Aulas, cursos e palestras.
Tudo sobre Educação Física, Esporte e Lazer.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Educação física e sua história
EDUCAÇÃO FÍSICA HIGIENISTA
A Ed. Física Higienista é produto do pensamento liberal, principalmente no âmbito da escola,como
“redentora da humanidade”.
É uma concepção particularmente forte nos anos finais do Império e no período Primeira República
(1889-1930).
Nesta época ainda chamada de Ginástica, tinha seu objetivo na ênfase em relação à saúde em
primeiro plano. Para tal concepção, cabe à Ed. Física um papel fundamental na formação de
homens e mulheres sadios, fortes, dispostos à ação, preocupada com o saneamento pública, na
busca de uma sociedade livre das doenças infecciosas.
EDUCAÇÃO FÍSICA MILITARISTA
A influência militarista na Educação Física brasileira seja um componente forte e duradouro.
Em 1921, através de decreto, impôs-se ao país como método oficial, o famoso “Regulamento n.
7”, ou” Método do Exército Francês”.Em 1931,colocou a Ed. Física como disciplina obrigatória nos
cursos secundários, o “método Francês” foi estendido à rede escolar.Em 1933 foi fundada a Escola
de Educação Física do Exército, que praticamente funcionou e coordenou o pensamento militarista
durante as duas décadas seguintes.
Sua concepção era o “aperfeiçoamento da raça”, funcionando como atividade de “aceleradora do
processo de seleção natural”, e tinha como princípios o homem adestrado e obediente.
A Ed. Física Militarista é a obtenção de uma juventude capaz de suportar o combate, a luta, a
guerra, portanto ela deveria ser suficientemente rígida.
EDUCAÇÃO FÍSICA PEDAGOGICISTA
A Educação Física Pedagogicista é, pois, a concepção que vai reclamar da sociedade a
necessidade de encarar a Ed. Física não somente como prática capaz de promover saúde ou
disciplinar a juventude, mas ser uma prática eminentemente educativa.
Os seus conteúdos não só instrui como também educa, por ser um instrumento capaz de levar a
juventude a aceitar as regras de convívio social e suas peculiaridades culturais, físico-morfológicas
e psicológicas.
Esta concepção ganha força principalmente no período pós guerra (1945-1964). P liberalismo
subjacente à Ed. Física Pedagogicista está impregnado das teorias psicopedagógicas de DEWEY e
da sociologia de DURKHEIM.
Todavia, essa nova concepção inaugura formas de pensamento que alteram a prática da
Educação Física e a postura do professor.
EDUCAÇÃO FÍSICA COMPETITIVISTAA partir dos anos 20 e 30, o” desporto de alto nível” ganhou espaço no interior das sociedade e,
consequentemente, da Educação Física. Nos anos 60-70, o desporto de alto nível fica subjugada a
Ed. F., tentando colocá-la como mero apêndice de um projeto que privilegia o Treinamento
Desportivo.
Como a Ed. Física Militarista, Ed. F. Competitivista também está a serviço de uma hierarquização e
elitização social. Seu objetivo fundamental é a caracterização da competição e da superação
individual como valores fundamentais e desejados para uma sociedade moderna, a Ed. Física
volta-se para o culto do atleta-herói.
No âmbito da Ed. Física Competitivista, a ginástica, o treinamento, os jogos recreativos etc. ficam
submetidos ao desporto de elite e performance.
EDUCAÇÃO FÍSICA POPULAR
No final da Ditadura do Estado, veio à tona o Movimento Operário e Popular, formando
assim ,os Comitês Populares Democráticos, preocupados co o sistema educacional e também com
a questão do lazer e da Educação Física, reivindicando do Poder Público, mais escolas , quadras
esportivas, jardim de infância e praças.
Ao contrário das concepções anteriores, a Ed. Física Popular não revela uma produção teórica
(livros, períodos, teses etc.), ela se sustenta quase que exclusivamente numa “teorização”
transmitida oralmente entre gerações de trabalhadores deste país.
Todavia, e possível resgatar uma concepção de Ed. Física que, veio historicamente se
desenvolvendo com e contra as concepção ligadas à ideologia dominante. Ela não se preocupa
com a saúde publica, pois esta questão esta ligada a organização econômica e política do país, tão
pouco se preocupa e nem pretende disciplinar “homens” e muito menos está voltada para busca
de medalhas. Ela é, antes de tudo, ludicidade e cooperação, e aí o desporte, a dança, a ginástica,
assumem um papel de promotores da organização e mobilidade da classe trabalhadora.
EDUCAÇÃO FÍSICA CRÍTICO SOCIAL
A Educação Física até a década de 70 não encontra oposição a perspetiva conservadora que
reveste suas práticas. A aptidão física, a esportivização e a idéia de neutralidade da prática
pedagógica eram o ideal da época.
A partir da década de 80, como vários autores assinalam ( Bracht,1992; Coletivo de Autores, 1992;
Castellani Filho,1994; e outros.), a Ed. Física passa por movimentos renovadores e é nesse âmbito
que se pode localizar a concepção conhecida por pedagogia crítico-social.
Nessa perspectiva de Educação Física o objetivo não é o aprimoramento das capacidades física ou
o rendimento esportivo, mas sim o de propiciar aos alunos a apropriação crítica da cultura
corporal historicamente produzida pela humanidade.
Dentro desta perspectiva, a Educação Física se reestrutura como prática re-flexiva, uma atividade
capaz de olhar a si própria no decorrer do seu desenvolvimento, e que os conteúdos tradicionais
da Educação Física possuem uma história.
O professor deve organizar o processo educativo de tal modo a possibilitar ao aluno a apropriação
da cultura historicamente elaborada pela humanidade, ou seja, a Educação Física deverá deixar
de ser uma “prática cega”, para transformar-se num real complexo educacional capaz de
efetivamente desenvolver as tão proclamadas potencialidades humanas.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Reabilitação em Psicologia do Esporte no Instituto de Psicologia da USP.
Em São Paulo vai acontecer um workshop - Reabilitação em Psicologia do Esporte
no Instituto de Psicologia da USP.
Vagas Limitadas...
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
WR Night Run Conquistando Saúde
Meus queridos amigos vamos Participar da
corrida de rua do WR....
estou esperando por você.. abraços
Ivo Pedon
PRESTIGIEM!
A Corrida de Rua "Mais Charmosa de Araçatuba e Região"...
24 de Novembro!
Venham correr com a gente!
INSCRIÇÕES (18) 3624-7199
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Psicologia do esporte: uma área em expansão
Psicologia do esporte: uma área em expansão
Tema:Diversos
Autor: Simone Sanches
Data: 12/5/2006
A prática esportiva de uma forma geral é uma atividade que vem ganhando cada
vez mais importância e mais adeptos em todo o mundo. Já existe um consenso tanto
a respeito dos benefícios para a saúde física quanto para a saúde mental e
emocional dos praticantes.
Consequentemente vem se desenvolvendo uma “nova” área de conhecimento e atuação, que é a Psicologia do Esporte. Esta é uma área que já vem sendo estudada há algum tempo, mas que ainda está ganhando visibilidade e buscando conquistar o seu espaço. “Psicologia do Esporte”? O que seria isso? Segundo Gill (1979), a Psicologia do Esporte é o estudo científico de pessoas e seus comportamentos em contextos esportivos e de exercício e as aplicações práticas de tal conhecimento.
Estamos falando aqui de uma ciência que busca:
Em outras palavras, os psicólogos esportivos procuram entender e ajudar atletas de elite, crianças, indivíduos física e mentalmente incapacitados, idosos ou praticantes em geral a alcançarem um desempenho máximo e/ou satisfação pessoal e desenvolvimento por meio da prática esportiva. O trabalho deve ser adaptado de acordo com os objetivos do praticante, sejam eles competitivos ou de lazer, de auto-superação ou de busca por qualidade de vida, com fins educacionais ou de reabilitação.
Estas são as áreas que a Psicologia do Esporte é dividida: auto-rendimento (busca a otimização da performance e o trabalho com as questões psicológicas que interferem no rendimento do atleta e/ou grupo esportivo); escolar (praticado nas escolas); prática de tempo livre (praticantes não profissionais que buscam a satisfação pessoal e a superação de limites e desafios); a reabilitação (prevenção e intervenção em pessoas portadoras de algum tipo de lesão decorrente da prática esportiva, ou pessoas que necessitam praticar esporte devido a problemas coronarianos, hipertensão, AVC, obesidade ou portadores de necessidades especiais) e o trabalho nos projetos sociais (uso do esporte como meio de socialização e educação de crianças e jovens).
Quem pratica ou já praticou qualquer tipo de esporte provavelmente já deve ter vivenciado algumas das principais questões que a Psicologia do Esporte lida: quem já participou de algum tipo de competição com certeza já sentiu aquele “frio na barriga”, ou aquela ansiedade de tirar o sono na véspera da disputa. Outro problema freqüente seria como fazer para separar a nossa vida pessoal da profissional, sem deixar que os problemas da primeira prejudiquem a segunda. Será que tudo isso não estaria relacionado com a importância da concentração antes e durante a competição? Vamos pensar agora nas outras milhares de pessoas que praticam esporte não como grandes atletas, mas buscando se sentirem bem consigo mesmas, investindo na sua saúde e bem-estar. Estas pessoas podem estar buscando ter corpos mais bonitos, atraentes e saudáveis, assim como muitos buscam a tão desejada auto-superação.
Outros podem encarar a atividade esportiva também como um meio de socialização, ou seja, como uma forma de estar junto com os amigos ou de conhecer novas pessoas. Nesse caso a prática esportiva geralmente aparece associada com um aumento na auto-estima da pessoa, já que só o ato de praticar esportes já é uma forma de cuidar de si mesmo, de investir em você e consequentemente legitimizar o seu valor.
Não podemos deixar de destacar também que muitas pesquisas já comprovam que a endorfina, uma das substâncias produzidas pelo próprio organismo em decorrência da atividade física, tem uma potente ação analgésica e ao ser liberada estimula a sensação de bem-estar, conforto, melhor estado de humor e alegria. Temos aqui uma explicação fisiológica para as sensações positivas que o praticante sente ao desenvolver sua atividade esportiva, que é complementada com os fatores psicológicos citados acima.
Voltando às questões psicológicas, nos dois casos de praticantes de atividades físicas (profissionais e não profissionais), acredito serem poucas as pessoas que nunca tiveram que lidar com aquela famosa “preguiça” para ir praticar a sua atividade. Ou em outras palavras, a falta de motivação, que faz com que a culpa de “eu não ter ido treinar hoje foi do despertador que não tocou”, ou “do sofá que não me deixou levantar”!
Além disso, quem pratica esportes infelizmente muitas vezes está sujeito a se machucar, ou como falamos, se lesionar. Imaginem como é ruim ter que interromper uma atividade que nos é tão prazerosa, e pior, para alguns, quando esta é o principal meio de sobrevivência...
Estas são algumas das principais questões que a Psicologia do Esporte trabalha e que quem pratica atividades esportivas tem que conviver. Nos nossos encontros aqui teremos a oportunidade de conversar e nos aprofundar um pouco mais nelas, buscando sempre contribuir para que o esportista / praticante consiga atingir seus objetivos, dentro das suas e das nossas possibilidades!
Consumir proteína antes da prova de corrida previne fadiga muscular
As melhores opções são derivados do leite, como queijo e iogurte, além de ovos e
peito de peru.
A última refeição do corredor antes da prova é fundamental para o seu desempenho. Nela, ele deve priorizar os nutrientes que lhes serão essenciais durante a corrida. Além dos carboidratos, responsáveis por fornecer energia, o atleta também deve consumir uma pequena quantidade de proteínas. Segundo a nutricionista Mônica Forte, especialista em bioquímica, fisiologia, treinamento e nutrição desportiva pela Universidade de Campinas (Unicamp), a ingestão de proteína ajuda na recuperação muscular durante a prova, prevenindo a fadiga.
"Nessa última refeição, o atleta deve consumir entre 5 a 10 gramas de proteína. Porém, é aconselhável que ele evite alimentos cuja digestão é mais demorada, como o leite", salienta. As melhores opções, segunda a nutricionista, são derivados do leite, como queijo e iogurte, além de ovos e peito de peru. "Um ovo cozido ou mexido, ou ainda de três a cinco fatias de peito de peru são suficientes para ingerir as 10 g de proteína", sugere Mônica.
Matéria publicada no site Terra
A última refeição do corredor antes da prova é fundamental para o seu desempenho. Nela, ele deve priorizar os nutrientes que lhes serão essenciais durante a corrida. Além dos carboidratos, responsáveis por fornecer energia, o atleta também deve consumir uma pequena quantidade de proteínas. Segundo a nutricionista Mônica Forte, especialista em bioquímica, fisiologia, treinamento e nutrição desportiva pela Universidade de Campinas (Unicamp), a ingestão de proteína ajuda na recuperação muscular durante a prova, prevenindo a fadiga.
"Nessa última refeição, o atleta deve consumir entre 5 a 10 gramas de proteína. Porém, é aconselhável que ele evite alimentos cuja digestão é mais demorada, como o leite", salienta. As melhores opções, segunda a nutricionista, são derivados do leite, como queijo e iogurte, além de ovos e peito de peru. "Um ovo cozido ou mexido, ou ainda de três a cinco fatias de peito de peru são suficientes para ingerir as 10 g de proteína", sugere Mônica.
Matéria publicada no site Terra
Exercício físico possibilita chegar aos 80 anos com capacidade física de 40
Um novo estudo mostrou que octogenários que fizeram exercícios durante toda a
vida podem ter a mesma capacidade aeróbica de uma pessoa de 40 anos de idade. O
poder aeróbico desses indivíduos é 80% maior do que pessoas de 80 anos
sedentárias, e é comparável a pessoas com 40 e até 50 anos a menos.
Pesquisadores da Universidade Estadual Ball (EUA) chegaram a esta conclusão depois de analisar octogenários do sexo masculino que eram atletas enquanto jovens, e que não abandonaram o exercício físico. A chave para a boa condição física não era o fato de que esses homens tinham sido atletas durante a juventude, mas que eles se mantiveram ativos.
O importante é não desistir dos esportes
Algumas pesquisas já demonstraram que atletas que desistem de seu esporte na velhice sofrem consequências físicas piores do que outros indivíduos da mesma idade. Esportistas que trocam os exercícios pelo sofá na terceira idade têm uma acentuada queda na capacidade de oxigenação que não é observada em pessoas que nunca se exercitaram regularmente.
É claro que não é necessário ser um maratonista para chegar aos 80 anos com saúde. Para nós, meros mortais, fazer entre 30 minutos a uma hora de exercício vigoroso por dia mantém a capacidade aeróbica alta o suficiente para permitir uma vida mais longa e saudável. Até mesmo quem não tem muito talento atlético pode ser saudável em idade avançada.
É possível começar a se exercitar com idade avançada?
Embora seja unânime a opinião de que exercícios contribuem para uma vida saudável, é necessário tomar alguns cuidados ao praticar esportes com idade avançada. É preciso consultar um médico e solicitar uma lista de exercícios que são ideais para sua idade e condição física.
Exercícios de força muscular, equilíbrio, alongamento e resistência são fundamentais na terceira idade.
Abaixo, confira algumas dicas para que a prática desses exercícios seja segura:
-Não prenda a respiração durante os exercícios de força. Isso pode afetar sua pressão arterial;
-Ao levantar peso, faça movimentos suaves e firmes;
-Evite o bloqueio das articulações de seus braços e pernas em posições tensas;
-Algumas dores e fadiga leves são normais depois de exercícios de fortalecimento muscular. Exaustão, dores nas articulações e dores musculares intensas não são normais;
-Sempre se aqueça antes de exercícios de alongamento;
-Para evitar ferimentos, use equipamentos de segurança, como capacetes para ciclismo.
-Lembre-se de que o exercício deve servir para que você se sinta melhor. Não hesite em procurar um médico em caso de incômodos na hora de se exercitar.
Matéria publicada no site HypeScience
Pesquisadores da Universidade Estadual Ball (EUA) chegaram a esta conclusão depois de analisar octogenários do sexo masculino que eram atletas enquanto jovens, e que não abandonaram o exercício físico. A chave para a boa condição física não era o fato de que esses homens tinham sido atletas durante a juventude, mas que eles se mantiveram ativos.
O importante é não desistir dos esportes
Algumas pesquisas já demonstraram que atletas que desistem de seu esporte na velhice sofrem consequências físicas piores do que outros indivíduos da mesma idade. Esportistas que trocam os exercícios pelo sofá na terceira idade têm uma acentuada queda na capacidade de oxigenação que não é observada em pessoas que nunca se exercitaram regularmente.
É claro que não é necessário ser um maratonista para chegar aos 80 anos com saúde. Para nós, meros mortais, fazer entre 30 minutos a uma hora de exercício vigoroso por dia mantém a capacidade aeróbica alta o suficiente para permitir uma vida mais longa e saudável. Até mesmo quem não tem muito talento atlético pode ser saudável em idade avançada.
É possível começar a se exercitar com idade avançada?
Embora seja unânime a opinião de que exercícios contribuem para uma vida saudável, é necessário tomar alguns cuidados ao praticar esportes com idade avançada. É preciso consultar um médico e solicitar uma lista de exercícios que são ideais para sua idade e condição física.
Exercícios de força muscular, equilíbrio, alongamento e resistência são fundamentais na terceira idade.
Abaixo, confira algumas dicas para que a prática desses exercícios seja segura:
-Não prenda a respiração durante os exercícios de força. Isso pode afetar sua pressão arterial;
-Ao levantar peso, faça movimentos suaves e firmes;
-Evite o bloqueio das articulações de seus braços e pernas em posições tensas;
-Algumas dores e fadiga leves são normais depois de exercícios de fortalecimento muscular. Exaustão, dores nas articulações e dores musculares intensas não são normais;
-Sempre se aqueça antes de exercícios de alongamento;
-Para evitar ferimentos, use equipamentos de segurança, como capacetes para ciclismo.
-Lembre-se de que o exercício deve servir para que você se sinta melhor. Não hesite em procurar um médico em caso de incômodos na hora de se exercitar.
Matéria publicada no site HypeScience
Mulheres que param de fumar podem ganhar até 10 anos de vida
Fumar compromete pelo menos 10 anos de vida das mulheres. Mas elas podem reduzir
significativamente o risco se parararem de fumar cedo o suficiente, sugere um
novo estudo.
Pesquisadores analisaram mais de 1 milhão de mulheres entre 50 e 65 anos, no Reino Unido. Elas foram acompanhadas durante 12 anos. Inicialmente, 20% delas eram tabagistas, 28% ex-fumantes e 52% nunca haviam fumado.
As mulheres que durante o estudo fumaram três anos tinham quase três vezes mais chances de morrer nos nove anos seguintes do que as não-fumantes. Este risco três vezes maior de morte significa que dois terços de todas as mortes de fumantes do sexo feminino na faixa dos 50, 60 e 70 são causadas pelo tabagismo, disseram os pesquisadores.
O risco de morte entre as fumantes aumentou fortemente com a quantidade de cigarros consumida. Mas mesmo aquelas que eram fumantes leves (um a nove cigarros por dia) tiveram duas vezes mais probabilidade de morrer do que as não-fumantes, de acordo com o relatório publicado no final de outubro, na revista The Lancet.
Os investigadores também descobriram que as mulheres que haviam parado de fumar antes dos 40 anos reduziram em mais de 90% o risco maior de morrer associado ao cigarro, enquanto que aquelas que pararam antes de 30 reduziram o risco em mais de 97%.
"Fumantes que param antes de atingir a meia-idade vão ganhar, em média, cerca de mais 10 anos de vida", diz o co-autor do estudo Richard Peto, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Os autores de um comentário que acompanha o estudo concordaram que os resultados são "simples e inequívoco."
"Isso nós tivemos que esperar até o século 21 para observar as consequências em mulheres de um hábito que já era difundido em meados do século 20, quando fumar tabaco permeava grande parte do mundo desenvolvido... pode parecer paradoxal", escreveu Rachel Huxley, da Universidade de Minnesota, e co-autor.
"Mas isso porque, na maior parte da Europa e dos EUA, a popularidade do tabagismo entre a mulheres atingiu o auge na década de 1960, décadas mais tarde do que para os homens", explicou. "Por isso, estudos anteriores subestimaram o impacto do tabagismo sobre a eventual mortalidade em mulheres, simplesmente por causa do tempo entre o início do tabagismo entre as mulheres eo início da doença na meia-idade."
Matéria publicada no site iG
Pesquisadores analisaram mais de 1 milhão de mulheres entre 50 e 65 anos, no Reino Unido. Elas foram acompanhadas durante 12 anos. Inicialmente, 20% delas eram tabagistas, 28% ex-fumantes e 52% nunca haviam fumado.
As mulheres que durante o estudo fumaram três anos tinham quase três vezes mais chances de morrer nos nove anos seguintes do que as não-fumantes. Este risco três vezes maior de morte significa que dois terços de todas as mortes de fumantes do sexo feminino na faixa dos 50, 60 e 70 são causadas pelo tabagismo, disseram os pesquisadores.
O risco de morte entre as fumantes aumentou fortemente com a quantidade de cigarros consumida. Mas mesmo aquelas que eram fumantes leves (um a nove cigarros por dia) tiveram duas vezes mais probabilidade de morrer do que as não-fumantes, de acordo com o relatório publicado no final de outubro, na revista The Lancet.
Os investigadores também descobriram que as mulheres que haviam parado de fumar antes dos 40 anos reduziram em mais de 90% o risco maior de morrer associado ao cigarro, enquanto que aquelas que pararam antes de 30 reduziram o risco em mais de 97%.
"Fumantes que param antes de atingir a meia-idade vão ganhar, em média, cerca de mais 10 anos de vida", diz o co-autor do estudo Richard Peto, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Os autores de um comentário que acompanha o estudo concordaram que os resultados são "simples e inequívoco."
"Isso nós tivemos que esperar até o século 21 para observar as consequências em mulheres de um hábito que já era difundido em meados do século 20, quando fumar tabaco permeava grande parte do mundo desenvolvido... pode parecer paradoxal", escreveu Rachel Huxley, da Universidade de Minnesota, e co-autor.
"Mas isso porque, na maior parte da Europa e dos EUA, a popularidade do tabagismo entre a mulheres atingiu o auge na década de 1960, décadas mais tarde do que para os homens", explicou. "Por isso, estudos anteriores subestimaram o impacto do tabagismo sobre a eventual mortalidade em mulheres, simplesmente por causa do tempo entre o início do tabagismo entre as mulheres eo início da doença na meia-idade."
Matéria publicada no site iG
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