. O facilitador solicita aos participantes que façam uma autoanálise sobre os comportamentos (agressivo,
assertivo e não assertivo) que demonstram em cada uma das áreas da vida:
·  Saúde
·  Trabalho
·  Economia
·  Família
·  Sociedade
·  Estudos (atuais)
·  Valores
III. O facilitador divide subgrupos para que comentem suas respostas.
IV. O facilitador conduz um processo para que o grupo análise como se pode aplicar o que foi aprendido em sua
vida.

2.2 - Concordo, discordo

Objetivos:  Exercitar a capacidade de persuasão, formas de comunicação, bem como proporcionar
aprendizagem.
Nº de Participantes: de 8 a 20 participantes
Material:  Cartelas previamente elaboradas, contendo frases, expressões ou palavras que possam gerar
polêmica ou elucidação. 
Desenrolar: 
Esta dinâmica é indicada para grupos de estudo ou treinamento  formado por pessoas que já convivam juntas e
que precisem exercitar sua comunicação e o "colocar-se no lugar do outro".
Previamente o facilitador espalha as cartelas no chão ou sobre uma mesa.
Cada uma das duplas deverá discutir sobre um tema (frase, expressão ou palavra), onde, um dos dois coloca
todos os prós, e o outro, todos os contras, ou seja, um concorda com o que está escrito na cartela, o outro
discorda.
O facilitador orienta que cada dupla, antes de pegar sua cartela escolha de quem vai concordar e quem vai
discordar.
Solicita-se finalmente que UM dos membros de cada dupla vá até as cartelas e pegue uma.
Cada dupla terá cinco minutos para sua discussão, persuasão, aceitação ou, quem sabe, consenso.
Após cinco minutos invertem-se os papéis. Quem concordou passa a discordar vice-versa.
Ao final, o facilitador abre para comentários tais como:
·  Quais os sentimentos ou dificuldades de concordar ou discordar?
·  Como foi colocar-se no lugar do outro?
·  Nossas opiniões foram baseadas em preconceitos?
·  Temos ou não temos preconceitos?
Sugestões de frases ou palavras para as cartelas:
1.  Componentes nucleares.
2.  Aborto.
3.  "Manda quem pode, obedece quem tem juízo".
4.  Quem tem competência se estabelece.
5.  A conquista é uma questão de sorte.
6.  Habilitação no trânsito aos 16 anos.
7.  Bater nos filhos.
8.  Globalização.
9.  Desmatamento na Amazônia.
10.  Salário (altíssimo) de jogador de futebol.
11.  Mulher no comando de empresas.
12.  Homem cozinhando, fazendo supermercado, participando de reuniões de pais na escola, etc..
13.  Distribuição das finanças no lar: cada um deve ser dono do seu salário.
14.  TV por assinatura.
15.  Sexo na Internet.
16.  Infidelidade: os direitos são iguais?

2.3 - Consenso

Objetivos: Desenvolver o trabalho em equipe, assertividade e comunicação.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Um cópia do checklist para cada participante.
Desenrolar: 
O facilitador distribui uma cópia do checklist para cada participante. Cada um deve selecionar as dez qualidades
que consideram mais importantes em ordem decrescente de importância.
Quando tiverem terminado, pede-se para riscarem as cinco menos importantes.
Dão-se 10 minutos para o grupo chegar ao consenso sobre quais são as qualidades mais importantes para um
profissional.
Checklist de qualidades pessoais:
Para mim é importante que uma outra pessoa:

tenha senso de humor  seja sábia
seja bondosa  diga o que pretende
seja divertida  seja lógica
seja compreensiva  seja receptiva
seja amigável  tenha conhecimento
seja ultrajante  saiba escutar
seja digna de confiança  seja cínica
seja extrovertida  seja generosa
tenha espírito esportivo  seja confiante
seja honesta  seja atraente
seja crítica  seja calma
seja capaz de entender os outros  me compreenda
seja falante  seja correta
escute com atenção  seja agressiva
seja criativa  mantenha o controle
seja elegante  faça o melhor possível
seja espontânea  seja ativa
seja madura  seja previsível
tenha espírito infantil  seja consistente

2.4 - Direitos assertivos

Objetivos: Desenvolver o auto-conhecimento e a assertividade. Exploração da auto-afirmação, suas ligações e
seus limites.
Material: Para cada participante: Folhas e lápis, Folha "Direitos Assertivos: Eu tenho direito", Folha "Direitos
Assertivos: Os outros têm direito de receber de mim".
Desenrolar: 
I. Solicita-se aos participantes que identifiquem individualmente os direitos que creem ter na família, no trabalho
e na sociedade.
II.  Formam-se subgrupos e se pede que destaquem, com as contribuições de cada participante, pelo menos
cinco direitos que o subgrupo crê ter no ambiente familiar, do trabalho e social.
III. Quanto terminarem, cada subgrupo lerá suas conclusões pedindo-se que se expliquem separadamente cada
um dos pontos solicitados.
IV. O facilitador pede então que, dado que foram determinados estes direitos, passem a determinar aqueles
direitos os membros de sua família, os colegas de trabalho e a sociedade têm direito de receber de cada
participante.
V. O facilitador conduz um processo para que o grupo analise como se pode aplicar o aprendizado obtido em sua
própria vida.
DIREITOS ASSERTIVOS (folha para o participante)
EU TENHO DIREITO:
Em minha casa a...
Em meu trabalho a...
Em meu grupo de amizades a...
(folha para o participante)
OS OUTROS TÊM O DIREITO DE RECEBER DE MIM:
Em minha casa a...
Em meu trabalho a...
Em meu grupo de amizades a..
2.5 - Escalada

Objetivos: Permitir que os participantes experimentem êxito na comunicação em situações de tensão. Capacitar
os participantes para a comunicação em situações de tensão.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Folhas de papel e lápis para cada participante.
Desenrolar: 
O grupo deve ser dividido em subgrupos de 6 a 8 participantes.
I. O facilitador introduz a dinâmica e apresenta os objetivos.
II. Conduz-se uma chuva de ideias para formar uma lista de situações típicas de tensão (aproximadamente 10
minutos).
III. Conversa-se um pouco a fim de definir assertividade e apresentam-se algumas orientações específicas para
a formulação de respostas assertivas.
IV. Distribui-se lápis e papel para que cada participante registre uma situação real ou hipotética que produza
tensão e que eles gostaria de praticar para obter uma resposta adequada. Acrescenta-se que cada participante
também deverá anotar uma resposta assertiva que gostaria que  fosse capaz de obter na situação que
descreveu. Dá-se um tempo de 10 minutos.
V. Os participantes formam pares para compartilhar o que cada um escreveu.
VI. Pede-se que os pares formem então grupos de 4 a 6 participantes
VII. O facilitador diz que cada um dos participantes de cada grupo vai voluntariamente compartilhar sua situação
e lhe será pedido que responda aos membros de seu grupo.
VIII. O facilitador diz aos membros de cada grupo que se formem em uma fila e em frente ao voluntário e seu
respectivo par. Explica que essas pessoas atuarão como "disputadores" para criar uma situação tensa. A pessoa
da esquerda é designada como o "disputador suave" e os papeis vão aumentando da esquerda para a direita de
tal forma que o membro da direita servirá como o "disputador mais severo".
IX. O facilitador explica os papeis (voluntário, companheiro e disputadores) que vão ser representados pelos
membros do grupo:
1. O voluntário vai relatar a situação de tensão que havia descrito. Logo responderá a cada disputador por vez.
Deverá fazê-lo com a resposta assertiva que havia exporto e que gostaria de ser capaz de dar.
2. O companheiro do voluntário vai se assegurar de que o voluntário entende a situação e apoiá-lo em sugerir
respostas específicas e assertivas como seja possível. Ele acompanha o voluntário no seguinte: a) assegura-se
de que os disputadores se apeguem as orientações que lhe foram dadas; b) oferece apoio, por meio de sua
presença, ao voluntário; c) solicita retroalimentação positiva por parte dos membros do grupo ou sobre execução
dos voluntários depois de cada novo disputador que lhes tenha enfrentado; d) consulta-se com o voluntário
seguindo cada solicitação de retroalimentação, para uma melhor resposta até o seguinte disputador, o voluntário
poderá ou não improvisar sua resposta.
3.  Cada disputador vai desempenhar um papel de antagonista na situação descrita pelo  voluntário e vai
permanecer fiel àquela situação sem aumentá-la ou adaptá-la. Cada disputador vai caracterizar o papel com o
grau de intensidade que lhe foi passado (suave ou severo). Os disputadores "suaves" podem fazer uma pergunta
ou declaração, e aí se continua. (Os disputadores que se encontram na posição mais à direita são advertidos
que não  disputem de forma definitiva.) Finalmente, todos os disputadores têm que assegurar uma boa
experiência para o voluntário, permitindo-o perseguir e desejar cada encontro.
X. Leva-se a fim então toda a caracterização (aproximadamente vinte minutos).
XI.  Os membros de cada grupo discutem a atividade focando nos pontos que ajudaram ou bloquearam o
voluntário no momento de dar respostas assertivas e em que grau as experiências fizeram com fossem aplicadas
a sua confiança e suas aptidões para comunicar respostas.
XIII. Os passos X a XII se repetem com os outros voluntários, se puder-se contar com tempo suficiente.
XIII. O facilitador guia um processo para que o grupo análise como se pode aplicar o que foi aprendido em sua
vida.

2.6 - Exercícios de assertividade

Objetivos: Verificar a assertividade dos participantes de um grupo.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Não necessita material
Desenrolar: 
Cara participante irá, por sua vez, responder ao grupo como se comportaria diante de uma das situações abaixo.
O facilitador pode sortear ou escolher a situação de acordo com o participante, sendo que mais de um
participante pode utilizar a mesma situação pois, provavelmente, eles irão apresentar soluções diferentes para
um mesmo caso:
1.  Você cometeu um erro em algum aspecto do seu trabalho. O seu superior lhe diz asperamente que isso
não é admissível num cargo como o seu. A aspereza do seu chefe tem sido muito frequente em
qualquer situação. Você tem se sentido muito mal com isso. Você...
2.  Um dos seus colegas de trabalho na empresa tem feito críticas sobre você e seu trabalho, até para o
seu chefe. Você...
3.  Um amigo pede emprestado o seu carro novo para sair com a namorada. Você...
4.  Um colega de faculdade que você não gosta muito, costuma ligar para sua casa na hora do jantar, que
é o único momento que você tem para ficar com sua família. Você...
5.  Sua namorado (a) engordou um pouco nos últimos tempos, e isso te incomoda. Você...
6.  Um dos seus cliente costuma te ligar quando você está se preparando para encerrar o expediente.
Você...   

2.7 - Foto-proteção

Objetivos:  Permitir a cada um expressar sua maneira de ser. Descrever como cada pessoa se expressa
segundo sua experiência.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Uma fotografia por equipe que manifeste uma situação humana de forma um pouco "camuflada" para
que seu significado não seja evidente, mas não de forma tão velada que seu significado seja totalmente vago,
quer dizer, uma fotografia que ajuda a imaginação e a projeção pessoal.
Desenrolar: 
Para esta dinâmica dividi-se o grupo em equipes de 4 a 6 participantes.
I. O facilitador mostra uma fotografia (cada equipe receberá uma foto). Cada participante terá 5 minutos para
descrever o que se aconteceu  antes desta foto, que está acontecendo nela e o que vai acontecer depois.
II. Cada equipe vai passando a foto de mão para os participantes da mesma. 
III. Quando cada participante tenha escrito sua narração, comentará de forma verbal, pelo menos durante 3
minutos, com os companheiros de sua equipe, a sua percepção do antes, durante e depois da cena da foto.
IV. Quando cada um dos participantes da equipe tenha exposto sua percepção da cena, o facilitador pedirá a
cada equipe que escolha um voluntário para participar de um breve plenário.
V. O facilitador conduz uma discussão dirigida para que o grupo analise como se pode aplicar o que foi
aprendido em sua vida.

2.8 - Laranjas Ugli

Objetivos: Colocar os participantes em situação de negociação a fim de se observar a negociação, persuasão,
criatividade, foco no objetivo, fluência verbal, produtividade sob tensão e saber ouvir.
Nº de Participantes: de 15 a 25 participantes
Material: Cópia do texto para cada participante.
Desenrolar: 
Escolher de um a três voluntários que representarão o produtor de laranjas ugli e dividir o restante da turma
em dois grupos.
Texto para os produtores:
Vocês são os únicos produtores de laranjas ugli no País, uma qualidade rara de laranjas, uma verdadeira
descoberta, com sementes importadas do Oriente Médio que segundo as últimas descobertas, tem um grande
poder curativo e poderá ser usado na composição de drogas poderosas no combate a doenças graves. Trata-se
de uma produção modesta. 
Em breve estarão recebendo algumas propostas de grandes laboratórios.
Cada um dos laboratórios que estão interessados na produção de Laranjas Ugli  precisam de um componente
específico da Laranja. Um está interessado na casca, outro do bagaço, e  assim por diante. Entretanto este
detalhe não será abordado pelos produtores, esperando-se que os representantes dos Laboratórios percebam e
entrem num acordo ganha-ganha. Ainda sobram o suco e a semente. As sementes interessam aos produtores
para replantio. Os produtores investiram no plantio desta qualidade de Laranja com objetivo de lucro e a procura
dos Laboratórios valorizam ainda mais esta qualidade de laranjas.
Texto do grupo 1:
Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande Laboratório multinacional, Labo-saúde, que está prestes
a descobrir uma droga que será a solução definitiva para a cura da Aids. Estão dependendo apenas de uma
matéria prima rara, a casca da laranja ugli, muito difícil de ser encontrada no mercado, porém acabaram de
descobrir um produtor de laranjas Ugli, que tem uma produção abaixo das necessidades do Labo-saúde, mas
devido a grande dificuldade de se conseguir esta  espécie rara de laranjas, é uma grande descoberta e o
Laboratório empenhará todos os seus esforços para que esta produção seja integralmente fornecida para este
grandioso projeto. Fechar negócios com esse produtor será a solução para que o Labo-saúde resolva todos os
seus problemas financeiros e assuma expressão no mercado mundial pela grande descoberta...
Texto do grupo 2:
Vocês fazem parte do quadro de cientistas de um grande laboratório: Labormed, que acaba de descobrir uma
droga que previne e cura de qualquer tipo de câncer. O grande drama está sendo em relação a matéria prima
que é o bagaço da laranja ugli, para confecção da droga. Acabaram de ter notícias de um produtor cuja produção
inteira viria atender a necessidade do laboratório para colocar no mercado uma droga que iria prevenir e aliviar o
sofrimento de muitas pessoas. O grande desafio do Labormed é convencer esse produtor de laranjas tão raras e
valorizadas, a fornecer toda sua produção em benefício deste projeto que será um grande benefício para a
humanidade além de lançar o Labormed entre os maiores Laboratórios do mundo.
Cada equipe terá a missão de convencer o produtor a fornecer toda a sua produção de laranjas ugli. O facilitador
solicitará as duas equipes que leiam suas informações e dará 10 minutos para escolherem um negociador que
representará a empresa em reunião com produtores de laranja. A reunião deverá durar 20 minutos, ao fim da
qual deverão ter chegado a alguma conclusão.
Após chegarem  à conclusão final, os participantes fazem avaliação da sua participação e do resultado da
reunião. 

2.9 - O que é você?

Objetivos:  Facilitar a apresentação, identificação, levantamento de expectativas, análise, analogias, reflexão,
avaliação e comunicação.
Nº de Participantes: até 10 participantes
Material: Objetos pessoais, objetos de escritório, sucata.
Desenrolar: 
Colocam-se vários objetos dos participantes no chão da sala de modo que todos possam ver (brincos, relógio,
pulseira, anel, caneta, etc.). 
O grupo, sentado em círculo, observa os objetos e, ao comando do facilitador, escolhe aquele que mais lhe
agrada. 
Um a um, os participantes vão se apresentando através do objeto, como se fosse ele, verbalizando em primeira
pessoa. 
·  O que sou eu? 
·  Quais minhas características? 
·  Quais são meus sonhos? 
·  Quais são minhas expectativas? 
·  O que eu pretendo no evento? 

2.10 - Submissão, agressão, assertividade

Objetivos:  Experimentar e diferenciar os comportamentos não verbais assertivos, dos agressivos ou de
submissão. Aumentar a consciência do nosso comportamento assertivo.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Flip-chart e pincéis atômicos.
Desenrolar: 
I. O facilitador pede aos participantes que façam uma lista do que associam com a palavra "assertivo" e
registrem suas respostas no flip-chart.
II. Pede-se a eles que pensem no indivíduo mais submisso que conheçam, (quer dizer, não assertivo).
Individualmente imaginem as características de conduta que associam com essas pessoas. Posteriormente, o
facilitador pede a todos que andem de um lado para o outro, tomando atitudes submissas, sem utilizar-se de
palavras.
III. Depois de 5 minutos,  pede-se aos participantes que permaneçam como "estatuas", em uma posição que
demonstre comportamento submisso e olha as pessoas ao ser redor, identificando similaridades em seus
comportamentos.
IV. O facilitador solicita comentários sobre as manifestações não-verbais de submissão (ou não assertivas). Faz
um alista com elas no flip-chart. Normalmente os comentários incluirão componentes tais como um contato
visual, posturas, expressões faciais e interação à distância.
V. Depois que todas as respostas são registradas pelo facilitador, os participantes trocam de seu comportamento
de submissão para um de agressividade. Novamente, pede-se que pensem no comportamento da pessoa mais
agressiva que tenham visto, utilizando o espaço do local da forma que desejaram para desempenhar seu papel
agressivo com atitudes não-verbais. A única restrição que existe é que não existam abusos físicos ou destruição
de propriedade.
VI. Ao final dos 5 minutos, o facilitador orienta aos participantes que permaneçam como "estatuas", mostrando
um comportamento agressivo e olhando ao seu redor para observar similaridades no comportamento dos outros
participantes.
VII. Posteriormente se solicita comentários sobre as similaridades dos comportamentos não-verbais que foram
observados e que estão relacionados com a agressividade, anotando os comentários no flip-chart.
VIII. O facilitador descreve as características do comportamento de uma pessoa assertiva, enfocando os
componentes não-verbais. "A pessoa assertiva estabelece bom contato visual, para confortavelmente mas firme
sobre seus pés, com seus braços estendidos naturalmente. A pessoa assertiva defende seus direitos ao mesmo
tempo que respeita aos demais; está consciente de seus sentimentos e os trabalha tão logo estes se
manifestem, cuida de suas tensões e reorienta-as  de forma construtiva". Se pode resumir: "A pessoa assertiva
usa frases com "EU", usa palavras cooperativas, controla orações que enfatizam seu interesse e busca equilíbrio
em seu poder". 
IX. O facilitador solicita aos participantes que pensem em uma pessoa que tenham observado e que se adaptem,
da melhor forma possível, a sua descrição de uma pessoa assertiva e representem o comportamento  dessa
pessoa de forma não-verbal.
X. Depois de 5 minutos, o facilitador pede que aos participantes que permaneçam como "estatuas", como feito
anteriormente e que observem e comparem a conduta dos demais.
XI. O facilitador conduz então uma discussão dirigida sobre as diferenças entre os comportamentos: submisso,
agressivo e assertivo, fazendo uma lista no flip-chart. Pode-se fazer uma comparação desta lista com as
respostas originais que foram anotadas no passo I.
XII. O facilitador conduz uma discussão sobre a aplicação do comportamento assertivo nas situações cotidianas.
Orienta os participantes a discutirem situações em que eles são geralmente assertivos e outras em que eles
gostariam de ser mais assertivos.
XIII. O facilitador conduz um processo para que o grupo analise como se poderia aplicar o aprendizado em sua
vida.

2.11 - Vamos praticar

Objetivos: Identificar as características de personalidade dos participantes com base no esquema da Teoria da
Assertividade.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Folhas de papel e lápis para cada observador.
Desenrolar: 
I. Com antecedência o facilitador prepara um tema para discussão.
II. O facilitador divide o grupo em equipes de 4 participantes e seleciona um dos integrantes de cada equipe para
que desempenhe o papel de observador.
III. O facilitador reúne-se em local separado com os observadores e explica-lhes que cada equipe terá 20
minutos para discutir o tema e seu trabalho será o de observar o papel que cada pessoa do grupo adota durante
a discussão.
IV. O facilitador explica à equipes que terão 20 minutos para discutir sobre o tema.
V. As equipes começam a discutir sobre o tema.
VI. O facilitador  reúne o grupo em uma plenária e explica que o tema e a discussão em si não eram tão
importante nesta atividade, o que se pretendia era identificar o papel que cada um tomou na discussão (quem foi
liderado, quem permaneceu calado, etc). Solicita-se aos observadores que apresentem suas anotações.
VII. O facilitador expõe, de maneira breve, a Teoria da Assertividade e conduz um processo para que cada
indivíduo se identifique como assertivo, agressivo ou não assertivo.
VIII. O facilitador conduz um processo para que o grupo analise como se pode aplicar o que foi aprendido em
sua vida.

3. COLETIVOS

3.1 - A linha

Objetivos: Promover o conhecimento do grupo. Fortalecer o senso de colaboração entre os participantes.
Nº de Participantes: no mínimo 8 participantes
Material:  Um banco, borda de jardim ou tronco de árvore, de uns 25cm de largura por 30cm de altura (o
suficiente para colocar-se os participantes postados em cima deste, e lado a lado, de forma que não se consiga
passar facilmente por outro companheiro sem forçá-lo a cair).
Desenrolar: 
Sobre o banco ou tronco, coloca-se o grupo (se este for de 8 a 15 participantes) ou as equipes formadas de 8
integrantes cada uma (se o local não permitir acomodar-se todas as equipes ao mesmo tempo dever-se-á
conduzir a dinâmica por turnos, alternando com outras atividades para as demais equipes, se for o caso). Os
participantes estarão em linha, lado a lado, e voltados para o facilitador.
O facilitador pedirá então que as equipes se organizem em ordem alfabética de nome, dando 10 segundos para
que executem a tarefa. A regra é que não se pode colocar o pé no chão ou apoiar-se em parede ou outro objeto
que esteja próximo ao local.
Este jogo é colaborativo e depende de um perfeito sincronismo da equipe para que consigam êxito. As falhas
não necessariamente precisam ser anotadas pois o principal é a colaboração e a participação de todos.
Passados os 10 segundos o facilitador pode pedir outras formas de organização às equipes, tais como: por
altura, mulheres à esquerda e homens à direita, por tempo de profissão, por signo, time de futebol, mês de
aniversário, etc.
"Nesta dinâmica pode-se perceber possíveis líderes de grupo, pois para que a organização seja realizada,
naturalmente, alguém terá que tomar a frente do grupo." 

3.2 - Corrida louca

Objetivos: Atividade dinâmica para realizar em grupo. Permite descontrair a equipe pois geralmente provoca
muitos risos e gritaria.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Vários papeizinhos com ordens. Uma cadeira.
Desenrolar: 
Cada equipe forma uma fila indiana com os componentes. Distante alguns metros está uma caixa em cima de
uma cadeira contendo vários papeizinhos com ordens a serem cumpridas. Ao sinal do facilitador, a primeira
pessoa de cada equipe corre até a caixa e pega um dos papeizinhos, lê o que está escrito e cumpre a ordem o
mais rápido que pode. Antes de voltar a sua equipe, o jogador deve tocar na cadeira e em seguida regressar
rapidamente, batendo na palma da mão do próximo da fila de sua equipe.
Eis algumas ordens como modelo: 
1.  Correr ao redor da cadeira 5 vezes enquanto grita continuamente: "estou louco, estou louco!". 
2.  Correr até uma pessoa de outra equipe e fazer-lhe uma reverência, curvando o corpo adiante e
baixando a cabeça. 
3.  Ficar em um pé só enquanto segura o outro pé com uma das mãos, inclinar a cabeça para trás e contar:
"10, 9 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, ZERO". 
4.  Tirar os sapatos e recolocá-los trocando os pés. 
5.  Sentar-se no chão, cruzar as pernas e cantar o seguinte: "tenho uma mão vestida de azul, sapatinho
brancos, vindo lá do sul". 
6.  Ir até a última pessoa de sua equipe e fazer três caretas diferentes, voltar até a cadeira para tocá-la. 
7.  Sentar em uma cadeira, ou no chão, cruzar os braços e rir bem forte e alto durante 5 segundos. 

3.3 - Grupos de consenso

Objetivos: Desenvolver a conduta individual na busca de um consenso coletivo.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Não necessita material
Desenrolar: 
O grupo receberá uma situação e deverá chegar a um consenso. O facilitador também pode fazer com que cada
um chegue a seu consenso, e depois podem chegar em consenso em grupo.
Situação:
"Você assumiu a gerência de um departamento de uma firma terrivelmente desorganizada. A sua missão objetiva
é exatamente corrigir as irregularidades existentes. Para isso você tem plenos poderes. Você terá como primeira
função, demitir metade dos seus funcionários. Portanto, dos funcionários abaixo, escolha 5 que deverão
permanecer com você na empresa e 5 que deverão ir embora".
1.  O Sr "A" tem cinquenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabugento, mal humorado e lento. 
2.  A senhorita "B" é secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte e três anos, é assídua e
pontual. É péssima em datilografia.
3.  O Sr "C" é jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante indisciplinado e impontual. Já
sofreu várias punições, mas comenta-se que é apadrinhado de um diretor.
4.  O Sr "D" é um sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento. Tem o mal habito de gritar
com as pessoas.
5.  A Sra. "E" é excelente datilógrafa, mas muito fofoqueira. Ocupa o telefone o dia inteiro batendo papo e
fazendo fofocas. Além disso, tem saúde fraca, o que a faz ausentar-se com frequência.
6.  O Sr "F" é economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo, tem o vício da embriaguez, o
que faz ausentar-se muito e ser grosseiro com asa pessoas. Anda sempre armado.
7.  O Sr "G" é ex-toxicômano, recém saído de um tratamento. Admitido há menos de um mês, ainda não
mostrou suas qualidades.
8.  A senhorita "H", escriturária bilíngue. Não leva o trabalho muito a sério, pois seu sonho é ser atriz, de
cinema. Nos último doze meses, já mudou de emprego 4 vezes.
9.  A Sra. "I" viúva de cinquenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de péssimo relacionamento. É a mais
antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos, em razão não pode ser contrariada.
10.  O Sr "J" passa o dia contando piadas, ou fazendo brincadeiras de mau gosto. Sua única vantagem é a
força física descomunal que possui, útil para trabalhos pesados. É muito preguiçoso.

3.4 - Romance

Objetivos:  Oferecer um momento de descontração e, ao mesmo tempo, trabalhar a criatividade dos
participantes.
Nº de Participantes: até 15 participantes
Material: Lápis e papel para cada um e a lista de perguntas para o coordenador da dinâmica.
Desenrolar: 
Cada participante receberá um pedaço de papel e lápis. A todos se pedirá que escrevam, em ordem, o seguinte
(é bom que se escreva o número de cada pergunta):
1.  Um nome 
2.  Um lugar distante 
3.  Uma ideia 
4.  Um espaço determinado de tempo 
5.  Um desejo 
6.  Um número 
7.  Sim ou não? 
8.  Uma cor qualquer 
9.  Uma medida 
10.  Um hábito 
11.  Uma certa soma de dinheiro 
12.  Uma atitude 
13.  Uma canção 
14.  Nome de uma cidade 
Assim que todos tiverem terminado esta parte, o facilitador começará a fazer as seguintes perguntas a cada
participante. À pergunta 1ª, equivale o que estiver escrito na primeira linha da parte anterior do exercício.
Perguntas:
1.  Qual é o nome do seu noivo(a)? 
2.  Onde se encontraram pela primeira vez? 
3.  Que idade ele(a) tem? 
4.  Quanto tempo namoraram? 
5.  Quais são os seus propósitos? 
6.  Quantas declarações de amor você recebeu? 
7.  É pretensioso(a), é convencido(a)? 
8.  Qual a cor dos seus olhos? 
9.  Que número de sapato calça? 
10.  Qual é seu pior defeito 
11.  Quanto dinheiro tem para gastar com ele(a)? 
12.  Qual é a sua maior virtude? 
13.  Que canção gostaria de escutar no seu casamento? 
14.  Onde vocês vão passar a lua de mel? 
Esta lista pode ser aumentada ou modificada, dependendo do tipo de participantes. Apresentamos apenas como
sugestão.

3.5 - Técnica do jornal

Objetivos: Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao próximo.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenrolar: 
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a pessoa sai de cima do jornal.
Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro colega no jornal dele. 
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no mesmo jornal.

4. COMUNICAÇÃO

4.1 -  5 bolas

Objetivos: Trabalho em equipe e avaliação de processos focando em resultados.
Nº de Participantes: Não há limites
Material: 5 bolas.
Desenrolar: 
O facilitador solicita que o grupo fique em círculo, contando quantos são os participantes.
Regras:
1.  A bola inicia-se na contagem 1 e deve sair do jogo no número referente à quantidade de participantes
(por exemplo, 38);
2.  A bola deve fazer esse caminho (1 ao 38), passando na mão de todos;
3.  A bola não pode ser passada em ponte aérea, devendo ser passada com, no mínimo, duas pessoas de
distância no círculo;
4.  se a bola cair no chão, deve voltar na contagem 1;
5.  Serão colocadas no jogo 5 bolas e poderão existir várias bolas passando ao mesmo tempo. O facilitador
é quem coloca as bolas no jogo;
6.  O tempo para a realização da tarefa dado pelo facilitador vai de um minuto e meio dois minutos e meio,
dependendo do tamanho da equipe;
7.  São dados 20 minutos para que as pessoas possam se planejar, antes do início do desafio.
Nota: No momento do CAV (Ciclo de Aprendizagem Vivencial) ou processamento da vivência, pode-
se avaliar a equipe em três aspectos:
·  Resultado
·  Comprometimento
·  Processo
Possíveis temas a discutir:
·  Passar e receber a bola (informação X comunicação).
·  Saber ouvir e fazer-se entender.
·  Planejamento eficaz X planejamento ineficaz.
·  Estratégia compartilhada.
·  Importância de se ter foco individual, mas uma visão sistêmica para a aquisição de resultados.

4.2 - A colagem

Objetivos: Comunicar uma mensagem de maneira criativa, usando instrumentos simples e material impresso
disponível (revistas, jornais, etc).
Nº de Participantes: Não há limites
Material: Papelógrafo para todos os grupos, revistas, jornais, tesoura, cola, pincel atômico.
Desenrolar: 
Divide-se o grupo em equipes de 5 a 8 pessoas.
O facilitador da dinâmica explica em que consiste a colagem: é um cartaz feito por diversas pessoas, com
recortes, fotos, ou outros, para comunicar o que pensam estas pessoas sobre determinado tema. (O
coordenador pode relembrar o tema que está sendo discutido). 
As equipes, de 5 a 8 pessoas discutem o tema. Buscam fotos, recortes, letras de jornais e outros para expressar
o que discutiram. Colam tudo num papelógrafo. As diferentes colagens são apresentadas em plenária e discute-
se o que cada colagem quis dizer. 
As pessoas que fizeram a colagem podem complementar as interpretações, se for preciso.
"Esta dinâmica pode ser usada para avaliar um grupo. Existe sempre um ponto em comum, ou seja, o ponto
onde as diferenças se integram. Refletir e buscar qual é o ponto de comum união (comunhão)."

4.3 - A copa do mundo

Objetivos:  Desenvolver e/ou permitir a detecção das capacidades de: comunicação e expressão, análise e
síntese, senso de realidade e trabalho em equipe.
Nº de Participantes: de 10 a 20 participantes
Material: Cópia do texto para cada equipe.
Desenrolar: 
O facilitador divide o grupo em equipes, dando 10 minutos para discussão do texto A Copa do Mundo.
Abre-se a discussão informando ao grupo que devem chegar a um consenso sobre a situação.
Comentários:
O facilitador poderá intervir durante a discussão questionando colocações (a fim de averiguar qual a linha de
pensamento utilizada pelo participante) ou mesmo perguntando a um participante menos ativo qual a posição
dele sobre o que um determinado colega acabou de falar. Esta estratégia é essencial principalmente em grupos
com um grande número de pessoas.
Em muitas organizações o processo decisório é algo que envolve não só escutar o outro, mas, principalmente,
identificar os prós e os contras de cada situação para, somente depois, tomar uma posição baseada em
argumentos coerentes e nas opiniões dos membros da equipe.
A COPA DO MUNDO
A Copa do Mundo é um dos eventos mais esperados pelos apaixonados por futebol no mundo todo. Apesar de
ainda faltar alguns anos, a Seleção Brasileira já está se preparando para mais esse grande espetáculo do
esporte.
A Telez foi convidada para ser um dos fornecedores de tecnologia para viabilizar a execução de um dos maiores
eventos de interação via Internet já ocorridos no País  - um chat com o Técnico da Seleção e a Equipe de
Jogadores antes da entrada no campo, durante os intervalos e após o jogo.
A participação nesse evento propiciará uma visibilidade internacional para sua empresa, além de um faturamento
comparável a 20% de sua receita do ano passado. Não há dúvidas de que estrategicamente e financeiramente é
muito importante ser escolhido como fornecedor desse evento.
Os dilemas:
A Telez é uma empresa de transmissão de dados e voz via cabo. Sua rede vem sendo modernizada nos últimos
4 anos, mas ainda existem áreas nos grandes centros cuja qualidade da operação está limitada em função da
antiguidade da rede.
No evento da Copa está previsto o volume de 6 milhões de pessoas utilizando o acesso discado para participar
do chat a cada jogo. Em algumas regiões importantes, como por exemplo, o interior de São Paulo, a rede de
cabos ainda não foi restaurada para assegurar qualidade de serviço no volume de acessos que está sendo
esperado.
A Equipe de Planejamento de Rede realizou estudos e já indicou que, em 40% das regiões onde o volume de
acesso deve ser alto, a qualidade da rede não será capaz de suportar e viabilizar o serviço de qualidade.
Alternativas:
1. Aceitar o convite e fornecer o serviço de acesso via internet ao chat com a equipe da seleção, sabendo que,
nesta alternativa, existe o risco de comprometer a imagem da Telez em algumas regiões onde o serviço pode ser
interrompido.
2. Declinar ao convite, assumindo o prejuízo à imagem e à lucratividade, se ocorrerem problemas no serviço.
Observações:
Você não tem orçamento para restaurar a rede nessas áreas. Qualquer utilização de verba extra para esse
projeto implicará em não atendimento do cronograma de manutenção preventiva e corretiva em outras áreas
com grande concentração de usuários e com longo tempo de espera.
A Telez passa por um momento financeiro de queda de lucratividade em função da perda de faturamento,
especialmente após a entrada de um novo concorrente.

4.4 - A peça que faltava

Objetivos: Observar o trabalho em equipe, comunicação, liderança e comportamento sob pressão.
Nº de Participantes: até 25 participantes
Material: 8 quebra cabeças de 20 peças cada, 1 envelope para cada participante contendo peças variadas e
misturadas dos 8 quebra-cabeças, cartaz informando as regras do jogo.
Desenrolar:
O facilitador expõe ao grupo:
"Vocês vão receber um envelope contendo peças de alguns quebra-cabeças que só deverão ser abertos quando
for sinalizado o início do jogo.
A tarefa será montar os quebra-cabeças. O trabalho é em equipe e não individual."
Regras do Jogo:
Todos deverão trabalhar em silêncio total (não será permitida a comunicação verbal).
As peças que você não quiser poderão ser passadas somente para seu companheiro da direita.
Você não pode tomar peças, apenas ceder as que você não quiser.
Fase I
Não informar o tempo (15 minutos).
Pode-se dar dicas: algumas pessoas estão segurando peças e ferramentas necessárias para a
entrega do serviço.
Fase II
Informar o grupo que dispõem de 10 minutos para acertarem o processo e procedimentos para a
obtenção do resultado necessário.
Fase III
Disponibilizar mais 10 minutos para o fim das atividades.

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