O PROJETO DEVE TER CAPAS CONFORME ABAIXO
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP
Curso de Especialização
(NOME DO AUTOR)
(TITULO)
ARAÇATUBA
2010
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
- UNESP
Curso de Especialização
(NOME DO AUTOR)
TITULO
Projeto de Monografia apresentado ao Curso de– Pós-Graduação Lato Senso – junto à Faculdade de Odontologia da, como parte dos requisitos para a obtenção do titulo de Especialista.
Orientadora: Prof. Dra. .....
ARAÇATUBA
2010
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Júlio de Mesquita Filho- UNESP
Curso de Especialização em Psicologia e Saúde
TITULO
Especializando (a) ..................................
Orientador (a): Prof.ª ...............................
COMISSÃO EXAMINADORA
_________________________________________
Prof.ª Dra. .....................
_________________________________________
Prof.º Dr. ...........................
__________________________________________
Prof.ª Dra. .....................
OBS: ESTA PÁGINA DEVERÁ SER INSERIDA APENAS APÓS A CONCLUSÃO DO TRABALHO, NA VERSÃO FINAL DA MONOGRAFIA.
APÓS A CONCLUSÃO DO TRABALHO, PODERÃO SER COLOCADAS APÓS ESTA PÁGINA, UMA PAGINA DE DEDICATÓRIA E/OU UMA DE AGRADECIMENTOS (OPCIONAL)
A SEGUIR VEM O RESUMO E APÓS A CONCLUSÃO DO TRABALHO, DEVERÁ SER COLOCADO TAMBÉM O RESUMO EM INGLÊS (ABSTRACT)
A SEGUIR: VEM SUMÁRIO E, SE HOUVER FIGURAS/GRAFICOS, ETC., UMA PAGINA COM O INDICE DE FIGURAS
CORPO DO TRABALHO
INTRODUÇÃO
Nesta parte, deve ser tratado o tema da pesquisa, de acordo com o que foi pesquisado na literatura. Deve-se iniciar pelo assunto central que aparece no titulo. Exemplo: “Vivências de adolescentes anoréxicas” = deve-se começar falando sobre anorexia, conceituando, relatando os principais resultados encontrados na literatura sobre anorexia e sobre anorexia em adolescentes, etc.. Deve-se também conceituar adolescência e citar pesquisas sobre anorexia em adolescentes. A seguir, pode-se falar sobre o conceito de vivência e terminar a introdução justificando a relevância do estudo, ou seja: porque é importante compreender as vivencias de adolescentes com anorexia, conforme o que foi apresentado na introdução. Na introdução, o autor não opina, não coloca nada que é pensamento dele, mas apenas o que a literatura, as teorias, etc., dizem sobre o tema da pesquisa. É uma introdução eminentemente teórica.
Cada colocação que foi retirada da leitura deve ser seguida do nome do autor e data da publicação. Exemplo: Ao conceituar adolescência, Knobel (1987) afirma que ...
OU AINDA:
A adolescência é uma etapa do ciclo vital pautada por uma crise normal do desenvolvimento (KNOBEL, 1987)
OU:
De acordo com a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10 (OMS, 1993), a anorexia nervosa (AN) pode acometer homens jovens ou adolescentes, mulheres na menopausa e crianças próximas da puberdade, porém é significativamente mais freqüente em mulheres jovens e adolescentes do sexo feminino.
Quando houver citação literal (com as palavras do autor), deve-ser colocar o nome, a data e a página na qual esta a citação e a citação em destaque quando for mais de 4 linhas Exemplo: Para Neder (1961, p. 54)
“ A saúde é uma área para diferentes profissionais............
...............................................................................................
..................................................................................................
..................................................................................................”
OU DESSA FORMA:
Ao discutir o problema da saúde, Neder (1961, p. 43) afirma que “a saúde é uma área para diferentes profissionais............”, considerando a formação de equipes interdisciplinares na instituição hospitalar.
APÓS A INTRODUÇÃO:
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
A SEGUIR:
MÉTODO (descrever/citar o método)
Dentro da parte de método vem:
Participantes: descrever o(s) participante(s)= idade, sexo, escolaridade, numero de participantes, etc..
Local: local/instituição onde os dados serão coletados
Instrumentos: serão utilizados questionários.; OU: será utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturada; OU: será utilizado Inventario de Stress de Lipp (1992)
Procedimentos
- Éticos: descrever os cuidados éticos: Exemplo: Após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética da Faculdade de Odontologia da UNESP.., os participantes serão contatados e convidados a participar do estudo, após explicação sobre seus objetivos e procedimentos. Mediante seu aceite, serão agendadas as entrevistas... Para os que comparecerem, será lido o termo de Consentimento Pós Informado (ANEXO A) e, caso concordem, será solicitado que o assinem,. Iniciando-se, a seguir, a realização das entrevistas.
- Para a coleta de dados. Exemplo: os dados serão obtidos por meio da leitura e anotação dos dados dos prontuários dos pacientes. OU: AS entrevistas serão gravadas em áudio e posteriormente transcritas na integra.... OU: os inventários serão aplicados individualmente...
- Para a análise dos dados. Exemplo: Os inventários serão analisados de acordo com as normas do manual de instruções (LIPP, 1992). OU: As entrevistas gravadas serão transcritas e lidas diversas vezes, buscando-se obter as categorias de significado.... OU: AS respostas aos questionários serão computadas.... (descrever como vai fazer para analisar os dados)
OBS: Os Procedimentos são as “receitas” de como fazer/ como vai se feito, passo a passo.
DEPOIS DISSO VEM AS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS, O CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO E OS ANEXOS
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (MODELO)
MÊS ATIVIDADES
Janeiro/2010 Elaboração do projeto e envio ao comitê de ética
Fevereiro/2010 Contato com a instituição onde os dados serão coletados e revisão de literatura
Março/2010 Inicio da coleta de dados
Junho/2010 Termino da coleta de dados e inicio da analise dos mesmos
Julho/2010 Análise dos dados e revisão de literatura
Agosto/2010 Redação da parte de resultados
Setembro/2010 Redação da parte de Discussão e Considerações Finais
Outubro/2010 Finalização da redação do relatório final da pesquisa
Novembro/2010 Revisão ortográfica, redação do abstract e finalização da monografia
Dezembro/2010 Apresentação da monografia
Aulas, cursos e palestras.
Tudo sobre Educação Física, Esporte e Lazer.
quarta-feira, 31 de março de 2010
O ENAF
Resumo Executivo
O ENAF é o maior evento de Sport & Fitness e Saúde realizado nas Américas e um dos mais importantes do mundo. Tendo como objetivo promover a reciclagem e aprimoramento dos profissionais dessas áreas. O ENAF é uma oportunidade de atualização de conhecimentos e aperfeiçoamento de técnicas, sempre inovando, criando e recriando formas de abordagens cada vez mais ousadas.
Há 22 anos acontece na cidade de Poços de Caldas/MG e nos últimos 5 anos, edições especiais em Maringá/PR, Belo Horizonte /MG, Salvador/BA e Macaé/RJ. A cada ano, o ENAF reúne em torno de 15 mil participantes e atrai para as cidades cerca de 30 mil pessoas.
Assuntos Abordados
São 5 dias com mais de 60 cursos, palestras e workshops acontecendo simultâneamente, de manhã, à tarde e à noite.
Pelo menos, uma centena de palestrantes e professores, profissionais atuantes em escolas e empresas, universidades do Brasil e do exterior, encarregam-se da abordagem teórica e prática dos conteúdos no evento.
Essa intensa troca de informações e atualização de conhecimentos, fundamental para a evolução do universo da prática da atividade física, e o significativo mercado que existe em torno dele, faz do ENAF um acontecimento obrigatório e observado com atenção por um número de pessoas cada vez maior.
São 60 cursos nas áreas
•Academia
•Personal Training
•Ciclismo em Academia
•Saúde Holística
•Fitness & Business
•Acqua
•Recreação & Escola
•Turismo e Hotelaria
•Sport Medicine
•Special Dance
•Desporto
•Fisioterapia
•Nutrição
•Enfermagem
•Educação
Feira de Sport, Fitness e Saúde
Sempre uma novidade a parte, a feira de produtos esportivos oferece lançamentos de produtos e serviços para Sport & Fitness, além das já consagradas linhas de artigos esportivos, vestuários, softwares, materiais, equipamentos, aparelhos, livros, suplementos alimentares, enfim, uma gama enorme de produtos à disposição dos mais de 20 mil visitantes que circulam diariamente no ENAF.
A confiabilidade e a idoneidade do ENAF expressam-se pelas empresas que constantemente participam do evento: Prefeitura Municipal, SESC, Body Systems, São Paulo Alpargatas (Rainha), GSSI, Sucos Ades, Righetto, Probiótica, Proswim, Antárctica, Terrazul Informática, Moviment, Laboratório Bayer, Sanofi Aventis, Reebok, Jornal Hoje em Dia, TV Record, Authentic Fitness, entre outras.
Acampamento Recreativo 01/05/2010.
Acampamento Recreativo 01/05/2010.
Prof Ivo Pedon.
Uma etapa importante para o desenvolvimento dos alunos é a interação e aprendizado Recreação e Lazer, é um campo de muitas oportunidades no mercado de trabalho. Esta é a era do saber. É a sociedade da informação. Como vivemos no mundo da diversidade, de múltiplas oportunidades e opções, cada um de nós deve buscar seus caminhos com base na sua história, na sua realidade, na sua visão de futuro. É preciso, como nunca, ampliar a nossa capacidade de aprender e transformar as sementes colhidas em novas sementes a serem plantadas. O acampamento ira abrir horizontes e oportunidades de um aprendizado prático para os alunos Universitários preparar adequadamente o aluno para o mercado de trabalho, ensinando meios através de experiências teóricas e práticas.
Acampar é uma atividade antiga, praticada há anos pela humanidade e pode ser realizada de diversas maneiras e em diferentes locais.
Apostando no acampamento, Eterna Amizade pretende resgatar a velha frase de que “o menos é mais”. Com tanta estrutura que a vida moderna proporciona, acampar num acampamento é aproximar a moçadinha do que é simples, mas confortável e inesquecível, é uma prática adotada pelo Acampamento há muitos anos. “Muitos valores são transmitidos durante uma temporada e posso citar principalmente: sociabilidade, amizade, trabalho em equipe, respeito ao próximo e às diferenças, respeito aos pais, respeito à natureza, ensinamentos dos afazeres de casa, formação moral, valorização do brincar, entre outros”. Segue abaixo alguns motivos principais escolhidos pelo Acampamento para ilustrar a importância do acampar na vida:
Respeito ao próximo às diferenças e à natureza.
Relaxar e se livrar do estresse da cidade.
Fazer novas e boas amizades.
Deixar o computador e a TV de lado.
Contato com a Natureza.
Desenvolver a musicalidade.
Aprender a cooperar em equipe.
Aprender atividades especificas para as brincadeiras em acampamento.
Acampamento dia 01/05/2010 sábado – feriado entrada às 12h.
Local: Chácara em Birigui, preço da chácara 280 reais.
Saída no dia 02/05/2010 após o almoço.
Professor Responsável: Ivo Pedon
Publico alvo: Alunos do curso de Educação Física do UniSalesiano de Araçatuba.
Atividades: Acampamento Recreativo; Teoria e Prática.
Prof Ivo Pedon.
Uma etapa importante para o desenvolvimento dos alunos é a interação e aprendizado Recreação e Lazer, é um campo de muitas oportunidades no mercado de trabalho. Esta é a era do saber. É a sociedade da informação. Como vivemos no mundo da diversidade, de múltiplas oportunidades e opções, cada um de nós deve buscar seus caminhos com base na sua história, na sua realidade, na sua visão de futuro. É preciso, como nunca, ampliar a nossa capacidade de aprender e transformar as sementes colhidas em novas sementes a serem plantadas. O acampamento ira abrir horizontes e oportunidades de um aprendizado prático para os alunos Universitários preparar adequadamente o aluno para o mercado de trabalho, ensinando meios através de experiências teóricas e práticas.
Acampar é uma atividade antiga, praticada há anos pela humanidade e pode ser realizada de diversas maneiras e em diferentes locais.
Apostando no acampamento, Eterna Amizade pretende resgatar a velha frase de que “o menos é mais”. Com tanta estrutura que a vida moderna proporciona, acampar num acampamento é aproximar a moçadinha do que é simples, mas confortável e inesquecível, é uma prática adotada pelo Acampamento há muitos anos. “Muitos valores são transmitidos durante uma temporada e posso citar principalmente: sociabilidade, amizade, trabalho em equipe, respeito ao próximo e às diferenças, respeito aos pais, respeito à natureza, ensinamentos dos afazeres de casa, formação moral, valorização do brincar, entre outros”. Segue abaixo alguns motivos principais escolhidos pelo Acampamento para ilustrar a importância do acampar na vida:
Respeito ao próximo às diferenças e à natureza.
Relaxar e se livrar do estresse da cidade.
Fazer novas e boas amizades.
Deixar o computador e a TV de lado.
Contato com a Natureza.
Desenvolver a musicalidade.
Aprender a cooperar em equipe.
Aprender atividades especificas para as brincadeiras em acampamento.
Acampamento dia 01/05/2010 sábado – feriado entrada às 12h.
Local: Chácara em Birigui, preço da chácara 280 reais.
Saída no dia 02/05/2010 após o almoço.
Professor Responsável: Ivo Pedon
Publico alvo: Alunos do curso de Educação Física do UniSalesiano de Araçatuba.
Atividades: Acampamento Recreativo; Teoria e Prática.
NORMAS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS – TCC
NORMAS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS – TCC
APRESENTAÇÃO
Os trabalhos devem ser digitados em papel tamanho A4 com formatação de margens superior, inferior, esquerda e direita de 3,0 cm.
A primeira página do artigo deve conter:
a) título em maiúscula, alinhamento centralizado em negrito, Times New Roman, fonte 14;
b) nome e sobrenome do(s) autor(es), seguido de afiliação institucional (Educação Física-UniToledo), alinhados à direita;
c) texto em Times New Roman, fonte 12, espaçamento entre linhas de 1,5, parágrafo 2,0 cm;
d) nota dos autores e/ou apoio financeiro devem vir no rodapé.
Nas notas de rodapé não devem ser colocados asteriscos ou outros símbolos, apenas números. Os artigos devem ter no mínimo 08 e máximo de 15 páginas (incluindo ilustrações, figuras ou tabelas). O documento deve ser salvo no formato Documento do Microsoft Windows versão 95 ou superior.
RESUMOS E PALAVRAS-CHAVE
Cada artigo deve apresentar um resumo com no máximo 10 linhas em Times New Roman, fonte 12, espaçamento simples (1,0) entre linhas, em um único parágrafo contendo os tópicos essenciais do trabalho (objetivos, metodologia, alguns resultados e conclusão). Acompanhando o Resumo, deverão aparecer as palavras-chave com no mínimo duas e máximo de cinco expressões.
CITAÇÕES E REFERÊNCIAS
As citações literais são integradas nos parágrafos, colocadas entre aspas e seguido pelo sobrenome do autor do referido texto, ano de publicação e página do texto citado, tudo isso entre parênteses. Quando o autor citado integra a frase, só o ano e a página deverão estar entre parênteses. As citações com mais de três linhas serão destacadas no texto em parágrafo especial com recuo de 4 cm da margem inicial do texto, com letra 10 e espaço simples entre as linhas. As paráfrases (referências) devem ser incorporadas no texto, indicando sempre o sobrenome do autor e o ano da publicação (entre parênteses).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ver Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos.
SUPERVISÃO DE TCC – EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
Os trabalhos devem ser digitados em papel tamanho A4 com formatação de margens superior, inferior, esquerda e direita de 3,0 cm.
A primeira página do artigo deve conter:
a) título em maiúscula, alinhamento centralizado em negrito, Times New Roman, fonte 14;
b) nome e sobrenome do(s) autor(es), seguido de afiliação institucional (Educação Física-UniToledo), alinhados à direita;
c) texto em Times New Roman, fonte 12, espaçamento entre linhas de 1,5, parágrafo 2,0 cm;
d) nota dos autores e/ou apoio financeiro devem vir no rodapé.
Nas notas de rodapé não devem ser colocados asteriscos ou outros símbolos, apenas números. Os artigos devem ter no mínimo 08 e máximo de 15 páginas (incluindo ilustrações, figuras ou tabelas). O documento deve ser salvo no formato Documento do Microsoft Windows versão 95 ou superior.
RESUMOS E PALAVRAS-CHAVE
Cada artigo deve apresentar um resumo com no máximo 10 linhas em Times New Roman, fonte 12, espaçamento simples (1,0) entre linhas, em um único parágrafo contendo os tópicos essenciais do trabalho (objetivos, metodologia, alguns resultados e conclusão). Acompanhando o Resumo, deverão aparecer as palavras-chave com no mínimo duas e máximo de cinco expressões.
CITAÇÕES E REFERÊNCIAS
As citações literais são integradas nos parágrafos, colocadas entre aspas e seguido pelo sobrenome do autor do referido texto, ano de publicação e página do texto citado, tudo isso entre parênteses. Quando o autor citado integra a frase, só o ano e a página deverão estar entre parênteses. As citações com mais de três linhas serão destacadas no texto em parágrafo especial com recuo de 4 cm da margem inicial do texto, com letra 10 e espaço simples entre as linhas. As paráfrases (referências) devem ser incorporadas no texto, indicando sempre o sobrenome do autor e o ano da publicação (entre parênteses).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ver Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos.
SUPERVISÃO DE TCC – EDUCAÇÃO FÍSICA
segunda-feira, 29 de março de 2010
Políticas públicas
Políticas públicas correspondem à intervenção do poder público na tentativa de destinar as verbas públicas para atendimento da população em um determinado campo social. Dessa forma, para que haja um melhor entendimento sobre políticas públicas de lazer deve-se ter uma compreensão ampliada do significados desses termos, como aponta Cruz (2001), a expressão política pública de lazer , por si só demanda relevantes estudos no sentido da explicitação de uma dada compreensão de política, de público e de lazer.
Como também ressalta Stingger (1998), que reafirma o conceito de políticas públicas pelo viés da intervenção consciente e dialética das partes, Quando o assunto é políticas públicas, se está falando de um determinado tipo de intervenção[...], que necessariamente
deverá trazer consigo e ter, como ponto de partida, a posição político-ideológica que norteia e deverá estar inserida na
concretização de todas as ações que vierem a ser adotadas. (STINGGER apud CRUZ, 1998, p.84).
Neste sentido, o autor nos orienta para a compreensão de políticas públicas que contemplam o estudo sobre a ação, baseada por uma posição político ideológica, dialética entre as partes que beneficiam e que serão beneficiadas com uma possível intervenção. Quando há ou quando é 2 Devemos compreender uma sociedade burguesa como fruto de interesses da construção do modo de produção de capitalista, cuja ideologia atinge diretamente os interesses de classes menos favorecidas que almejam, muitas vezes, melhores condições de vida não por necessidade primária, mas por influência do contexto neoliberal, que tem incutido uma luta diária nas classes populares o desejo de vencer, não por uma sociedade mais justa e igualitária, mas pelo desejo de pertencer, um dia, àquela sociedade. permitida a participação popular na formulação e aplicação das políticas públicas, o processo se torna mais legítimo, posto que a comunidade é a parte mais interessada, é quem aponta os caminhos para a intervenção (ou deveria apontar). Quando buscamos subsídios para conceituar políticas públicas de lazer, partimos da compreensão de que a sociedade necessita organizar-se politicamente seguindo um princípio ideológico oposto ao modo consolidado pelas elites burguesas, principalmente em relação ao ócio. A burguesia apresenta uma posição condenadora do tempo livre, pois o que lhe interessa é a produtividade e o lucro dela advindo. Esta relação não é tão simplista. O trabalhador sentiu necessidade de descanso para conseguir produzir mais em função da cobrança de seu empregador e observou que precisava de algo que lhe desse prazer, que lhe satisfizesse de algum modo e pudesse descansá-lo do mundo do trabalho, como descreve Camargo (1992), as atividades de lazer são, pois, desinteressadas, liberatórias, escolha pessoal na busca de algum prazer. (p.34)
Esta necessidade fez com que o lazer fosse bandeira de luta das reivindicações sociais dos trabalhadores, na conquista do tempo disponível e por condições mais humanas de trabalho. Infelizmente, por mais que se tenha lutado, as condições de trabalho e ocupação do tempo disponível da grande maioria da massa trabalhadora, seguem uma lógica mercantilista, solidificada pelo modo de produção do capital, pela burguesia moderna no decorrer do tempo. Assim tomamos como essencial ressaltar, que o público é parte concreta na composição do que é social e do que é o lazer, por uma concepção integral, além de direito social garantido por lei3, é componente indissociável da cultura de um povo. Acreditamos nas políticas públicas para o lazer como uma demanda social de um grau de necessidade emergente e urgente a ser tratada, discutida e fomentada no seio das comunidades e concretizada pelo estudo e planejamento da ação política na consolidação do público, de maneira dialética. O poder público em sua grande maioria, tem se perdido , ou simplesmente vem sendo omisso, na sua relação com a promoção do lazer para a sociedade, uma vez que a indústria cultural tem se apropriado e ganhado a disputa da ocupação do tempo disponível das pessoas, com produtos atrativos, tecnologicamente avançados e que satisfazem as necessidades mais específicas e particulares de cada grupo (ou cada um), como um
pacote personalizado, disponível ao bolso de quem pode pagar por esse tipo de satisfação.
Nesse sentido, segundo Marcellino (1987), a iniciativa pública baseada no senso comum, tem atribuído às políticas de lazer uma concepção utilitarista, pautando na necessidade a sua relevância, pois por outro motivo talvez não existiriam. Nesta direção, o autor enfatiza que, quando não há uma política de lazer voltada para a formação mais humana e consciente dos sujeitos, o espaço que o lazer deveria ocupar na sociedade nesta forma, é rapidamente absorvido pelo tempo de um mercado consumista, que na proporção da indústria cultural ocasiona o que o autor 3 São direitos sociais a educação, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção a maternidade e à infância, a assistência aos desempregados na forma desta Constituição. Cap. II, Art. 6º da Constituição Federal de 1988.
denomina de esvaziamento de memória cultural , onde o tempo e o espaço das manifestações culturais se convertem em produtos e tendências comerciais.
É o caso da influência na produção de brinquedos industriais que trazem personagens heróicos (por exemplo, as Meninas Super-poderosas, Dragon Bol Z, X-Men, Jack Shun e outros) que contribuem para o desinteresse das crianças em imaginar, criar e recrear-se com brinquedos feitos de materiais brutos ou sucatas, que incentivam a autonomia e a liberdade que, possivelmente, viabilizará a escolha do seu lazer no futuro. Castellani (1987), quando trata da questão das políticas públicas relacionadas ao lazer, faz uma contextualização da conjuntura nacional e mundial, frente às implicações do mercado moderno na promoção de uma forma de entretenimento4 que segue os interesses da indústria cultural em denotá-lo como forma de lazer, onde ele ressalta,
é neste contexto mundial e nacional que, ao enfocarmos a problemática do lazer enquanto um dos indicadores da
qualidade de vida de um povo nos deparamos com uma situação aparentemente paradoxal, perceptível nas notícias,
que a par da realidade denunciada pelos dados (...), indicam um crescente investimento no setor de entretenimento por
parte da iniciativa privada associada a indústria do lazer no Brasil. (CASTELLANI, 1987, p.12).
Assim, como outro paradoxo que pode ser apontado na fala do autor, está na apropriação do direito social do lazer pela indústria cultural, que converte bens culturais em produtos, na forma que é um bem que passa a ser atendido pelo mercado. Isto significa que a iniciativa pública pode deixar o lazer para depois, uma vez que ele pode ser encontrado nas prateleiras do mercado.
Entendemos que o lazer faz parte da dimensão humana e que por esse motivo vem sendo na sua condição de luta de classe, consumido pelo mercado moderno e suas imposições. Quando este lazer for baseado nos seus princípios reais e integrais, onde prima a idéia da retomada de uma identidade cultural, perdida ou moldada pelos fetiches sociais criados pela indústria, estaremos assim talvez, de fato, diante da oportunidade de consolidá-lo enquanto fator essencial na formação humana.
Assim como aponta Mascarenhas, o lazer tem sua dimensão como prática social emancipatória em que ele concebe como o instrumento da relação da construção social com o que é real, 4 No livro Vida, o filme apresenta a distinção entre lazer e entretenimento, em que o referido não apresenta o princípio de formação dos sujeito na forma que o lazer concebe, ou seja o entretenimento é uma forma assistemática de realização dos sujeitos pelo princípio da satisfação individual desvinculada da totalidade da relação com o real.
Conceber o lazer como prática social e pedagógica é ver no conjunto de suas atividades a possibilidade de produção e
construção de um conhecimento que, em seu caráter crítico e emancipador, guarda estreita ligação com o real.
(MASCARENHAS 2000, p.73).
Desse modo, a concretização do lazer pelo poder público, depende da qualificação do quadro ou seja, recursos humanos, que irá atuar nos estudos das necessidades levantadas pela população, fomentando junto a ela a forma de intervenção mais coerente. Dentro de um possível projeto os sujeitos devem valorizar os espaços/equipamentos da cidade, como forma de reconstituir uma cultura de otimização do que é público para todos, as pessoas (população) devem se sentirem responsáveis pelas formas de utilização, manutenção e criação de novos espaços, fortalecendo assim, princípios de democracia que se perdem pelo hábito do assistencialismo, comum da maioria de nossas administrações públicas.
Como também ressalta Stingger (1998), que reafirma o conceito de políticas públicas pelo viés da intervenção consciente e dialética das partes, Quando o assunto é políticas públicas, se está falando de um determinado tipo de intervenção[...], que necessariamente
deverá trazer consigo e ter, como ponto de partida, a posição político-ideológica que norteia e deverá estar inserida na
concretização de todas as ações que vierem a ser adotadas. (STINGGER apud CRUZ, 1998, p.84).
Neste sentido, o autor nos orienta para a compreensão de políticas públicas que contemplam o estudo sobre a ação, baseada por uma posição político ideológica, dialética entre as partes que beneficiam e que serão beneficiadas com uma possível intervenção. Quando há ou quando é 2 Devemos compreender uma sociedade burguesa como fruto de interesses da construção do modo de produção de capitalista, cuja ideologia atinge diretamente os interesses de classes menos favorecidas que almejam, muitas vezes, melhores condições de vida não por necessidade primária, mas por influência do contexto neoliberal, que tem incutido uma luta diária nas classes populares o desejo de vencer, não por uma sociedade mais justa e igualitária, mas pelo desejo de pertencer, um dia, àquela sociedade. permitida a participação popular na formulação e aplicação das políticas públicas, o processo se torna mais legítimo, posto que a comunidade é a parte mais interessada, é quem aponta os caminhos para a intervenção (ou deveria apontar). Quando buscamos subsídios para conceituar políticas públicas de lazer, partimos da compreensão de que a sociedade necessita organizar-se politicamente seguindo um princípio ideológico oposto ao modo consolidado pelas elites burguesas, principalmente em relação ao ócio. A burguesia apresenta uma posição condenadora do tempo livre, pois o que lhe interessa é a produtividade e o lucro dela advindo. Esta relação não é tão simplista. O trabalhador sentiu necessidade de descanso para conseguir produzir mais em função da cobrança de seu empregador e observou que precisava de algo que lhe desse prazer, que lhe satisfizesse de algum modo e pudesse descansá-lo do mundo do trabalho, como descreve Camargo (1992), as atividades de lazer são, pois, desinteressadas, liberatórias, escolha pessoal na busca de algum prazer. (p.34)
Esta necessidade fez com que o lazer fosse bandeira de luta das reivindicações sociais dos trabalhadores, na conquista do tempo disponível e por condições mais humanas de trabalho. Infelizmente, por mais que se tenha lutado, as condições de trabalho e ocupação do tempo disponível da grande maioria da massa trabalhadora, seguem uma lógica mercantilista, solidificada pelo modo de produção do capital, pela burguesia moderna no decorrer do tempo. Assim tomamos como essencial ressaltar, que o público é parte concreta na composição do que é social e do que é o lazer, por uma concepção integral, além de direito social garantido por lei3, é componente indissociável da cultura de um povo. Acreditamos nas políticas públicas para o lazer como uma demanda social de um grau de necessidade emergente e urgente a ser tratada, discutida e fomentada no seio das comunidades e concretizada pelo estudo e planejamento da ação política na consolidação do público, de maneira dialética. O poder público em sua grande maioria, tem se perdido , ou simplesmente vem sendo omisso, na sua relação com a promoção do lazer para a sociedade, uma vez que a indústria cultural tem se apropriado e ganhado a disputa da ocupação do tempo disponível das pessoas, com produtos atrativos, tecnologicamente avançados e que satisfazem as necessidades mais específicas e particulares de cada grupo (ou cada um), como um
pacote personalizado, disponível ao bolso de quem pode pagar por esse tipo de satisfação.
Nesse sentido, segundo Marcellino (1987), a iniciativa pública baseada no senso comum, tem atribuído às políticas de lazer uma concepção utilitarista, pautando na necessidade a sua relevância, pois por outro motivo talvez não existiriam. Nesta direção, o autor enfatiza que, quando não há uma política de lazer voltada para a formação mais humana e consciente dos sujeitos, o espaço que o lazer deveria ocupar na sociedade nesta forma, é rapidamente absorvido pelo tempo de um mercado consumista, que na proporção da indústria cultural ocasiona o que o autor 3 São direitos sociais a educação, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção a maternidade e à infância, a assistência aos desempregados na forma desta Constituição. Cap. II, Art. 6º da Constituição Federal de 1988.
denomina de esvaziamento de memória cultural , onde o tempo e o espaço das manifestações culturais se convertem em produtos e tendências comerciais.
É o caso da influência na produção de brinquedos industriais que trazem personagens heróicos (por exemplo, as Meninas Super-poderosas, Dragon Bol Z, X-Men, Jack Shun e outros) que contribuem para o desinteresse das crianças em imaginar, criar e recrear-se com brinquedos feitos de materiais brutos ou sucatas, que incentivam a autonomia e a liberdade que, possivelmente, viabilizará a escolha do seu lazer no futuro. Castellani (1987), quando trata da questão das políticas públicas relacionadas ao lazer, faz uma contextualização da conjuntura nacional e mundial, frente às implicações do mercado moderno na promoção de uma forma de entretenimento4 que segue os interesses da indústria cultural em denotá-lo como forma de lazer, onde ele ressalta,
é neste contexto mundial e nacional que, ao enfocarmos a problemática do lazer enquanto um dos indicadores da
qualidade de vida de um povo nos deparamos com uma situação aparentemente paradoxal, perceptível nas notícias,
que a par da realidade denunciada pelos dados (...), indicam um crescente investimento no setor de entretenimento por
parte da iniciativa privada associada a indústria do lazer no Brasil. (CASTELLANI, 1987, p.12).
Assim, como outro paradoxo que pode ser apontado na fala do autor, está na apropriação do direito social do lazer pela indústria cultural, que converte bens culturais em produtos, na forma que é um bem que passa a ser atendido pelo mercado. Isto significa que a iniciativa pública pode deixar o lazer para depois, uma vez que ele pode ser encontrado nas prateleiras do mercado.
Entendemos que o lazer faz parte da dimensão humana e que por esse motivo vem sendo na sua condição de luta de classe, consumido pelo mercado moderno e suas imposições. Quando este lazer for baseado nos seus princípios reais e integrais, onde prima a idéia da retomada de uma identidade cultural, perdida ou moldada pelos fetiches sociais criados pela indústria, estaremos assim talvez, de fato, diante da oportunidade de consolidá-lo enquanto fator essencial na formação humana.
Assim como aponta Mascarenhas, o lazer tem sua dimensão como prática social emancipatória em que ele concebe como o instrumento da relação da construção social com o que é real, 4 No livro Vida, o filme apresenta a distinção entre lazer e entretenimento, em que o referido não apresenta o princípio de formação dos sujeito na forma que o lazer concebe, ou seja o entretenimento é uma forma assistemática de realização dos sujeitos pelo princípio da satisfação individual desvinculada da totalidade da relação com o real.
Conceber o lazer como prática social e pedagógica é ver no conjunto de suas atividades a possibilidade de produção e
construção de um conhecimento que, em seu caráter crítico e emancipador, guarda estreita ligação com o real.
(MASCARENHAS 2000, p.73).
Desse modo, a concretização do lazer pelo poder público, depende da qualificação do quadro ou seja, recursos humanos, que irá atuar nos estudos das necessidades levantadas pela população, fomentando junto a ela a forma de intervenção mais coerente. Dentro de um possível projeto os sujeitos devem valorizar os espaços/equipamentos da cidade, como forma de reconstituir uma cultura de otimização do que é público para todos, as pessoas (população) devem se sentirem responsáveis pelas formas de utilização, manutenção e criação de novos espaços, fortalecendo assim, princípios de democracia que se perdem pelo hábito do assistencialismo, comum da maioria de nossas administrações públicas.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Jogos tradicionais aula do dia 16 março de 2010. Prática.
Jogos tradicionais aula do dia 16 março de 2010. Prática.
Constituem grande parte do patrimônio lúdico das crianças são todos tradicionais, o
que quer dizer que são valores vindos de nosso passado, do período da nossa
formação, constituindo o ambiente moral em que nos formamos."*
Ivan IVIÓ, da Iugoslávia, especialista na pesquisa de Jogos Tradicionais
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS TRADICIONAIS DENTRO DO CONTEXTO LÚDICO
Devemos ressaltar, em primeiro lugar, que os Jogos Tradicionais ilustram a cultura
local e que o resgate da mesma é muito importante para o nosso patrimônio lúdico. O Jogo Tradicional é memória, mas é também presente: se observarmos em detalhe o jogo da criança de hoje em comparação aos jogos infantis do começo do século,
constataremos que existem, obviamente, grandes diferenças. A televisão e a tecnologia dos brinquedos modernos mudaram, sem dúvida, a brincadeira infantil.
As barreiras do lazer e o Furto do lúdico também estão envolvidos.
Amarelinha, pião, balança caixão, esconde-esconde e inúmeras outras
brincadeiras estão hoje presentes nas atividades lúdica, muitas vezes sob uma outra forma ou com outra denominação. Mas o conteúdo continua sendo o mesmo.
como fez Jean PIAGET)* poderemos classificá-lo como sendo um jogo de
regras. Na transmissão das regras do jogo de bolinha, por exemplo, as crianças são
primeiro influenciadas pelos seus pais.
É singular notar que entre crianças de uma mesma geração, dentro de um mesmo espaço, existem inúmeras maneiras de jogar bolinha. De um grupo para outro, mudam as regras. A regra do jogo é simples: consiste em colocar algumas bolinhas num quadrado para depois pegá-Ias, deslocando-as por meio de uma bola maior que as demais. Embora seja simples, essa brincadeira tem muitas funções úteis, como possibilitar à criança a aprendizagem de algumas regras morais, a obtenção de noções de espaço e tempo, o trabalho com noções de Matemática e Física, assim como a sua sociabilização através da cooperação e da competição. Este jogo contribui também para o desenvolvimento da cognição, levando a criança a pensar, analisar e tomar decisões. Do ponto de vista físico e motor, adotam-se uma postura e movimentos específicos do corpo para se jogar corretamente. A criança desenvolve também a motricidade fina, já que existe uma forma certa de segurar as bolinhas e jogá-las. No plano afetivo, podem ser observadas diversas atitudes nas crianças, que podem ser desenvolvidas ou mudadas através do jogo: se a criança é exaltada ou calma, se tem paciência ou não, as reações que ela tem frente ao sucesso ou ao fracasso etc. A capacidade de aprender desenvolve-se também através do aprendizado de regras, métodos etc.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Barreiras do Lazer
Marcellino (2001) contribui ressaltando seis aspectos que considera relevantes
no tocante ao desenvolvimento de um programa de educação para o lazer:
a) Contribuição para a demonstração da importância do lazer, como forma de
expressão humana, na nossa sociedade;
b) Iniciação aos conteúdos culturais físico-esportivos;
c) Contribuição para que o aluno perceba a inter-relação entre os conteúdos
físico-esportivos e os demais conteúdos culturais;
d) Desenvolvimento desses conteúdos físico-esportivos não apenas como
“prática” – o fazer, mas como conhecimento e apuração do gosto,
contribuindo para a formação não só de praticantes, mas também de
espectadores ativos;
e) Partindo do “nível” em que o aluno se encontra, respeitando sua cultura
local, procurando promover esse “nível” de conformista para crítico e
criativo;
f) Trabalhando na metodologia de ensino, enquanto forma, incorporando, ao
máximo possível, o elemento lúdico da cultura, como componente do
processo educacional (MARCELLINO, 2001, p. 114).
O autor ainda frisa que a missão de veicular a educação para o lazer não deve ser
destinada somente à EF, uma vez que as relações lazer-escola-processo educativo são
caracterizadas pela interdependência entre cada um desses elementos (MARCELLINO,
2001). A sugestão de trabalhar a educação para o lazer nas aulas de EF se dá por que,
juntamente com a educação artística, a EF é a disciplina escolar que está mais próxima
dos conteúdos culturais do lazer (MARCELLINO, 2003).
Algumas barreiras devem ser superadas para a implantação de um programa de
educação para o lazer nas aulas de EF: a falta de integração entre o
conteúdo cultural físico-desportivo e os demais conteúdos culturais do lazer na proposta
curricular; a falta de oportunidades para o desenvolvimento de comportamentos críticos
e criativos em relação às vivências de lazer, a concentração da função de ator principal
da relação pedagógica no professor e a atribuição de papel conformista ao aluno em
relação ao conteúdo trabalhado; a excessiva valorização da prática em detrimento da
contemplação nas aulas; e a ênfase nos esportes tradicionais, suas regras e seus
fundamentos.
segunda-feira, 8 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
Pesquisar o furto do lúdico.
O Furto do Lúdico
Hoje, o lúdico está sendo furtado da criança, pois esta, não brinca mais, ela se vê
em determinados momentos, e porque, não dizer quase o tempo todo, vivendo o papel
do adulto, assumindo responsabilidades adultas.
As crianças hoje, passam a maior parte do tempo sozinhas em casa, sentindo-se
isoladas, é possível perceber que as crianças aos poucos começam a esboçar sua própria
cultura, moldando-se longe dos olhares dos adultos.
A mídia também tem sua parcela de culpa, pois hoje a criança passa mais tempo
em frente à TV do que brincando.
O Proesf veio acrescentar à minha prática o valor desses momentos.
Recordo-me de uma leitura realizada em uma aula de Pedagogia da Educação
Infantil sobre o lúdico na escola e a influência da mídia nesses momentos. Ela deixava
claro que nossa cultura, e mais ainda, a das crianças, absorveu a mídia e, de um modo
privilegiado, a televisão.
Na leitura do texto, sobre a cultura infantil, trabalhado na disciplina de Educação
da Criança de 0 a 6 Anos, ficou evidente também, que na infância pós-moderna, estar
sozinho em casa é uma realidade diária, elas hoje sabem o que apenas os adultos
sabiam; são esclarecidas em relação a sexo, drogas e álcool, algumas tendo já
experiências.
As propagandas fazem com que o desejo pelo consumo cresça, sendo este
desejo, uma realidade viva.
A televisão transformou a vida e a cultura da criança, as referências de que ela
dispõe. Ela influenciou, particularmente, sua cultura lúdica.
Pode-se observar, pelas ficções ou pelas diversas imagens que a televisão
mostra, que ela fornece às crianças conteúdo para suas brincadeiras.
Elas se transformam, através das brincadeiras, em personagens vistos na
televisão. Na maioria das vezes, as imagens vistas e os personagens assumidos por elas,
não fazem parte da realidade em que estão inseridas.
Muitos desenhos trazem equipamentos eletrônicos, casas aconchegantes,
alimentação diferenciada, vestimentas, entre outros, imagens que na maioria das vezes,
não são vistas e nem vivenciadas no dia-a-dia destas crianças.
De nada adianta apenas a televisão fornecer modelos de brincadeiras, deve
existir uma preocupação voltada à cultura infantil daquela criança que a mídia quer
atingir.
Como educadores cabe a nós trabalhar o lado infantil de cada aluno nosso,
destacando o que a infância tem de bom e despertar neles o interesse também por
atividades infantis, brincadeiras de roda, entre outras.
“Lazer é um conjunto de atividade gratuitas, prazerosa, voluntárias e liberatórias, centradas em interesses cultuais, físicos, manuais, intelectuais, artístico e associativo realizados num tempo livre roubado ou conquistado historicamente sobre a jornada de trabalho profissional e doméstico e que interfere no desenvolvimento pessoal e social dos interesses”. (CAMARGO apud MARCELLINO, 1987:25)
Dodyo de kendo, é um local específico para a realização dos treinos de kendo, uma arte marcial milenar japonesa, cujo significado etimológico é o caminho da espada.
Boxa: um tipo de jogo.
Tempo livre segundo CAMARGO apud MARCELLINO (1987: 25) “ é o tempo conquistado historicamente sobre a jornada de trabalho profissional e doméstico e que interfere no desenvolvimento pessoal e social dos interesses”.
O significado etimológico da palavra Undookai é o “encontro para realização de uma atividade”, ela é uma atividade típica da cultura japonesa, a qual tem como objetivo, integrar os participantes e se divertir com as atividades recreativas e competições como corridas.
Hoje, o lúdico está sendo furtado da criança, pois esta, não brinca mais, ela se vê
em determinados momentos, e porque, não dizer quase o tempo todo, vivendo o papel
do adulto, assumindo responsabilidades adultas.
As crianças hoje, passam a maior parte do tempo sozinhas em casa, sentindo-se
isoladas, é possível perceber que as crianças aos poucos começam a esboçar sua própria
cultura, moldando-se longe dos olhares dos adultos.
A mídia também tem sua parcela de culpa, pois hoje a criança passa mais tempo
em frente à TV do que brincando.
O Proesf veio acrescentar à minha prática o valor desses momentos.
Recordo-me de uma leitura realizada em uma aula de Pedagogia da Educação
Infantil sobre o lúdico na escola e a influência da mídia nesses momentos. Ela deixava
claro que nossa cultura, e mais ainda, a das crianças, absorveu a mídia e, de um modo
privilegiado, a televisão.
Na leitura do texto, sobre a cultura infantil, trabalhado na disciplina de Educação
da Criança de 0 a 6 Anos, ficou evidente também, que na infância pós-moderna, estar
sozinho em casa é uma realidade diária, elas hoje sabem o que apenas os adultos
sabiam; são esclarecidas em relação a sexo, drogas e álcool, algumas tendo já
experiências.
As propagandas fazem com que o desejo pelo consumo cresça, sendo este
desejo, uma realidade viva.
A televisão transformou a vida e a cultura da criança, as referências de que ela
dispõe. Ela influenciou, particularmente, sua cultura lúdica.
Pode-se observar, pelas ficções ou pelas diversas imagens que a televisão
mostra, que ela fornece às crianças conteúdo para suas brincadeiras.
Elas se transformam, através das brincadeiras, em personagens vistos na
televisão. Na maioria das vezes, as imagens vistas e os personagens assumidos por elas,
não fazem parte da realidade em que estão inseridas.
Muitos desenhos trazem equipamentos eletrônicos, casas aconchegantes,
alimentação diferenciada, vestimentas, entre outros, imagens que na maioria das vezes,
não são vistas e nem vivenciadas no dia-a-dia destas crianças.
De nada adianta apenas a televisão fornecer modelos de brincadeiras, deve
existir uma preocupação voltada à cultura infantil daquela criança que a mídia quer
atingir.
Como educadores cabe a nós trabalhar o lado infantil de cada aluno nosso,
destacando o que a infância tem de bom e despertar neles o interesse também por
atividades infantis, brincadeiras de roda, entre outras.
“Lazer é um conjunto de atividade gratuitas, prazerosa, voluntárias e liberatórias, centradas em interesses cultuais, físicos, manuais, intelectuais, artístico e associativo realizados num tempo livre roubado ou conquistado historicamente sobre a jornada de trabalho profissional e doméstico e que interfere no desenvolvimento pessoal e social dos interesses”. (CAMARGO apud MARCELLINO, 1987:25)
Dodyo de kendo, é um local específico para a realização dos treinos de kendo, uma arte marcial milenar japonesa, cujo significado etimológico é o caminho da espada.
Boxa: um tipo de jogo.
Tempo livre segundo CAMARGO apud MARCELLINO (1987: 25) “ é o tempo conquistado historicamente sobre a jornada de trabalho profissional e doméstico e que interfere no desenvolvimento pessoal e social dos interesses”.
O significado etimológico da palavra Undookai é o “encontro para realização de uma atividade”, ela é uma atividade típica da cultura japonesa, a qual tem como objetivo, integrar os participantes e se divertir com as atividades recreativas e competições como corridas.
lúdico
1- Deveres de casa X tempo lúdico.
Apesar de todas as crianças responderem que gostam de ajudar os pais em casa, eles já começam a sentir que os deveres de casa tornam de certa forma, um trabalho para eles, pois acaba tornando-se em uma rotina e muitas vezes não sobra tempo para brincar. As resposta (a,d) afirmam que às vezes tem vontade de brincar, mas a mãe não deixa, pois precisa fazer suas obrigações de casa, e depois que as termina não tem mais tempo para brincar. Isso faz com que a ajuda, deixe de ser algo prazeroso, e passe a ser uma obrigação rotineira, a qual impede de que eles façam as coisas que mais gostam, brincar.
2- Tempo lúdico tem um preço.
Podemos notar que as respostas (b,d) afirmam que, é necessário fazer suas obrigações primeiro, para depois ser liberada para brincar. Ou seja, os dois depoimentos mostram claramente de que o tempo lúdico tem um preço, e para tê-la é necessário fazer suas obrigações. É aquela velha frase dos pais “brinca depois que lavar a louça” ou “pode ir na casa de sua amiguinha depois de varrer a calçada”. Ainda podemos notar na resposta (b) de que a atividade a qual ela iria realizar após ajudar sua mãe, é brincar com sua irmã. Essa situação é a mesma citada na categoria 2 da questão 1. Não deixa de ser uma obrigação após outra, que é a de cuidar e dar atenção para sua irmã. Apesar de não parecer claramente de que isso é mais uma obrigação, ela não tem outra escolha a não ser dar atenção e brincar com sua irmã, estará se divertindo, porém ao mesmo tempo estará cuidando dela. O que nós estamos querendo afirmar, é que ela não pode fazer o que realmente gostaria de fazer.
3) O que é brincadeira para você?
a) É uma das formas de nos divertir.
b) Brincadeira é distração.
c) Divertimento, lazer e desenvolvimento pessoal.
d) Brincadeira para mim é ter companhia.
CATEGORIAS
1- Brincadeira contrapondo a concentração e tensão.
A resposta (b) afirma que a “brincadeira é uma distração”, ou seja, contraria a idéia de uma atividade que requer concentração e tensão da criança.
2- Brincadeira é coisa séria
Podemos notar em uma das respostas (c) de que a brincadeira não pode ser considerada apenas como uma futilidade, uma atividade sem valor, significado e sentido, ela proporciona além da diversão um “desenvolvimento pessoal”. Segundo BROUGERE (1998:20) “brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma atividade dotada de uma significação social e precisa que, como outras, necessitam de aprendizagem”. Acreditamos que, no momento que tem uma aprendizagem a criança adquire um desenvolvimento, seja ela, cognitiva, motora ou afetiva. A resposta (d), afirma que “brincadeira é ter companhia”, isso nos faz entender como a brincadeira é interpretada pelas crianças, brincar é estar com alguém, e essa companhia, faz com que as crianças se relacionem entre si, criem, imaginem e construam juntos o entendimento da realidade em que vivem.
3-Outras formas de divertimento
A resposta (a) afirma que a brincadeira é “uma das formas de nos divertir”, isso significa, que não é apenas a brincadeira que proporciona a criança um estado de divertimento. Acreditamos que existem muitas outras formas de a criança se divertir, como por exemplo: o jogo, assistir TV etc...
4) O que é jogo para você?
a. É a maneira de aprender a competir.
b. Para mim, são dois times que batalham para ganhar.
c. Esporte em grupo e individual é uma diversão.
d. Jogo é uma diversão que gostamos, os meninos gostam de jogar futebol e as meninas dominó.
CATEGORIAS
1-O jogo sendo confundida pelo esporte
Percebe-se nos relatos de que o jogo está sendo confundido pelo Esporte, apesar de possuir regras, o jogo não é um esporte a qual segue as regras do sistema capitalista, o jogo é produtivo, fora do sistema capitalista. Segundo HUIZINGA apud SILVA (1999:186) conceitua jogo como “uma atividade não séria, mas que envolve uma certa dose de concentração, uma tensão permeada de magia, mistério e fantasia, logo a seriedade sem a sisudez, a tensão e a pressão do mundo produtivo do trabalho”. O Esporte sim, é uma atividade que contém regras, a qual deve ser cumprida para rotular o vencedor e o perdedor. A conseqüência da prática esportiva faz com que os alunos se tornem oprimidos, alienados e acrítico. A criança desde cedo é moldada para se adaptar ao mundo de competições, concorrências, onde passam a acreditar que sempre haverá no final da batalha, um que se sobressairá e se tornará o melhor o vencedor.
2- Estereótipos gêneros nas brincadeiras
Uma das crianças, rotula as diferenças de jogo praticadas por meninos e meninas. O menino futebol e a menina dominó, isso significa dizer que a sociedade cria um estereótipo de gênero, através de diferença na educação dos pais entre meninos e meninas, além das influências que as mesmas sofrem dentro da sociedade durante o seu desenvolvimento, acreditando nos estereótipos criados pela sociedade.
5) Você tem brinquedos? São comprados ou você os constrói?
a) Sim, eu tenho brinquedos comprados como bonecas. Eu gosto de brincar também de casinha que eu e meus irmãos fazemos de madeira, o meu irmão constrói e eu arrumo dentro da casa.
b) Tenho bonecas, ursos e umas pecinhas de montar e gosto também de fazer casinha de barro.
c) Tenho bicicleta, bola, roller, e brinco de casinha, lá fora com barro.
d) Sim, tenho bola e brinquedos como carrinho que eu faço para mim, eu invento, acho uma rodinha e prego em um pau grande e brinco, agente pega três rodas e acha uma tábua e uma madeira e faz um carrinho.
CATEGORIAS
1- Construção de brinquedos.
Nos depoimentos acima, nos faz compreender de que a criança desenvolve sua imaginação e sua criatividade, através de construção de brinquedos. Isso faz com que crie uma certa auto-estima quando ela observa o resultado da construção de seu próprio brinquedo. Essa atitude vai contra os objetivos dos brinquedos eletrônicos, a qual funciona a base de uma pilha, que apenas apertando o botão, o brinquedo faz tudo, e para criança somente fica a olhar o brinquedo brincando. Isso acaba com a criação, imaginação e o desenvolvimento de qualquer criança. “... o brinquedo, objeto lúdico, é uma mercadoria de grande valor na sociedade de consumo. Sua forma fetichizada tem por finalidade reproduzir-se e aprisionar o lúdico e o ser social criança em sua realidade objetivada. Sendo assim, as crianças consumidoras são coisas que brincam com coisas”. (SILVA, 1999:163) Podemos afirmar de que as crianças pesquisadas, ainda possuem uma forma de se esquivar desses ditames através da conquista da liberdade de desenvolvimento com suas próprias mãos.
6) Gosta de estudar? Por quê?
e) Sim, para ter uma boa profissão e um bom futuro.
f) Sim, porque agente aprende muitas coisas.
g) Sim, porque sem estudo nós não conseguimos trabalho.
h) Sim, gosto porque eu quero ser alguma coisa na vida.
CATEGORIAS
1-O futuro em questão.
Percebe-se com os depoimentos, de que as crianças estão preocupadas com o futuro de suas vidas. Encara o estudo como uma forma de melhorar a situação em que se encontra. Essa preocupação com o futuro é uma conseqüência do sistema capitalista, ou seja, a sociedade não respeita a fase infantil, nega a identidade da criança e cria dentro dela uma preocupação somente com o futuro dela, como se esta fase não fosse tão importante como a o que ainda virá. “De modo geral , o que se observa na nossa sociedade, com relação à criança, é a impossibilidade de vivência do presente, em nome da preparação para um futuro que não lhe pertence”. (MARCELLINO, 1997:57)
2- O estudo como benefício próprio.
Uma das respostas, fala que gosta de estudar, porque aprende muitas coisas, é uma explicação diferente das outras crianças, pois está utilizando o estudo como um benefício próprio, para o presente momento em que vive. Achamos que é de extrema importância fazer com que os alunos se conscientizem de que o estudo não deve ser valorizado somente para o futura delas, mas sim para que compreenda a realidade em que faz parte.
Apesar de todas as crianças responderem que gostam de ajudar os pais em casa, eles já começam a sentir que os deveres de casa tornam de certa forma, um trabalho para eles, pois acaba tornando-se em uma rotina e muitas vezes não sobra tempo para brincar. As resposta (a,d) afirmam que às vezes tem vontade de brincar, mas a mãe não deixa, pois precisa fazer suas obrigações de casa, e depois que as termina não tem mais tempo para brincar. Isso faz com que a ajuda, deixe de ser algo prazeroso, e passe a ser uma obrigação rotineira, a qual impede de que eles façam as coisas que mais gostam, brincar.
2- Tempo lúdico tem um preço.
Podemos notar que as respostas (b,d) afirmam que, é necessário fazer suas obrigações primeiro, para depois ser liberada para brincar. Ou seja, os dois depoimentos mostram claramente de que o tempo lúdico tem um preço, e para tê-la é necessário fazer suas obrigações. É aquela velha frase dos pais “brinca depois que lavar a louça” ou “pode ir na casa de sua amiguinha depois de varrer a calçada”. Ainda podemos notar na resposta (b) de que a atividade a qual ela iria realizar após ajudar sua mãe, é brincar com sua irmã. Essa situação é a mesma citada na categoria 2 da questão 1. Não deixa de ser uma obrigação após outra, que é a de cuidar e dar atenção para sua irmã. Apesar de não parecer claramente de que isso é mais uma obrigação, ela não tem outra escolha a não ser dar atenção e brincar com sua irmã, estará se divertindo, porém ao mesmo tempo estará cuidando dela. O que nós estamos querendo afirmar, é que ela não pode fazer o que realmente gostaria de fazer.
3) O que é brincadeira para você?
a) É uma das formas de nos divertir.
b) Brincadeira é distração.
c) Divertimento, lazer e desenvolvimento pessoal.
d) Brincadeira para mim é ter companhia.
CATEGORIAS
1- Brincadeira contrapondo a concentração e tensão.
A resposta (b) afirma que a “brincadeira é uma distração”, ou seja, contraria a idéia de uma atividade que requer concentração e tensão da criança.
2- Brincadeira é coisa séria
Podemos notar em uma das respostas (c) de que a brincadeira não pode ser considerada apenas como uma futilidade, uma atividade sem valor, significado e sentido, ela proporciona além da diversão um “desenvolvimento pessoal”. Segundo BROUGERE (1998:20) “brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma atividade dotada de uma significação social e precisa que, como outras, necessitam de aprendizagem”. Acreditamos que, no momento que tem uma aprendizagem a criança adquire um desenvolvimento, seja ela, cognitiva, motora ou afetiva. A resposta (d), afirma que “brincadeira é ter companhia”, isso nos faz entender como a brincadeira é interpretada pelas crianças, brincar é estar com alguém, e essa companhia, faz com que as crianças se relacionem entre si, criem, imaginem e construam juntos o entendimento da realidade em que vivem.
3-Outras formas de divertimento
A resposta (a) afirma que a brincadeira é “uma das formas de nos divertir”, isso significa, que não é apenas a brincadeira que proporciona a criança um estado de divertimento. Acreditamos que existem muitas outras formas de a criança se divertir, como por exemplo: o jogo, assistir TV etc...
4) O que é jogo para você?
a. É a maneira de aprender a competir.
b. Para mim, são dois times que batalham para ganhar.
c. Esporte em grupo e individual é uma diversão.
d. Jogo é uma diversão que gostamos, os meninos gostam de jogar futebol e as meninas dominó.
CATEGORIAS
1-O jogo sendo confundida pelo esporte
Percebe-se nos relatos de que o jogo está sendo confundido pelo Esporte, apesar de possuir regras, o jogo não é um esporte a qual segue as regras do sistema capitalista, o jogo é produtivo, fora do sistema capitalista. Segundo HUIZINGA apud SILVA (1999:186) conceitua jogo como “uma atividade não séria, mas que envolve uma certa dose de concentração, uma tensão permeada de magia, mistério e fantasia, logo a seriedade sem a sisudez, a tensão e a pressão do mundo produtivo do trabalho”. O Esporte sim, é uma atividade que contém regras, a qual deve ser cumprida para rotular o vencedor e o perdedor. A conseqüência da prática esportiva faz com que os alunos se tornem oprimidos, alienados e acrítico. A criança desde cedo é moldada para se adaptar ao mundo de competições, concorrências, onde passam a acreditar que sempre haverá no final da batalha, um que se sobressairá e se tornará o melhor o vencedor.
2- Estereótipos gêneros nas brincadeiras
Uma das crianças, rotula as diferenças de jogo praticadas por meninos e meninas. O menino futebol e a menina dominó, isso significa dizer que a sociedade cria um estereótipo de gênero, através de diferença na educação dos pais entre meninos e meninas, além das influências que as mesmas sofrem dentro da sociedade durante o seu desenvolvimento, acreditando nos estereótipos criados pela sociedade.
5) Você tem brinquedos? São comprados ou você os constrói?
a) Sim, eu tenho brinquedos comprados como bonecas. Eu gosto de brincar também de casinha que eu e meus irmãos fazemos de madeira, o meu irmão constrói e eu arrumo dentro da casa.
b) Tenho bonecas, ursos e umas pecinhas de montar e gosto também de fazer casinha de barro.
c) Tenho bicicleta, bola, roller, e brinco de casinha, lá fora com barro.
d) Sim, tenho bola e brinquedos como carrinho que eu faço para mim, eu invento, acho uma rodinha e prego em um pau grande e brinco, agente pega três rodas e acha uma tábua e uma madeira e faz um carrinho.
CATEGORIAS
1- Construção de brinquedos.
Nos depoimentos acima, nos faz compreender de que a criança desenvolve sua imaginação e sua criatividade, através de construção de brinquedos. Isso faz com que crie uma certa auto-estima quando ela observa o resultado da construção de seu próprio brinquedo. Essa atitude vai contra os objetivos dos brinquedos eletrônicos, a qual funciona a base de uma pilha, que apenas apertando o botão, o brinquedo faz tudo, e para criança somente fica a olhar o brinquedo brincando. Isso acaba com a criação, imaginação e o desenvolvimento de qualquer criança. “... o brinquedo, objeto lúdico, é uma mercadoria de grande valor na sociedade de consumo. Sua forma fetichizada tem por finalidade reproduzir-se e aprisionar o lúdico e o ser social criança em sua realidade objetivada. Sendo assim, as crianças consumidoras são coisas que brincam com coisas”. (SILVA, 1999:163) Podemos afirmar de que as crianças pesquisadas, ainda possuem uma forma de se esquivar desses ditames através da conquista da liberdade de desenvolvimento com suas próprias mãos.
6) Gosta de estudar? Por quê?
e) Sim, para ter uma boa profissão e um bom futuro.
f) Sim, porque agente aprende muitas coisas.
g) Sim, porque sem estudo nós não conseguimos trabalho.
h) Sim, gosto porque eu quero ser alguma coisa na vida.
CATEGORIAS
1-O futuro em questão.
Percebe-se com os depoimentos, de que as crianças estão preocupadas com o futuro de suas vidas. Encara o estudo como uma forma de melhorar a situação em que se encontra. Essa preocupação com o futuro é uma conseqüência do sistema capitalista, ou seja, a sociedade não respeita a fase infantil, nega a identidade da criança e cria dentro dela uma preocupação somente com o futuro dela, como se esta fase não fosse tão importante como a o que ainda virá. “De modo geral , o que se observa na nossa sociedade, com relação à criança, é a impossibilidade de vivência do presente, em nome da preparação para um futuro que não lhe pertence”. (MARCELLINO, 1997:57)
2- O estudo como benefício próprio.
Uma das respostas, fala que gosta de estudar, porque aprende muitas coisas, é uma explicação diferente das outras crianças, pois está utilizando o estudo como um benefício próprio, para o presente momento em que vive. Achamos que é de extrema importância fazer com que os alunos se conscientizem de que o estudo não deve ser valorizado somente para o futura delas, mas sim para que compreenda a realidade em que faz parte.
terça-feira, 2 de março de 2010
Fotos Aula Inaugural Educação Física
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