Motricidade Fina: A coordenação visiomanual representa a atividade mais freqüente e mais comum do homem. Ex: desenhos, pintar, recortar, etc. discrição: inclui uma fase de transporte da mão, com seus três componentes objeto/olho/mão.
Motricidade Global: É a capacidade da criança, seus gestos, suas atitudes, seus deslocamentos e seus ritmos nos permitem, às vezes, conhece-la e compreende-la. Ex quando a criança brinca imitando cenas da vida cotidiana: fala movimentando-se, canta, dança ou o contrario, Põe-se primeiro a dançar, e o canto nasce ao mesmo tempo. Assim expressa, de forma simultânea, sua afinidade e exercita sua inteligência.
Relaxamento Corporal: a criança corre imitando os caminhões, os carros e rapidamente a saltar de diferentes formas, como galopar, subir em arvores.
A perfeição progressiva do ato motor: implica um funcionamento global de mecanismos reguladores do equilíbrio. EX: fatores de ação (vivacidade, força muscular, resistência... estes fatores desenvolve a motricidade espontânea, de acordo com a situação - problema exige o respeito a certas consignas que definem as condições tempo-espaço para solução da tarefa. Assim a criança se desenvolve passando por estas percepções.
Equilíbrio: É a base primordial de toda ação. Quanto mais defeituoso é o movimento, mais energia consome, pois estes gastos de energia poderia ser canalizada para outros trabalhos neuromusculares, com este desgaste inconsciente acontece o desequilíbrio e resulta a fadiga corporal, mental e espiritual aumentando o nível de estresse, ansiedade e angustia de individuo acontecendo assim ansiedade ou insegurança.
Esquema Corporal: a imagem do corpo representa uma forma de equilíbrio que, como núcleo central da personalidade se organiza em um contexto de relações mútuas do organismo e do meio; é essencial para regulação postural. Ex: satisfação de choro e de alegria, mobilizações e deslocamentos, sensações visuais e auditivas e esse corpo é o meio da ação do conhecimento e das relações. As organizações das sensações do próprio corpo em associação dos dados do mundo exterior.
Organização espacial: a noção do espaço é ambivalente, pois ao mesmo tempo, é concreto e abstrato, finita e infinita, envolvendo o corpo e o espaço – como o espaço que nos rodeia, finito enquanto nos é familiar, mas que se estende ao infinito, ao universo, e desvanece-se no tempo. O espaço está incluído em nossas sensações, resulta de menor experiência e aprendizagem ou constitui uma intuição imediata. Todas modalidades sensoriais participam na percepção espacial: a visão, a audição, o tato, a propriocepção.
Organização temporal: percebemos o transcurso do tempo a partir das mudanças que se produzem durante um período estabelecido e da sua sucessão que transforma progressivamente o futuro em presente e depois em passado.
Os componentes: organização temporal: a ordem e a duração que o ritmo reúne.
Lateralidade: o corpo humano está caracterizado pela presença de partes anatômicas pares e globalmente simétricas. Essa simetria anatômica se redobra, não obstante. Ex: escrevemos com uma só mão, os centros de linguagem se situam na maioria das pessoas no hemisfério esquerdo. A lateralidade é a preferência da utilização de uma das partes simétricas do corpo: mão, olho, ouvido, perna.
Desenvolvimento da linguagem: a linguagem nos possibilita representar as complexas abstrações que são o fundamento de nossa sociedade.
Pré-linguagem – inicia-se dos gritos do recém-nascido, responde ou estimula da mãe, expressam rapidamente toda uma gama de sensações, impaciência, dor, satisfação, inclusive prazer.
A pequena linguagem: aos 12 meses, uma criança pode adquirir de 5 a 10 palavras; aos 2 anos, 200 palavras, a compreensão passiva precede a expressão ativa. Ex: como totó para cachorro. 18 meses aparecem as primeiras frases, combinações das palavras-frases; de 3 a 4 anos é o falar do bebê.
A linguagem: é o período mais longo e mais complexo da aquisição da linguagem, caracterizado por um enriquecimento cada vez mais quantitativo, dos 3 aos 5 anos, de 1.500 palavras.
Motricidade especializada
Nível avançado/bem ajustado – terceiro estagio de aprendizado de uma habilidade motora, caracterizado pelo ganho que o atleta obtém da completa compreensão da habilidade. Nesse nível, a habilidade é desempenhada de maneira suave, contínua e altamente coordenada. O atleta coloca ênfase no refinamento e no ajuste da habilidade.
Estágio de aplicação – estagio da fase motora especializada que representa crescente percepção dos recursos físicos e das limitações pessoais. Mais habilidades complexas são refinadas e usadas em esportes oficiais e em atividades recreativas projetadas tanto para o lazer quanto para a competição.
Nível iniciante/noviço – o primeiro estágio de aprendizado de uma nova atividade motora, freqüentemente caracterizado por movimentos lentos, descoordenados e desajeitados, acompanhados por atenção consciente a cada minúcia da atividade.
Habilidades externamente compassadas – categoria de habilidades em que o atleta deve reagir a alterações nas indicações ambientais.
Nível intermediário/prático – segundo estágio de aprendizado de uma habilidade motora, caracterizado pela compreensão do atleta dos aspectos gerais da habilidade. A atenção consciente aos pormenores da habilidade diminui à proporção que a imagem mental da habilidade torna-se mais fixa.
Habilidades internamente compassadas – categoria de habilidades que requer reações fixas a um determinado conjunto de condições.
Estagio de utilização permanente – estagio de fase motora especializada que representa a tentativa de um indivíduo de reduzir sua participação em variadas atividades atléticas, selecionando apenas aquelas de que participe regularmente em situações competitivas, recreativas ou na vida diária.
Barreira de competência – dano ao desempenho de habilidades motoras especializadas bem-sucedidas, caso as habilidade motoras fundamentais maduras não tenham sido dominadas.
Habilidades motoras especializadas – padrões motores fundamentais maduros que tenham sido refinados e combinados para formar habilidades esportivas e outras habilidades específicas e complexas.
Estágio transitório – estagio de fase motora especializada que representa as primeiras tentativas de refinar e combinar padrões motores maduros.
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